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sábado, 20 de outubro de 2018

Voa e me orgulha!

Eu queria segurar o tempo.
Evitar que os passarinhos cresçam.
Eu queria parar com o lamento.
De pensar em evitar que os filhos voem.
Um sobe no ônibus.
Outra entra na sala de embarque.
Sem perceber não dei conta
Sozinho ali olhando, da um baque.
Mas o egoísmo se esvai.
O orgulho me distrai.
E o sentimento de felicidade
Me invade.
Me divide, em choro e riso.
Em escrita de improviso.
Um me passa na força e na altura.
Outra me instiga pensar e cultura.
Discutimos política e vertentes.
Perco na quadra e no videogame.
Ganho na vida, sou sortudo.
E por isso, sou grato por tudo!
E vamos vivendo.
Eles crescendo.
Observando demais.
Eles nem olham pra trás.
Ainda bem, juro!
Pra frente é que se olha o futuro!
Filhos, nossa evolução desmedida!
Revolução prometida!

Dan

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

As vezes bate aquela saudade...

De ter eles do meu lado.
De só parar na porta pra vê-los dormir.
De perceber que estão respirando.
De medir o tamanho deles com o que ainda resta de cama.
Aquela saudade de quando você ouve algo e quer correr pra contar.
De quando assiste um filme é quer recomendar.
De dar colo, de fazer um carinho.
De tirar todas as preocupações deles, bater no peito e dizer seu pai sempre estará aqui pra vocês.
Bate aquela saudade de comer escondido juntos.
De levantar para ver se está coberto.
De buscar água de madrugada, reclamando, mas buscar.
De preparar o susto e esquecer de fazer Bú.
Aquela saudade que se mata a qualquer hora.
E mesmo fazendo dois dias é aquela mesma que dói no peito.
Por dar liberdade pra não ligar a toda e qualquer hora.
Mas deixa a aflição pra saber se está tudo bem.
Sempre bate a saudade. As vezes mais. Outras que não dá pra aguentar...
Filhos, eu Amo vocês!