sexta-feira, 29 de junho de 2012

Paz e Amor, seja pra quem for.

Os homens se matam.
Pois desconhecem o Amor.
Se não plantarmos carinho.
Só colheremos a dor.

Se prezo viver em sociedade.
E quero pessoas onde eu for.
Nao posso me prender a vaidade.
E me posicionar como observador.

Tenho que ser mais janela.
E bem menos atirador.
Proteger nossa integridade.
Respeitando o opositor.

Defender liberdade e igualdade.
De boca cheia e sem pudor.
Salvamos a amizade.
Em vez de armas, palavras.
E muitos gestos de Amor.


Daniel

tempo

O tempo,
pai da prudência.
Da paciência vizinho.
E da ausência inquilino.

Esse tempo,
que traz descontentamento.
Sustenta a angustia.
E nos deixa indecisos.

É o mesmo tempo,
que dobra a esquina.
Engana menino ou menina.
Com seu temperamento.

Tempos de mudança.
De dança muda.
Com relevância.
De eterna esperança.

Tempo de apostar.
De esperar o momento.
De cumprir juramentos.
De crédito dar.

Tempo que passa.
Tempo que some.
Tempo que paga.
Tempo que colhe.

Tempo.
Cuidador da vida.
Um segundo segundo.
Do primeiro que finda.

Tempo que faz o sol nascer.
A lua o céu percorrer.
E nós, meros senhores da terra.
Admirar e sofrer.

Tempo, estampado na cara.
Do pequeno que dorme.
Do gigante que cuida.
Do bobo que escreve.

Tempo, dono de tudo.
De todos.
Decisão que cabe apenas a ele.
Do início e do fim.

Tempo...
Tempo...
Tempo...

Me dê um pouco de ti.
Já que tens tudo de mim.

Daniel Bronzeri Barbosa
29.06.2012