sexta-feira, 3 de abril de 2015

Sono

Mesmo não tendo nada o que fazer amanhã.
Preciso dormir.
Ainda que eu te ouvisse declamar suas besteiras.
Preciso dormir.
Estou cansada, quero fugir, fecho os olhos.
Preciso dormir.
Madrugada, você a falar.
Nessa toada não vou te escutar.
Sonho baixinho, respiro apertado.
E do seu lado.
Já vou escrever.
O que acontece lá fora ou na cama só diz respeito ao protagonista.
Vou.
E não voltou mais!