quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sonhos Coletivos

Em todo grupo um sonho.
E em todo sonho um voar.
Voando alto me encontro.
Me encontro de vez a cantar.

Se todos acham um canto.
Eu canto pra não calar.
E calo mudo e  um pranto.
Choro alegria de estar.

O pensamento é utópico.
Utopia é loucura no olhar.
Se olho apressado me pico.
Picada de abelha a zoar...

No consciente coletivo.
Coleto seu pólen grená.
Vermelho é a cor do menino.
Que jorra meu sangue no ar.

Como se ouvesse pedido.
Perdido a luz do luar.
Ilumina amantes bandidos.
Livres pra poderem Amar.

Agindo apenas no instinto.
Insisto ao seu lado deitar.
E pouso ouvindo o gemido.
Das ondas que batem no mar.

Em todo grupo um sonho.
Eu canto pra não mais calar.
Se olho apressado me pico.
Jorrando meu sangue no ar.

Como se ouvesse pedido.
Insisto ao seu lado deitar.
Voando alto me encontro.
Com as nuvens que estão a plainar...


Daniel Bronzeri Barbosa