sexta-feira, 30 de julho de 2010

Demorou, mas foi.

A Mentira só cresce... pois a verdade não aparece,
A Falsidade só aumenta... pois sinceridade não aguenta.
A Sacanagem fica latente... e isso difere agente.
A Palhaçada se torna real... e toda a manobra algo normal.

O Despreparo fica evidente... e tenta manipular muita gente. 
O Descaso fica pior... e atenção de ouro vira pó.
O Egoismo é gigante... e nada melhora assim como antes.
O Pessimismo é maior... não podia obreviver só com Amor.

Aliás perguto:
A paixão morreu?
O tesão morreu?
A adminiração morreu?
O respeito morreu?
O desejo morreu?
O querer bem morreu?
Se não morreu está em estado vegetativo.

Se todos fossem no mundo iguais a você.
Até eu desejaria mais longe viver.

Quem herda não furta.
Pau que nasce torto mija fora da bacia.
Cultura se ganah desde o berço.
Educação não vê quem é com o garçom, com o frentista ou com o gari.



(Postado dia 30 de outubro de 2010, escondido aqui)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

E.F.E.I.T.O. - De onde vem o nome das coisas

Era uma vez um homem chamado Igor, mas como era do nordeste brasileiro todos chamavam ele de Igo, era igo pra cá, igo pra lá... e ele ajudava todas as famílias da região, era pedreiro, encanador, eletricista, técnico informatica, carregador, como diziam por lá, fazia de um tudo.

Num triste dia Igor se foi. Bateu as botas e a cidade inteira com dor no coração foi em seu velório. Chegando lá o Padre falou palavras bonitas e no final foram enterrá-lo. Era a estréia do cemitério local, e o escrivão, analfabeto como a grande maioria da população escreveu em sua lápide: Aqui Jaz Igo.

Foi dai que apareceu a palavra Jazigo.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A Esperança sempre renasce.

Renasce das cinzas.
Ao amanhecer.
Te deixa com força.
Pra chegar e vencer.

Parece que surge.
Sempre na hora certa.
Mostra um novo caminho.
Pra chegar em sua meta.

Encontrada em conversa.
Dispersa e natural.
Num post, um e-mail.
Uma carta ou jornal.

Pode vir da amizade.
Num presente dos pais.
De graça ou também.
Custar dois reais.

A esperança sempre renasce!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

E.F.E.I.T.O. - Miseráveis e Medrosos desde de pequeno.

Miseráveis e Medrosos desde de pequeno. (Como deixar o país no limbo eternamente)

Acho que descobri o problema do Brasileiro e posso dizer que só pode ter sido um filho da puta de um americano que inventou canções de ninar pro nosso povo. Ou algum colonizador Português, Holandês, Francês, Espanhol, Inglês de merda que queria nos aterrorizar desde pequenos.

É incrível, mas nesses países as canções são todas com:

- "Dorme bem minha doce criança, amanhã será um dia feliz".

Isso deixa a criança esperançosa e querendo viver o dia de amanhã.

Emquanto nós, sub-desenvolvidos e bitolados cantamos para nossos filhos:

"Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de careta..."

- Quem trouxe esse boi filho da puta pra cá pra casa pai???
- Eu num vou dormir to com medo do Boi...

Vivemos em constante ameaça se não dormimos. Nossos pais indiretamente (pois não devem pensar nisso) criam esse medo, criam crianças ameaçadas por um Boi de cara preta, maldito.

Só podemos crescer com Trauma. E nos tornarmos cada vez mais submissos, aceitando tudo e abaixando a cabeça sempre.

Mas não é só a porra do Boi nào, têm também a malígna Cuca... Outra ameaça, outra maldade

"Nana neném que a cuca vem pegar, papai ta na roça mamãe no cafezal"

Quer dizer, dorme senão a cuca te pega enquanto seus pais estão trabalhando. E além de te abandonar ainda reforçam a pobreza.

Onde mais se aprende que:

Eu sou pobre, pobre, pobre. Pobre de marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre. Pobre de marré de si.


Para onde vai nossa auto-estima? como fica o espírito positivo?

Somos ameaçados e amedrontados desde o berço, só podemos crescer com medo.

Criamos crianças que cometem assassinatos e que aprendem que fazer o mau pode ser legal. Parece certos políticos que conhecemos, a criança se espelha em quem? No dono da boca de fumo, que vende bem, que tem carrão, que tem a mulherada, que distribui grana, que vive no ouro. E o que o muleque vai querer ser? Traficante porra. Dai não ensina o mal pra ele, tira joguinhos de tiro, tira arminha de brinquedo mas canta:

"Atirei o pau no gato-to-to Mas o gato-to-to não morreu-reu-reu Dona Chica-ca-ca admirou-se-se Do berrô, do berrô que o gato deu Miaaau!"

Que criança queremos criar? Uma assassina de gatinhos? E pra passar de gatinhos pra gente é um pulo. E ainda criamos uma mulher sádica chamada Dona Chica que se admira com o ato dessa criança. que ri e acha graça do pobre do gato.

Porque tinha que atirar o pau no gato? Porque tinha que matar o gato o que o animal fez? Cade a sociedade protetora dos animais fazendo campanha pra essa música se tornar crime?

"Vem cá, João!  vem cá, João!
Vem cá, meu bem, vem cá!
Não vou lá!  Não vou lá, Não vou lá!
Tenho medo de apanhar."

O Pai desse João devia espancá-lo todo o dia, deveria bater tanto que o muleque tinha um puta medo de chegar perto dele.

"Marcha soldado, cabeça de papel! Quem não marchar direito, Vai preso pro quartel."

Quer dizer, Marcha seu merda você é um cabeça de papel mesmo num manda nada e se errar ainda vai preso. Anda de cabeça baixa pois o serviço militar aqui é obrigatório.

"A canoa virou, Quem deixou ela virar, Foi por causa do (alguêm) Que não soube remar."

Pra que ensinar ele remar, pra que colocá-lo na escola, vamos reforçar o lado negativo dele e deixá-lo cada vez mais acanhado. Retardado você não soube remar e estamos todos molhados. Seu merda!!!

Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a dedurar e a condenar um semelhante!

"Samba-lelê tá doente, Tá com a cabeça quebrada.
Samba-lelê precisava É de umas boas palmadas."

O tal de Samba-lelê, ta mal provavelmente precisava ser hospitalizado, mas como vai dar gastos o pai dele prefere bater nele. Filho da puta de Samba-lelê que agora preciso levar pro hospital e perder o desfile da minha escola de samba. Esse Samba-lelê deve ser irmão do João.

Que alias é roubado constantemente seu alimento todos os dias com a fatídica canção que ainda ensina a criança a mentir dissimuladamente tirando o dela da reta e delatar outro mesmo sem saber se foi ele, pode ser que tenha nascido na época da ditadura essa, mais uma que nossos políticos aprenderam e bem:

"O (alguêm) roubou pão na casa do João.
Quem eu??? (você)
Eu não???  (Então quem foi?)
Foi o outro (outro alguêm)"

Sem contar as desilusões amorosas que ensinamos desde o inicio:

"O anel que tu me destes Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas Era pouco e se acabou..."

O cara foi um safado com a menina e ainda fizeram uma canção pra todo mundo saber. Ele deu um anel falso e de qualidade um tanto quanto questionável. E ainda por cima dizia que amava ela deve ter comido e largado...

Como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir dessa passagem anos a fio?

"O cravo brigou com a rosa debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente, A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio, A rosa pôs-se a chorar"

Como evitar que um casal saia na mão,  ou como os advogados preferem ás vias de fato com uma canção dessas? De desgraça conjugal, violência exacerbada e sadismo pois ainda vai se fingir de preocupada na hora da visita só pra provocar um ataque cardíaco no cara e finge-se chorosa...

Críamos a insatisfação e o medo de criar filhos, um medo de não ter futuro, colocamos em dúvida a sua possibilidade de criar um futuro.

"Passa, passa, passa três vezes...
O último que ficar tem mulher e filhos que não pode sustentar..."

Quer dizer se acostume pois ou você vai ser um desempregado fudido ou um fracassado que não consegue sustentar sua casa, isso depois da mulher passar na mão da galera, vai saber se o filho é teu.

É isso, depois dizem que o melhor do Brasil é o Brasileiro. Ou que não vivemos de pão e circo. As únicas alegrias são a seleção (quando ganha) e o bolsa família.

Vamos mudar o Brasil, vamos cantar outras canções de ninar...

(Escrito em Junho de 2006)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

E.F.E.I.T.O. - De onde vêm a Borda da Pizza?

Uma simples conversa entre amigos:
Você: - Existe alguma razão para se ter a bordinha da Pizza?
Eu lhe Respondo:
Eu: - Várias, mas todas pouco convincentes...
Você intrigada com a possibilidade de múltiplas respostas pergunta: - Nossa me diz então?
Eu começo então a enumerar...

Um, porque segura o molho de tomate pra ela assar.
Dois, porque não deixa o suave queijo derretido escapar.
Três, não deixa o forno a lenha sujar.
Quatro, sobra pro amigo dos frescos engordar.
Cinco, para os chatos contar quantos pedaços você comeu.
Seis, porque têm que ter mais uma coisa para cobrar sempre que rechear.
Sete, para vender mais com molinhos e tirar o dinheiro seu.
Oito, pro garçom na hora de servir ter um lugar pro dedão apoiar.

Mas depois de muita pesquisa cheguei a conclusão de que a Borda da Pizza foi criada para ter como servir mesmo.
Imagina o garçom enfiando o dedo no seu queijo?
Ou com a unha cheia de calabresa moída.
Nojento não? Então inventara a borda pra ele ter onde segurar. Coloca-se o garfo, colher ou afim embaixo da massa e mete o dedão na borda.

Por isso, preste atenção se seu garçom não serve segurando na borda antes de comê-la.
E desconfie dos homens que não comem a borda, pois provavelmente esse pitbull é lessie.


Trecho tirado do Livro: Pizza, Comida sem vergonha!
Mais um fasciculo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível

E.F.E.I.T.O. - Cueca, que nome é esse?

No ano de 1740, morreu o Sr. Carlos VI.


Tudo bem mas quem era esse filho da mãe?

Nada mais nada menos que o Rei da Prússia* que com sua morte deixou-se extinguir a linha masculina direta dos Habsburgos nas terras da Áustria.Como bobo os ricos não são com uma então indecente sanção política conseguiu deixar para sua filha, Maria Teresa suas terras e o domínio da Prussia.

Apesar de todo o imbróglio diplomático causado por sanções escusas, a Baviera, não reconheceu o dito documento, brigou, e pôs inicio a Guerra da Sucessão da Áustria. Isto é, após as duas primeiras guerras da Silésia. Baviera e França aliaram-se ao novo rei da Prússia, Frederico II, e este, em rápida campanha, conquistou a Silésia, enquanto seus aliados franco-bávaros tomaram a Boêmia e ocuparam Praga, com o apoio da Saxônia (e ainda dizem que não era uma festa...).

Em 1742, Maria Teresa faz a paz de Breslau com a Prússia, renunciando a Silésia e continuando a luta com seus outros inimigos, já aliados à Inglaterra. Eis que chegamos ao centro de nossa história.
O Sr. Rei da Prússia, Frederico II, mais conhecido como Fredôncio, marionete de Dona MaTê, inventou o artefato que homens no mundo todo utiliza entre seu corpo e suas roupas dos membros inferiores. A Cueca.

Mas porque foi inventada? Porque esse nome?

Dona Matê não suportava as fétidas roupas de seu marido Fredôncio. Empestiadas com o cheiro de merda, pois o mesmo não se limpava com as tais folhas de árvore pois lhe davam alergia. Então Dona Mate deixava-o no cavalete pois não deixaria seu corpo límpido e branco como a neve ser tocado por restolhos de seu marido.

Assim sendo após alguns testes Fredôncio com a ajuda de Jeja Rousseau (um amigo francesinho do Rei que o influenciava, metido a pensador, mas de dotes costureiros de primeira) lhe fez o primeiro esboço dessa roupa íntima masculina. Mas não poderia ser chamada assim “Roupa Íntima Masculina”, pois isso não era um nome para o Rei. E como pensador que era Jeja Rousseau decidiu pensar (dar uma cagada). Vestiu o artefato e foi ao cagatório.

Lá deixou os pensamentos fluírem para fora de si e como um acender de lâmpadas pensou no que seu amigo tinha lhe pedido e no que estava usando.
- Preciso de uma coisa para tapar meu Cú sujo.
O Francesinho Gay (desculpem-me pelo conceito), ficou enojado e fez uma cara pensando sem expressar em alto e bom som.
- Eca, que rei porco.
Nessa hora ele se ergueu ainda enlameado pelas fezes que lhe escorria pelas pernas e disse:
Cu-Eca.. que nojo...
O Rei ouvindo ao longe aquilo achou bárbaro a rapidez de raciocínio de seu colega e logo adotou o nome:
CuEca. Utilizado até os dias de hoje.


Trecho tirado do Livro: A moda dita pela Dona da história...
Mais um fascículo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível


P.S.: Dona Matê o largou pois achava aquilo coisa de viado... dormindo com todos os palacianos e deixando que o Rei ficasse com seu pensadorzinho.. provocando invasões e divisões em suas terras.

*Prússia: A terra dos prussos do Báltico (naquilo que hoje é parte da Lituânia, o distrito da Rússia Kaliningrado e o noroeste da Polónia

E.F.E.I.T.O. - Garoto de Programa

(Nossa vida em linguagem de programação)

Comecemos
Assim, nós lerdos entendemos.
Declaramos todas as variáveis.
Termos iguais por vezes infindáveis.

Efetuamos a primeira impressão na tela.
Pois como poderíamos traduzir o sentimento sem ela.
Guardar o pensamento
Se não têm memória pode ser lento.
Mas usamos a variável acima proferida.
Para nos ajudar nas pesquisas e contas seguidas.

Vêm o primeiro Se, e depois vem o então.
Mais abaixo saberemos o que virá no senão.
Caso eu escolha isso, caso eu escolha aquilo.
São simples opções que devemos fazer tranqüilo.

Tudo se faria com uma variável booleana.
Como quando decidimos se vamos ou não pra cama.
Mas ficamos perplexos com essa complexa precisão.
Tudo não passa de um simples sim ou não.

- E o talvez? E o quem sabe? Me pergunta um estranho!
É um simples conjunto de sim e não, soldado a estanho.
Sempre teremos duas rotas a tomar.
Mesmo a pergunta não sendo singular.

Não passa nada de um caso.
Onde unimos perguntas ao acaso.
Quando se quer saber quanto é? Comparamos.
Mas no fundo apenas otimizamos.

A pergunta é porque não contamos um-a-um.
Pois isso não é ser inteligente, isso seria comum.
Então inventamos um novo jeito de fazer o mesmo.
De cobrarmos novamente e ter mais uma vez o peso.

Peso do ouro, suado e conquistado.
Peso da vitória do objetivo alcançado.
Merecimento de descanso  de um trabalho feito.
Já não me preocupo, vou para meu canto e lá me deito.

Pausa momentânea pra melhorar o processamento.
Pois não podemos abusar o hardware não pode dar defeito.
Nosso corpo assim precisa de um contentamento.
A memória está cheia precisa que alguém de um jeito.

Limpamos a bagunça, zeramos os contadores.
Torcemos para que agora não tenhamos mais dores.
Que funcione de primeira pois não queremos sair.
Com a bunda na cadeira sem ter pra onde ir.

Ficamos esperando a resposta aflitiva.
Seria bem melhor ter ido em comitiva.
Dizer que estamos atentos aos problemas do cliente.
Se mostrar animado, inteligente e competente.

Não precisamos de horas a fio.
Basta pensarmos como seu fossemos o usuário.
Se esperássemos naquela sala vazia e com frio.
O trabalho depois do horário.

Não podemos esquecer das entradas e saídas que isso dará.
Nem dos efeitos negativos que nos proporcionará.
Queremos o melhor para viver do bem comum.
Sei o que deve ser feito, devo abrir meu peito, ir lá e Bum.

Matar os problemas como quem pisa na barata.
E guardar os restos, os erros, pra mostrar sua pata.
Explicar o que houve ser claro, mas sutil.
Antes que o cara nos mande para a rima...

Não usamos mais "ir para", preferimos objeto.
Criamos atalhos e métodos, mas não deixamos nada aberto.
Programa aberto e sem proteção é um perigo.
Agora pode ser bom, mas pode se tornar inimigo.

Roubando-lhe horas de trabalho a fio.
Podemos acender nosso próprio pavio.
Mas pra que ter janelas e portões a te prender.
Se queremos ficar sem muros e paredes a nos deter.

O Software Livre é a Anarquia do Virtual.
Num mundo de descobertas a todo instante, o Mundo Digital.
Nele as regras são ditadas, por quem sabe mais.
Mas pode ser compartilhada ou não somos todos iguais?

Não sei se coloco um segredo alguma criptografia.
Pode ser que escolho um aberto e aberto pode ser fria.
Preciso chegar terminar e declará-lo final.
Preciso sair fechar as heranças e chegar no principal.

Na alma desse programa, no porque de ele existir.
Não pode ser um drama, não vão me coagir.
Preciso do prazo e é curto, não me tire atenção.
Senão estoura essa bomba, que está na minha mão.

Pra ser direto e claro é preciso ser binário e real.
Paremos de ser inocentes ou crianças na hora do ciao.
A vida pode ser escrita em linguagem de programação.
Pois ela é um eterno conjunto de sim, com outro tanto de não.

E.F.E.I.T.O. - Me diz o que é o Amor?

Me diz o que é o Amor?
Se fosse fácil havia fórmula.
Se fosse simples não haveria dor.
Se fosse rápido um ano não passaria como uma Hora.
Me diz o que é o Amor?

Agora o que não é o Amor.
Esse eu sei lhe dizer.
O Amor não é o apenas depender.
O Amor é dividir e sim, esperar receber.
Sem cobrar e por vezes conceder.

O Amor não é o viver em função de alguém.
Mas saber que esse alguém quer atenção.
Quer carinho e quer compreensão.
Quer bronca na hora devida.
E aplausos nas honras recebidas.

O Amor não é ser dono.
Não se precisa perder o sono.
Não se precisa viver preso.
Mas sim manter o desejo.
Querer estar sempre ao lado, do alguém desejado.

O Amor não é ciumento.
Não empaca como um jumento.
Escuta e fala no tempo certo.
Mantém a atenção por perto.
Não espera, não é reagente e sim perpetua como uma corrente.

O Amor não deve ser possessivo
Não pode te deixar paranóico.
Nem se sinta tão heróico.
A uma simples conduta.
Uma resposta a um pedido de ajuda, por muitas vezes mútua.

O Amor não pode ser sozinho.
Não deve ser triste, têm que ter caminho.
Não deve ser sol, nem lua.
Deve ser declarado, em casa ou na rua.
E sempre estar na boca e no coração, na mente manter a paixão.

O Amor é...
Um negócio, uma coisa, um treco estranho de se falar.
Mas uma coisa, podemos ter certeza:
Saberemos o que é o Amor, quando tivermos que Amar...