quarta-feira, 21 de junho de 2017

A espera da viagem...

Você não é avaliado pelo o que você é ou fez.
Não conseguem e não acham possível te avaliar pelos resultados e conquistas.
Para o mundo você é o que você aparenta ser, o que você mostra naquele tempo e nas suas redes sociais.

Você não receberá justiça quando se sentir enganado, ludibriado, atingido...
Você receberá a lei. E aprenderá que ela é feita com o viés do mais forte, do mais poderoso e do mais endinheirado (que é o substrato do poder), então não espere justiça espere legalidade, coisas as vezes até opostas.

Mas o pior mesmo é achar que você será feliz. Tem gente que corre para alcançar a felicidade e não entende (e aparentemente nunca entenderá) que a felicidade é um estado de espírito, um momento que passa e mesmo que quando este momento for repetido de forma idêntica muito provavelmente não trará o mesmo resultado. Isso porque você já não será o mesmo da primeira vez. E grandes chances de micro-frustracoes, que afligiram sua confiança.

Igualmente é o Amor, a infelicidade, a tristeza e todos os sentimentos que vejo aqui.

Muitos tentam incutir nas pessoas, um mundo binário, ser ou não ser, pior, ter ou não ter (impossível não lembrar da propaganda da tesourinha, "eu tenho você não tem"...),  apenas para controlar melhor a manada. Te fazem acreditar que as diferenças são importantes, de cores, de valores, de conhecimento, de entendimento... depois lutam para ter igualdade. E quase sempre apontando o que é pior e não o que é melhor ou suficiente.

Confundimos o urgente com o importante. Criamos superlativos para ser muito mais ou bem menos de coisas que simplesmente são.

Vocês, humanos, que aqui habitam, são estranhos.
Se acham importantes e donos desse mundo.

Espero em breve conseguir partir, espero só curarem meus peixes voadores interplanetarios, arrumarem pedra sabão o suficiente para levarmos daqui que eu deixo esse lugar. Parto com a dor de ter desaprendido o que é harmonia e paz!

Beijos, abraços, língua e mãos!!!

Danibron

terça-feira, 20 de junho de 2017

Onde o abacaxi encontra o cego de bicicleta em busca de bauxita.

Me encontro entre quatro paredes.
Viver já não é uma alegria.
Estou perdido entre redes.
Nem vivo, só passo os dias.
Será que alguém ouve minha prece.
Outrem que não seja do além.
Parece que tudo padece.
A espera de ter algum bem.
Enquanto a cabeça adoece.
Me sinto perdido aqui.
Vontade de ir, logo cresce.
Não fico pois posso sumir.
Enquanto água cai no meu rosto.
Desgosto de não mais saber.
Se quero sentir no teu gosto.
A farsa, que esconde o prazer.
De tanto pensar sobre os dias.
Que estive tão longe daqui.
Me trazem ainda mais agonia.
De nunca mais lhe sentir.
No barro andarei macambúzio.
Rastejando muito devagar.
Tão longe e perdido em abusos.
Pregando o que não sei pagar.
O som que cá ouço destoa.
Gritos fortes, de um filme de terror.
Quem sabe o que sinto também doa.
Na pele de seu senhor.
Agora paro.
Saio.
Levanto.
E me vou!

Eu mesmo, hoje!

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Serve?

Cada um deita na cama que lhe cabe.
Sabe a dor que mais sofre.
Cada um deveria seguir o que lhe é prioritário.
E também aceitar que ninguém é igual.

Cada um tem um ritmo.
Cada um tem um humor.
Cada um tem uma necessidade.
Uma vontade, um sonho.

Cada um tem um desejo a realizar.
Cada um precisa de cuidados diferentes de outros.
Solicita um nível de atenção.
Tem ações individuais.

Cada um julga o outro pela suas regras.
Cada um com a sua moral.
Cada um com sua ética.
Cada um com sua corrupção.

E pra viver em sociedade?
Cada um tem que se cortar, se podar, se aparar, se dividir, se limitar...
Cada um se esconde como pode.
No cansaço.
Na barba.
Na preguiça.
Na arrogância.
Na imbecilidade que lhe é propícia.

Fodam-se cada um que leu isso.
Foda-se quem escreveu!

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Paquímetro pro Amor?

Amor, não se mede como o tempo.
Amor, não se mede com quantas vezes se diz eu te Amo.
Amor, não se mede com tamanho ou valor de presente.
Amor se sente e o que sinto por você não tem limites.

Amor não morre, não acaba, não fica fraco.
Amar é resoluto. É binário. É sim ou não!
Não existe "meio Amar", nem "já Amei um dia...".
Sabe que será eterno e que dura (não enquanto dure)

Quem Ama, Ama e será perene!