sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Que? É comigo?

E seu conteúdo?
Ta tudo encima?
Ta treinada?
Catequizou?

Você quer ir fundo?
Quer vir de madrugada?
Saiu pelada?
Trepou?

Esse é o fim do mundo?
Acabou a conversa?
Perdeu a luta?
Arregou?

Você já disse tudo?
Chegou no fim da festa?
Pagou a puta?
Apelou?

Então não tem mais volta?
Isso é tudo que te resta?
Deixou a vaga?
Acabou?

Acabou!

O Beijo

Certa vez um amigo perguntou:
- Como se dá o beijo perfeito, como se ganha a mulher com beijo?

Na época minha resposta foi de um filho da puta:
- Com pegada, mas com sutileza, com paixão, com safadeza, mas com respeito. Beije-a como se fosse única o ultimo beijo que você vai dar!

Clichê e impossível, para alguém que te pergunte isso. Deve estar até hoje tentando.

Mas quem beija e gosta de beijar aprende um ou outro truque.

Aprende que mulher gosta de cena, gosta de charme, gosta da preocupação da preparação.

Que mulher gosta de se sentir desejada, de verdade e não tem como fingir tão bem sempre, sem realmente desejar.

Agora se fosse hoje eu diria mais ou menos assim...

Música rolando ("Beija Eu" ou Barry White, clichês que funcionam nessas horas), porta de casa semi-aberta, para o vácuo do elevador quando chegar desencosta-la. Luz da lua, já ela aberta. Ela entra você vai até a porta tira bolsa, sacola, blusa e repousa na cadeira (estrategicamente deixada limpa e desempedida para o repouso cauteloso de seus bens, você não quer uma paranóia de jogar as coisas dela), convenhamos que ela possa estar no telefone, tire com carinho da mão dela e  desligue, sussurre "você não vai se arrepender".

Enlace sua cintura com a mão esquerda e com a direita puxe-a para si, saiba se ela gosta de mão na nuca antes de fazer, mas se gostar não esqueça disso. Leve seus lábios ao encontro dos dela, não a engula, toque os lábios se ela se deixar levar de um leve apertão e tasque-lhe a língua. Não inteira, não acelerada, sentindo o gosto do ultimo café que ela tomou antes de vir pra casa. Pode até se mover, mas cuidado para não travar uma guerra de narizes, segure com os dentes levemente seu lábio inferior, morda seu queixo beije seu pescoço (não babe, não lamba, não chupe, muito menos faça marcas) beije e com as maos desabotoe camisa vestido ou tire a alça da blusinha.

Puxe-a pro sofá, sente-se, mas não largue dela, deixe ela de pé na sua frente, seja hábil para soltar-lhe o sutiã, beije seus seios, sugue seus mamilos, seja generoso e não esqueça que tem mãos, acaricie sua bunda e a parte de trás das coxas, não enfie a mão diretamente em seu rego ou procure a buceta, por mais tesão que ela tenha pode ser que ela queira ir ao banheiro antes. Beije sua barriga, abrace e aperte, provavelmente ela sentará em seu colo, suba o pescoço pode dar uma leve lambida, lamba seus lábios e a beije outra vez, mais demorado, mais atrevido, com mais força com as naos passeando em sua nuca, costas e nádegas.

Sugira o quarto e se prepare, mas não ligue caso ela queira passar no banheiro antes.

Beijos assim são bons, são baratos, são gostosos e rendem até 10 porções...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Poesias Fast Food!

Quem apressa a prece, paga o preço que merece.

Conta comigo cômico, como quando conto contos colossais.

Cem assentos soltos, sem sentido de sentar.

General que mente patente, não tem gente competente.

Diz trair a si mesmo distraído com o espelho.

Estar ai.

Antes que tudo aconteça.
Antes que o mal cresça.
Antes que a vida padeça.
Eu quero estar ai!

Mesmo que você endureça.
Mesmo que eu enlouqueça.
Mesmo que ela desapareça.
Eu quero estar ai!

Até que o grito ensurdeça.
Até que alguém me impeça.
Até que você me esqueça.
Eu quero estar ai!

Se a prece for feita com pressa.
Se na passagem ela tropeça.
Se a rua ficar longe a beça.
Eu quero estar ai!

E se não for para estar ai.
Não quero estar em lugar algum.

Danibron
29.01.2015

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O avesso do travesseiro.

Quando para de procurar,
você encontra.
Quando resolve fazer o certo,
você apronta.
Quando não quer mais escolher,
te dão opção.
Se quer diversificar,
não!
Quando precisa carinho,
percebe a dor.
Se é pra viver sozinho,
te cai um Amor!
Nos momentos mágicos,
vê a realidade.
Na presença ou chegada,
saudade.
Quando bate a fome.
ganha merda.
Se sente a vitória,
ganha a perda.
Se precisa de onda,
calmaria.
E no meio de um banho relaxante,
água fria.
Se espera o inverno,
faz calor de verão,
Se espera o sexo,
aparece um irmão.
No conforto do lar,
flor pinica.
Se era pra sair,
você vai e fica.
Quando pede o contrário,
flutua no chão.
Mas se quer a verdade,
traição.
Da doença do choro,
ao homem são.
Canto em um coro,
com a solidão.
Quando menos percebe,
mais sobra pra mim.
Se eu quero sumir?
Sim!!!

Eu, hoje!

Esperar!

Tudo que faço é esperar.
Esperar o fim.
Meu fim.

E não tem o que faça.
O sucesso será acabar.
Assim.

Sem mais nem menos.
Você descobre que já era.
Que o fim chegou.

E mais da seus credos.
Para ao menos apostar num recomeço.
Apostar no novo, de novo.

A liberdade de um corpo.
Que lhe é apenas uma morada.
Gorda, cheia e desgastada.

E assim espera!
Deixa a vida andar.
Até o fim di túnel.
Chegar ao fim da ponte.
Descer o elevador.
Sair do subsolo.

Acabou e tudo onde menos começou.

Tchau!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Oco

Vazio
Eco
Som
Voz
Vez
Bom
Beco
Reto
Seco
Quieto
Coreto
Correto
Começo
Discreto
Descrevo
Rua
Relva
Ruiva
Reza
Riso
Frouxo
Frágil
Risco
Rosto
Gosto
Beijo
Bunda
Bata
Besta
Saia
Justa
Mini
Blusa
Seio
Mostra
Rasga
Roupa
Vira
Corre
Chora
Ri
Venha
Aqui
Nessa
Toada
Brilha
Lua
Branca
Alva
Clara
Cheia
Alta
Intensa
Viva

Peito
Dor
Sofrer
Chegada
Parada
Amor!

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Então mudei!

Cansei da Matrix!
Então mudei!

Sai do mundo escuro, liguei a luz... Clic, existe luz no fim do túnel.

O melhor ainda nem tem mais túnel, apenas uma linda lua e um belo sol...
Chuva, vento, tempestade.
Neve, garoa, mentiras e verdades.

A volta de quem nunca fui, indo para não mais sair.
Vindo para ficar de novo. No novo luar, num breve respingar.

Com mil encantos. Com sequencias sem fim.
Sem medo, com receio, sincero, íntegro e integrado.
De etéreo a dor, que recebo como aprendizado.
De material guardo apenas o Amor!

Aceso e com erros de acento, acesso o sideral!

Pois se alguém lê, ele não é daqui!

Beijos mil...

Coloridos, Doces, Perfumados e Saborosos!
Nas bocas, bochechas, testas e nucas!

Dan

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Como se transformar?

Como posso virar algo que não sou?
Como se transformar, se reeducar, comer o que é bom?
Como deixar os vícios, evitar desperdícios, se reinventar?
Como praticar sacrifícios? Isso é mais que difícil! É um pouco matar!

Enveneno a alma! Minto pra minha razão! Finjo estar satisfeito, só que não!

Meu humor só piora, atropela a convivência, nem ao menos para a aparência dou enfeite.

Desisto pois assim é mais fácil. Me imponho uma guerra, sem trégua com a balança. E perco, diariamente perco a paciência pois o resto ainda esta aqui.

Roupas largas, pés doentes, dor no corpo. Ansiedade e vontade de louco.

Insegurança, peso e pressa!
Insano desprovido de pudor!

Não aguento e faz apenas 3 dias...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

2015

Que seja um ano melhor do que o que passou, muito melhor!

Diferente, instigante, corajoso, intenso, prazeroso, doce, colorido, perfumado, leve...

Um Ano com mais sim do que não. Com mais alegria, mais altivez, mais loucura. Ainda mais paixão, tesão, vontade e realização.

Com mais texto, menos pretexto, sem desculpinhas...

Que seja o melhor dos melhores, o maior dos maiores.

Que 2015 seja fodástico!!!