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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016

Amigos, 2017 se aproxima, e espero que seja um ano melhor, nada de apenas diferente ou parecido, mas que seja bem melhor do que esse ano que acaba em alguns dias.

2016 pra mim foi um dos mais complicados e estranhos em diversos pontos, mas não podemos Odiar um ano assim, só porque tivemos grandes decepções. Também há espaço para alegrias e é nelas que temos que nos apoiar, junto as nossas lutas, discussões e elocubrações.

Esse ano diversos amigos tiveram filhos o que foi fantástico, pois lembro da minha cara de bobo apaixonado quando tive os meus quando vejo o rosto deles, mesmo que a maioria seja por foto. Vejo suas mulheres que estavam lindas e resplandecentes no papel de Deusa, agora ainda mais lindas no papel de Mãe, embora algumas cansadas. Suas crias, lindas, todas amadas sem exceção, crianças muito bem vindas.

Vejo florescer um feminismo e uma defesa pelas mulheres sem igual, uma empatia pela dor e pelas agruras, pelo machismo incutido em cada um de nós, independente de gênero, um aumento da aceitação e a luta por dias melhores, por direitos iguais, por paciência e empoderamento (mesmo a palavra sendo estranhíssima). Força das mulheres não apenas pelas mulheres mas com o apoio dos homens, pela reconhecimento de igualdade. E com tudo isso vejo que as escolhas devem ser individuais, do que fazer com seu corpo, se deve ter criança ou não, a mulher não é como uma máquina de sorvete que nasceu para fazer sorvete, ela não é obrigada a ter filhos, muito menos a procriar e isso é normal SIM, o instinto materno não deve ter gênero, o cuidado com o próximo não deve ter gênero, a delicadeza, a fragilidade, a força, a robustez não devem ser etiquetas grudadas em homens ou mulheres, mas sim em pessoas e cada um escolhe o que quer ser, podendo mudar quando bem entender. Tem gente que quer viajar e por isso não quer bichanos, plantas ou filhos. Outros querem apenas as plantas, outros apenas os bichanos, RESPEITO, estamos falando de RESPEITO a vontade alheia, a escolha do outro!

Percebi que podemos ser diferentes, que conseguimos estar lado ao lado com quem pensa diferente, que mesmo quando fui incisivo em não aceitar certos pensamentos, ao menos aceito que o outro possa ter esse pensamento, entendendo ou não, não quero a morte do próximo, mas me reservo ao direito de não ser tão próximo assim e por este respeitar meu pensamento também posso o admirar, pois assim construímos um coleguismo necessário para romper barreiras da ignorância.

Cada vez mais as pessoas pensam no SER e não no TER, mais uma bandeira que defendo a tempos. O VIVENCIAR algo, do que PASSAR POR algo. O ESTAR mais do que apenas IR. O caminho interessa assim como a partida e a chegada, o todo deve ser percebido. Qualidade no lugar de quantidade, ter mais momentos bons do que apenas ter mais momentos. APROVEITAR!!!

Descobri que gritar, bater o pé (ou a panela) não adianta, desistir menos ainda, mais do que a formação (cultural, social, vivencial...) está no ensinamento que você dedica a cada pessoa que você gosta, Ama e/ou admira. Discutir é importante, conversar mais ainda, ter razão é apenas uma situação na qual você inclusive aprende menos então não deve ser supervalorizada. Mas é importante ter convicções, ter opiniões e igualmnete importante é dar o braço a torcer quando mudar sendo claro, não promiscuo ou canalha reinventando o passado. Reinvidicar é preciso, lutar é preciso, mudar o mundo é um objetivo, mas não adianta termos apenas a filosofia de quebradeira, precisamos implodir o sistema, ou seja de dentro para fora, precisamos invadir, precisamos estar lá não com um ou dois, com muitos, com a maioria, para ai sim falar mais alto, FALAR MAIS ALTO, não gritar, quem fala também ouve, quem grita geralmente coloca a mão nos ouvidos, fecha os olhos, cega.

A utopia deve ser um objetivo, que por ser utópico nunca será alcançado, mas por existir e termos como objetivo sempre buscaremos e a cada dia melhoraremos e já que é para ser utópico, que não exista ódio em nossas palavras nem em nenhum documento, seja por quem usa coisas diferente das que você usa, por quem torce para times diferentes dos seus, para quem acredita em pessoas diferentes das que você acredita (ou quer acreditar), vamos tirar o pessimismo e lutar por um mundo mais igual.

Lembremos sempre do legado de que coisas impossíveis são chamadas assim enquanto não acontece, como os Cavs serem campeões, os Cubs, o Brasil no futebol olímpico, que o exemplo de perseverança da Rafaela Silva, a longevidade da capitã formiga (nossa camisa 8), a crença de Thiago Braz, a coragem de Joana Maranhão, a força de Flávia Saraiva (nossa pequena notável) nos sirvam de exemplo.

É isso, que 2016 nos deixe mais aprendizados do que ódio. Que tenhamos aprendido com os erros e padronizado os acertos para repeti-los enquanto pudermos, que nao tenhamos medo de mudar e principalmente que renovemos nossos votos em Amar, nossa família, nossos amigos, nossa vida e principalmente a nós mesmos.

Beijos doces, coloridos, perfumados e estalados e um Feliz 2017 para todos!!!

Danibron