sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Encontro

Obrigado a todos que foram.
E a quem não foi também.
Quem se esforçou e deu um jeito.
Chegando de ônibus, de carro, a pé ou de trem.
Obrigado pelas lembranças.
E a velha conversa de bar.
De dar um abraço apertado.
E da saudade matar.
De quem lembramos muito.
Ou mesmo um pouquinho.
Mas que nos dão sempre lição.
Nos tratando com carinho.
Obrigado por me lembrar.
Como é tão bom ver os amigos.
E que o tempo não vai apagar.
Como é nos sentirmos queridos.
Obrigado por compartilhar.
Minutos, palavras e olhares.
E também por me lembrar.
Que não precisam lugares.
Pra gente se encontrar.
Sem perder tempo com detalhes.
E vale sempre ressaltar.
Que há outros cantos, outros bares!

sábado, 12 de setembro de 2015

Sonhando com o fim! (Ou cronicas de um covarde)

Mesmo quando me escondo, me acho.
Mergulho na loucura ou no escracho.
Conto verdade, se não, disfarço.
Vivo de prazer e rindo relaxo.
As vezes grito, discuto, despacho.
Também sei ficar leve, no espaço.
Onde a gravidade é zero, diacho.
Porque emagrecer mesmo, não faço.
Prefiro picanha ou pizza, não nabo.
Se tiver chocolate, me acabo.
Não jogo, não treino, não malho.
Sinto falta, perco tempo e não nado.
Invento uma desculpa e me desfalo.
E na sinuca, saio do buraco e vou pro ralo.
Escrever tem sido difícil, me calo.
Pensar então... Tem sido raro.
Não rimo, não canto, não vivo, paro!
Fujo, aponto pro queixo e disparo!

Fui!