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domingo, 13 de março de 2022

Fluidos

Será que já... 
trocamos fluídos?
Foram babados?
Quem sabe bebidos?
Me diga aqui...
trocamos fluídos?
Foram desejados?
Ou foram escondidos?
Ainda me lembro...
De que trocamos fluídos.
Alguns saudosos.
Outros esquecidos!
Me faz pensar...
Trocamos fluídos?
Talvez deixamos,
nos achados e perdidos.
Será que importa, (que)
trocamos fluídos?
Se preferir...
Não de ouvidos.
Pra lenga lenga
Trocamos fluídos.
Pois ao meu lado
Estás dormindo.
E agora pouco.
Trocamos fluídos.
Me deixa em paz.
Sai de zunido.
Não sai da mente.
Trocamos fluídos.
E ainda passo.
Despercebido.
Agora chega.
Estou contido



segunda-feira, 4 de outubro de 2021

O abraço e o beijo discutindo a relação...

Um abraço não cabe no presente
Não é empacotado
Nem tem que ser robusto
Mas é bom se for consistente.

Diz mais que um beijo
Mostrando menos desejo
Mas aguça a vontade
Se beijo aperta, abraço arde
(Ou seria a mesma parte)

O abraço aproxima mas não confunde
Diz oi, quero e saúde
Conforta e agrega
Ele pega.

O beijo é roubado
Abraço é dado
E beijo é objeto direto
Abraço é composto e complexo

Beijo é singular
Abraço é diverso
Um é regional
E o outro universal

No abraço você manda
O beijo você joga
Tem beijo que engana
E abraço que conforta

O abraço é duradouro
O beijo momentâneo
O abraço da mais ação
O beijo não

Ambos se completam
E são melhores juntinhos
Não nascemos sabendo
Mas aprendemos rapidinho

Tomei partido do abraço 
Porque o beijo já foi cultuado

sábado, 21 de abril de 2012

Guardar seu beijo e outras loucuras.

Quero guardar seu beijo.
Debaixo de meu travesseiro.
Um pouco egoísta, um pouco faceiro.
Mas guardo pra mim o seu beijo.
Em troca divido contigo meus sonhos.
Meus desejos, minhas aventuras.
Conto também minhas agruras.
Meus anseios e os desesperos.
Me abro como o mar.
Mas assim como te deixo ver.
Posso num golpe te expulsar.
Tenho medos, quem não tem.
Emoções e sentimentos não são patinetes.
São trens.
Desgovernados,
que te encontram.
Que explodem no seu colo.
São bombas de alegria.
E fortes ventos de desesperança.
A razão, a proporção e a teoria.
Se perdem na noite vazia.
No copo gelado de sicuta.
Na carne vendida por mães e putas.
No coro dos padres e bispos suados.
Em plena zona do meretrício.
Na piada mal contada sobre o patrício.
Some em meio aos testes.
Em meio as preces.
Ou numa singela contestação.
Quem rouba mais?
Policia bandida ou caridoso ladrão?
Todo mundo Ama o Robin Hood.
Mas contou-se apenas uma parte da história.
Quem tem pena do Darth Vader.
Acredita em bom senso e retórica.
Mas esquecem do assassinato de jovens padawans.
Ou da queima de índios.
Cecis, Peris ou Tupãs.
Me deixe guardar seu beijo.
Pois de tudo que preciso.
Ele é o que mais desejo.

Daniel Bronzeri Barbosa
21.04.2012

domingo, 19 de dezembro de 2010

Um beijo na bochecha.

Um beijo na bochecha.
É o mais perto da boca.
Estalado, molhado, mordido.
De namorado, de amigo.
De filhos, pai e marido.
Que pega de cantinho o labio.
Que faz você querer virar o rosto.
Com vontade, com gosto

Um beijo na bochecha.
Que dá para sentir o cheiro do pescoço.
Que dá para ver o decote.
Num olhar de sul ao norte.
Que roça o peito no corpo alheio.
Sem o mínimo receio.
Que chega bem perto e sente o calor.
Que pode ser mordido sem dor.

Um beijo na bochecha.
É uma coisa excitante.
Se souber dar, aproveitar o instante.
Se souber receber e também contemplar.
É indecifrável, te deixa perdida
De qual a verdadeira intenção.
Se foi só dar um beijo de despedida.
Ou se foi dar um chupão.

Então.
Um beijo na bochecha.
Nas duas
E onde mais você deixa.


Daniel Bronzeri Barbosa (19/12/2010)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Esse é o MEU dia do Beijo

Um beijo que entra para a maioridade.

Muitos viram esse beijo muito tempo antes dele existir. E propagou esse boato, mas não vamos nos ater a detalhes.

Fato é que esse beijo foi o primeiro de muitos, o primeiro beijo de uma grande série de beijos, diria que quase 18 anos de beijos quase consecutivos. Um beijo doce, na soleira da porta da vizinha, em baixo de uma árvore, depois de um passeio a esmo pelo bairro, numa noite agradável de final de ano, quase férias.

Um beijo de "amigo", que não queria dizer nada, mas inconscientemente já dizia tudo.

Um beijo roubado, um beijo surpresa, um beijo doce.

Um bom beijo para se começar algo. Certo que foi ali que começou.

Era o prenúncio de uma longa história...

Bendito Beijo, Amado Beijo...

Beijo de Amigo?

Quando olho pro céu estrelado me lembro.
Nosso primeiro beijo, 29 de novembro.
Te surpreendi, foi inusitado.
O Amor que fluiu, já era esperado.

Logo me desculpei pois estava perdido.
Disse: É apenas um beijo, um beijo de amigo!
Não me enganava pois por dentro presssentia.
A paixão explosiva e a mais pura alegria.

Passou-se o tempo e a idéia assentando.
"Não é só paixão devo estar amando."
Putz o que faço, de novo perdido.
Será que isso tudo, será correspondido.

Sentado ao seu lado, casado me vejo.
Como foi bom realizaro num ímpeto, o desejo.
No seu colo o fruto de nosso Amor dormindo.
Me pergunto agora: "Foi só um beijo de amigo?"


Dan
06.06.2001
(a long, long time years ago original escrito em uma conta de telefone)