quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Borboleta...

Borboleta, 
deitada e aberta
batendo asas 
sem voar.

Toda encharcada, 
com lábios túrgidos,
e eu bem experto
vou te beijar.

Chego com gosto
tudo bem exposto
quero agora
para me saciar.

A língua úmida,
por vezes rígida
sempre lânguida
nunca tímida.

As mãos bobas,
quebra o anseio
sobe pros seios
a te tocar.

Seu corpo arqueia,
me puxa o cabelo,
em seu desespero,
vou delirar.

Não paro, 
não peça,
pois minha promessa
eu vou alcançar.

E mesmo depois,
de tudo acabado,
com o rosto melado.
eu vou me deitar.

E bem satisfeito,
te puxo e encaixo.
num simples compasso.
Pra recomeçar.


Eita que isso num para...



Daniel Bronzeri Barbosa (24.08.2011)