domingo, 12 de dezembro de 2010

Rio da infância

Tinha um rio.
Que passava aqui.
Ele sumiu
Nunca mais vi.

Nele eu nadei.
Quando podia.
No inverno, "pesquei"
No verão, "só alegria".

Um dia tristonho.
Ele desapareceu.
Que medo bisonho.
De perder o que não é  meu.

E a minha saudade.
Aparece no verão.
Quando fico a vontade.
Brincando só com o irmão.

Ah que tempo bom.
Que não volta mais.
Não esqueça do som 
Esperança é quem faz.


Daniel Bronzeri Barbosa (12/12/2010)