Esse jeito é meu veneno.
Quase sempre que me empenho
dessa forma, eu me machuco.
E por vezes nem me escuto.
Sou afoito, sou instante.
Sendo direto ou mais elegante.
Quero muito tudo agora.
Do meu jeito, da minha forma.
Mas depois que a maré baixa.
Essa cama não me encaixa.
Vem mais forte a angústia.
Nessa noite fria e murcha.
Não entendo por que faço assim?
Por estar dependente dentro de mim.
Me exponho uma chata posição.De moço carente, sozinho e pidão.
Pior fica depois que percebo.
Como ainda quero, ainda desejo.
Abraçar, dar carinho e ficar te beijando.
É esse veneno que estou te falando.
E continuo bebericando...
Brincando... brindando...
Afinal, o ditado válido nessa hora:
é "O que não mata engorda".
Não matarei meu Amor Nunca!
Daniel Bronzeri Barbosa (06/12/2010)