quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Anarquista as vezes... utópico sempre!

Infelizmente não se dá pra viver nesse mundo de forma livre, por mais que tentemos, não dá.
A sociedade é vulnerável. Qualquer idiota eloquente toma o poder e ultimamente qualquer idiota eloquente põe quem quiser no poder.
A sociedade clama a pena de morte, o apedrejamento, a distinção social, mas não se coloca no lugar do morto NUNCA!
A sociedade é preconceituosa, com tudo e com todos, com a loira que deve ser burra, com o preto que deve ser ladrão, com o rico que deve ser herdeiro, com o pobre preguiçoso, com o trabalhador que deve ser puxa-saco, com o porteiro que deve ser acomodado, com a doméstica que deve ser limitada, com o instalador que não quer nada com nada, com a diretora que deu pra alguém pra chegar lá, com o jogador de futebol que é um folgado, com o poeta que é um vagabundo, com o político que é corrupto... todo mundo é alguma coisa e sempre coisa ruim.
A sociedade não liga para o certo e acha bacana fazer o errado. Existe certo e errado? Ela acha bacana levar vantagem sobre outro igual, acha bacana receber troco a mais, acha interessante ver filme pirata, acha bonito furar fila ou ter uma carteirinha de meia entrada...
A sociedade não quer votar, a enorme, esmagadora maioria vota por obrigação, vota porque tem que votar, vota porque pode ser que precise do canhoto de votação quando apresentar documentos, mas na primeira oportunidade não vota.
A sociedade é morna, não participa de reuniões, encontro e discussões para melhorar ela própria, não se interessa, opina apenas no lógico, observa apenas o que está apontado nos meios massivos de comunicação. A sociedade sabe o que passa na Globo, não só porque ela tem uma força, mas porque acostumou-se a não mudar, não sabe dos jogos panamericanos que bate a nossa porta, não sabe dos pré-olímpicos, não sabem os porques de sansões depois de muito tempo a um shopping, não sabe o porque de liberações escusas a construções inapropriadas.
A sociedade acha absurdo o que apontam como absurdo, mas uma criança no farol é opção da criança ou filha-da-putagem de uma mãe desleal, um mendigo, pedinte ou morador de rua é opção do mendigo não é um absurdo, o drogado podia não se drogar, o bêbado podia não ter dado o primeiro gole.
A sociedade é cega. É surda. É muda. É leniente.
A sociedade é injusta, e reclama dessa injustiça que ela mesma provoca nela mesma.
Do jeito que está, nunca aceitarão um "espírito livre", independente da data de nascimento, se criança, adolescente, adulto ou idoso. Nunca aceitarão uma felicidade exacerbada, criticaram o sorriso de bom dia, o abraço de até logo.
A sociedade desiste de melhorar, desiste dela mesma, desiste dos seus, na ansiedade de que um novo dia comece.
A sociedade se esconde nas diversas religiões, que suportam o fardo da mudança milagrosa. Que dão a vida depois da morte, que prometem o céu ou o inferno, que lhes dão as não sei quantas virgens (e gente, eles dizem virgens, não mulheres virgens einh, homem bomba, vai chegar 40 negão louco pra te enrabar e você vai dizer que não te prometeram isso hehehe), promete o reino, casa, comida e roupa lavada, num lugar desconhecido. Te prometem viver com o panteão. Quem disse que isso é vero?
Não se aceita a desordem e para isso limita, pune, oprime, coloca na escola, coloca no escritório, cria regras, limita o tempo, exige sucesso, cria discórdia e destila o medo.
Por isso não me pergunte o que eu acho de você ir viver em Paris pois vou te mandar pra Puta que pariu.

Até.

Dan

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Me fortaleça ou me esqueça!

O que não me mata.
Que me fortaleça.
Quem não me gosta.
Sai e me esqueça.
Quero ter quem me Ame.
E ao meu lado quem me chame.
No meio da noite depois da febre.
Que veja se estou melhor.
Que mesmo eu mal me faça alegre
Que não tenha respostas de có.
Me parabenize pelos meus acertos.
Que conheça meus erros.
E nunca os ignore.
Não quero focas cegas batendo palmas.
Quero Amor, Carinho, Calma...
Sentir a saudade refletida em um rosto.
Sentir o gosto do choro da alegria.
A vontade de viver mais um dia.
Como se esse dia fosse sempre o último.
E o colo quando fico confuso.
Medo de ficar sozinho no escuro.
Ou de não dar conta de transpôr obstáculos.
Como as pedras e montanhas tortas.
Que se não pulo, passo em volta.
Mas dou um jeito de seguir adiante.
Seguir radiante.
Viajante da vida.
Passageiro do meu presente.
Cavalgando a caminho do futuro.
Em uma auto-aeronave espacial.
Que cruza as galáxias, os mares.
As terras, pradarias e lugares.
Que irei com alguém especial.
Sim, o que não me mata.
Me fortalece.
E quem não me gosta.
Por favor me esquece...

Beijos
Leinad Johnes

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Quem não muda, muda...

”Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”

Hora cozinho, hora como.
Uns dias prefiro a florida primavera.
Nos uma cromática tarde de outono.
Não prefiro dormir.
Mas as vezes morro de sono.
Adoro Sexo, mas as vezes quero Amor.
Que atire a primeira pedra.
Quem nunca sentiu prazer na dor.
Hora estudo e devoro livros.
Hora não quero nem pensar.
Um dia me deixo ser seduzido.
No outro saio pra caçar.
As vezes ousado e metido.
Outras tímido até no olhar.
Quando faço, completo, consigo...
Quando não foi o que tinha que dar
Acredito em tudo que digo.
Mas as vezes tenho que me duvidar.
As vezes agudo, outras obtuso.
Mas sempre confuso no Amar.

Dan

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Pearl Jam Twenty



Demorei, mas achei... quem viu no cinema, viu. Quem não viu... feche com um grupo, alugue o filme e curta.

É MUITO BOM.

Bacii per tutti quanti.

Dan

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

kick-my-ass :: A Rede Anti-social


Essa será a rede

Todo mundo que entra está automaticamente conectado a todos que já estão em outras redes conectados a você, mesmo que ele não esteja cadastrado.
Sua função é chutar a todos e ignorar as frases, fotos e fatos dos demais clicando no botão F - Foda-se.
Para entrar basta preencher um cadastro, ninguém te convidará.
Quanto mais pessoas você chutar, mais anti-social você será.
Menos convidado para festas e eventos você será.
Menos você terá que sair de seu casulo.

Você começará como O Cara ou A Minha e isso é uma merda em nossa rede. O Cara é o amigão do trabalho o pular da escola, o admirável neto da família. A Mina é a gostosona do trampo, a gostosona e popular da escola, a sobrinha gostosona, popular e inteligente da família.

Se chutar 50% das pessoas você tornarse-á o social ou a socialite. O cara (com c minúsculo) que é bonzão mas esconde, que aparece nessa ou naquela entrevista, que se sente a vontade em qualquer festa, mas quadno está com o povão da suas quebradas. A socialite (com s minúsculo também) é a aparecidinha, que ninguém dá muita bola, mas que nunca está sozinha, está sempre atrás de uma Mina e querendo dar pro Cara.

Depois subimos para os coadjuvantes, denominados réles mortais para os Caras, as Minas, o social ou a socialite. Não tem sexo definido ou distinção, faz o que quer e quando quer na maioria das vezes, mas não passa feio ao conceitinhos, não diferencia-se nem na classe social, na AAA é a pessoa que ralou pra chegar lá, diferente de herdeiros e sortudos dos quesitos anteriores, na classe média é o cara que sempre tinha boas notas, tem um bom emprego, casou com uma coadjuvante e tem coadjuvantinhos... quando dá para perder o caráter é o que toma no cú no emprego, que engole sapo, que fica estável como um grande e confortável balde de água morna. Quando da classe baixa também é empregado, as vezes fudido, sempre com uma dívida, sempre com um problema, com dor de cabeça, alguma doença na família, reclama de tudo, mas se diverte com os filhos e acompanha a novela.

Subindo mais um pouco na cadeia anti-social chegamos aos Nerds, mas Nerds, Nerds, não os Geeks descolados que se encaixam em social. Os Nerds, que ficam dias jogando, escrevendo, pilhando besteiras em redes sociais, fãs de ficção, música onomatopaica e assim vai. Essa pessoa geralmente é distímica, ou seja adora um drama, depressívo leve, mas contundente, está a um passo do auto-flagelo, mas não tem coragem (ainda) para tal. Vive quase sempre sozinho, mas consegue ir em locais com pessoas se isolando mentalmente, lembra da professora falando "corpo presente, mente ausente" é isso ai que acontece. utiliza-se de subterfúgios para tal mais uma vez não tem sexo definido, mas caracteriza-se por ser encontrado mais em homens, que são menos corajosos de acabar logo com isso. Mulheres são prática é pa-pum...

E no último degrau, no topo de nossa casta está o Ermitão ou Eremita, resolveu se excluir do mundo, não quer sair da toca, de seu casulo ou de sua caverna. Tem repulsa a interações, seja humano-humano, humano-animal, humano-máquina, humano-a-puta-que-te-pariu... Ele quer ficar sozinho, sem nada nem ninguém por perto e fará de tudo para defender sua condição. Em 99,3% dos casos são do sexo masculino, muito complicado encontrar uma mulher que não queira interagir ou contar algo para outra, mas existe nesses casos a mulher está depressiva e muito bem vigiada para não cometer o suicídio.

E está lançada a nova rede kick-my-ass e o slogan será: kick-my-ass e foda-se o resto.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

6/9 - Parabéns

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A muitos e muios anos atrás.
Quando este que agora escreve ainda nem sonhava em nascer.
Dois jovens se entreolharam.
Se apaixonaram.
E assim digo:
VIVERAM FELIZES 
PARA SEMPRE
(até agora).

Pois é...
Quando se Ama,
supera-se o mar de lama,
supera-se de tudo um pouco
quando se tem Amor feito louco.
Persistência, querência,
constância e doação.
Quando se Ama,
aceita-se o sim, respeita-se o não.
Quando se Ama,
leva-se café na cama.
Se doa se entrega.
Não joga a bandeira,
não pede tempo ou trégua.
Se mantém um só,
querendo ser dois.
Vive-se o antes, o agora.
sonham juntos o depois.
Vivem em função do querer.
Do seu e do outro,
negociando pouco a pouco,
validando o bel-prazer.
Quando se Ama,
se Ama não tem jeito,
se não pode ser perfeito,
faz-se o possível,
torna-se incrível.
E mantém todo o Amor.
Na alegria ou na dor.
na saúde ou na doença.
E mesmo que a morte os vença.
Sabe-se por onde andou.
A quem sempre Amou.


Pai e Mãe
Claudio e Lia.
Meu porto seguro.
Com quem conto todo dia.
E disso nunca mais esquecerei.

Eu Amo vocês como ninguém entende.

Beijos

Dan


The Fun Theory

Muitos devem ter postado, outros tantos devem ter Facebookado ou Orkutizado, não esquecendo as twitadas, email-spammers e outras coisas mais.

Mas achei esse video MUITO BOM. E o site dos caras que mostra como o ser humano não liga de fazer exercícios se for para se divertir de verdade.

Uma iniciantiva bonita da Volkswagen, com excelentes aplicações de engenheiros, mostrando quão bela pode ser a implantação de uma ideia.

Baci per tutti quanti,

Dan

domingo, 4 de setembro de 2011

Conserto. O acerto do erro.


Erro.
Mas nem sempre vou errar.
O que tem pra arrumar conserto.
E não me envergonho ao tentar
Pois não tenho medo, disserto.

Se as vezes disperso não acerto.
Com música ou concerto no ar.
Eu mudo e miro, no alvo correto.
E de certo acerto um coração pra...
Amar.


Daniel Bronzeri Barbosa (04.09.2011)

Poésie Primavér (pour Fleur)

Saison d'amour
Couleur, parfum
Le goût sucré
Notre musique
Sens du bien
Flirts, sorts
Séductions
Émotions
Schémas désordonnés.
Temps enchantée

Et Le jour,
trouver l'amour.
Et nuit,
nostalgie.
Les jours de pluie,
paresse.
Et Les jours avec lumiére,
Fleur!


DanBB (4.9.2011)

Pra melhor estilista que eu conheço, minha priminha Mainá e sua equipe.

Dias Completos

Pro dia tornar-se completo.
Independe de ser bonito.
Pode estar cinza.
Pode estar encuberto.
Independe com quem fico.

Nesse dia completo.
Nos Rodeamos de pessoas.
Sentimos o Amor perto
Mesmo só e à toa.

No dia completo.
O tempo é inteiro.
24 horas do chão ao teto
ou 30 segundos
de Amor verdadeiro.

Se o dia completo.
Te faz caminhar.
Não seja discreto.
Sai e grite pro ar.
Que o dia completo.
Chegou pra ficar.
(Foi feito pra Amar)


Dandan Johnes (04.09.2011)

sábado, 3 de setembro de 2011

O Que Eu Também Não Entendo

O Que Eu Também Não Entendo
Jota Quest



Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos
Traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo

Amar não é ter que ter
Sempre certeza
É aceitar que ninguém
É perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo
E não precisar fingir
É tentar esquecer
E não conseguir fugir, fugir

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém
É por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito
Mas com você eu posso ser
Até eu mesmo
Que você vai entender

Posso brincar de descobrir
Desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos
E até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você
Eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer
Eu também não sei
Afinal, será que amar
É mesmo tudo?
Se isso não é amor
O que mais pode ser?
Tô aprendendo também

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém
É por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito
Mas com você eu posso ser
Até eu mesmo
Que você vai entender

Posso brincar de descobrir
Desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos
E até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você
Eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer?
Eu também não sei!
Afinal, será que amar
É mesmo tudo?
Se isso não é amor
O que mais pode ser?
Estou aprendendo também

Nada com nada???

Quero agora ver teu riso.
Não apenas isso
Não um só.
Quero também um beijo.
Quero não. Pre-ci-so.
Ou até mesmo desejo.
Desejo muito seu beijo.
E seu precioso sorriso.

E se estiveres por perto.
Me dê um abraço.
Que eu me desfaço.
E não me disperso.

Espero até tarde.

Esperto te espero.
A vontade desperto .
E mato a saudade.

E na matemática
Faço contas pra dormir.
Canso de pra mim mentir.
Pois requer muita prática
Perdida na confusão da gramática
Perdido por me iludir

Dou risada do nada.
Ou será de lembranças.
De minhas ricas crianças.
Que deixam toalhas molhadas.
E brincam fazendo bagunças.
Que terei que arrumar...

É...
nada com nada.
Palavras soltas.
Pensamentos misturados.
Escritos impensados.
Paro pois é hora de ir.

Beijos, Abraços e um pisquinho.

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Todo Amor é inteiro.
Senão não é Amor.
Não é Amor verdadeiro.
De meio me basta a dor.
A dor de espreitar sorrateiro.
De janeiro a janeiro.
Escondido no corredor.
De um novo lugar, estrangeiro.
Me sinto perdido solteiro.
Solteiro por Amar sem Amor.


Danibron Silver