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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

A menina que queria ser bailarina!

Certa vez eu li um conto que hoje é mais que perfeito, fala de uma linda menina que queria ser bailarina e é mais ou menos assim...

Era uma vez, uma linda menina que gostava muito de dançar chamada Sasha, ela nascerá em Moscou na capital da Russa, e estudou até sua adolescencia por lá e tinha um sonho, estudar Ballet na The Samara Academic Opera e Ballet onde sua princiapl heroína Isadora havia estudado.

Mas nem tudo eram flores na vida de Sasha, a família humilde que nunca deixou faltar nada a ela tinha outra vontade que ela entrasse no Bolshoi, em Moscou. Que não saísse de casa pois ali era seu lugar, seria mais fácil para ela e para todos, inclusive para seus pais continuarem com os olhos na menina.

Mas Sasha devota de São Jorge (não por acaso padroeiro da cidade de Samara) tinha no coração a certeza de que sua felicidade só seria plena se estudasse em Samara.

Chegará a época das aplicações e testes e Sasha depois de anos de dedicação e profundo estudo estava preparada mas com o coração dividido, ir contra os pais que tanto se dedicara para criar ela e o pequeno Boris seguindo seu coração ou seguir a razão e se manter em Moscou? Em dúvidas se inscreveu para as duas escolas e apenas essas escolas, ela não teria escolhas era A ou B, dentre tantas outras possibilidades ela faria só as duas e ela aceitaria o que fosse melhor.

Os testes são sempre em duas fases, movimentos específicos, Pliés, Jetés, Fondus e Frappés... E outro específico, remontar um programa clássico de 3 a 5 minutos que encante os jurados. Ela tinha tudo coreografado e sabia exatamente que músculo de seu corpo mexeria em cada movimento.

Na primera fase do teste de Samara ela foi bem, se sentindo leve, acertou os movimentos, foi de uma leveza e perfeição ímpar e embora o nervosismo e a celeridade em um ou outro passo ela conseguiu concluir com maestria passando a segunda fase dali um mês.

Na primeira fase do teste no Bolshoi, uma água fria, algo dentro dela dizia que não conseguiria e o inconsciente lhe pregará uma peça... em um Jeté ela fez um Plié, em um Adágio fez um Rounde Jambé e ali ela sabia que era o fim de um sonho. Sentia que causaria profunda decepção em seus pais e até mesmo no pequeno Boris, sentia vergonha da família e não queria mais ir para lugar algum.

Os fortes sempre sobrevivem, seus pais a receberam de coração aberto, sabiam de toda a dedicação que ela dedicará durante aqueles longos anos de estudo e não poderiam definí-la por um momento, apenas por um teste. Embuída de forças de onde ela não sabia poder tirar, resolver estudar mais, e preparar o melhor solo de lago do cisne que aquele grupo de avaliadores viria.

Foi ela então para a segunda fase de Samara, se sentiu bamba ao ver mais de 500 pessoas para apenas 20 vagas, num corredor longo porém apertado, meninas como ela, com sonhos, com vontades, com aspirações diversas. Só que ela tinha São Jorge e todos os anos de estudo nas costas, ela sabia que tinha feito seu melhor e que estava ali em seu ápice.

Entrou na sala de testes com a cabeça erguida e o sorriso que toda bailarina deve mostrar. Comprimentou os jurados e dançou, dançou a mais linda peça solo de lago do cisne, com rodopios, na ponta dos pés chegou a tirar um suspiro do pianista que a acompanhava. Saiu dali com a esperança misutrada a angústia em seu coração de ter sido aprovada, mas tinha a certeza de que fez o seu melhor.

Os dias pareciam séculos, o tempo parecia que havia parado, mas no rigoroso inverno de Moscou, Sasha num dia claro, sem nuvens e com um raio de sol em seu rosto ouviu a porta. Entrnado correndo em sua casa um envelope amarelo, ela viu aquele envelope correr em camera lenta e pensou que nunca conseugiria alcançá-lo. Era a resposta da escola em Samara!

Aflição, suor, frio, um incomodo incomum no estômago, "não quero abrir" pensou ela. Não quer ser recusada. Porém mesmo contra a vontade instintiva de se proteger do resultado ela abriu. E leu... Aprovada!

Ela tinha entrado e a felicidade tomou conta do ambiente, os páis aceitavam o destino e a decisão da filha, todos estavam com sorrisos e choros em profusão, queriam dançar, pular e gritar. Quando viram Boris correndo para a rua gritando, "Ela conseguiu! Ela conseguiu!", esse era o sentimento, felicidade plena, conquista, vitória!

Sasha foi para Samara e teve outras aventuras, mas essa história fica para um outro dia!



Leinad Johnes

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Obrigado! (Mulheres Mudam o Mundo)

A algum tempo venho pensando como eu agradeceria uma premiação se eu fosse contemplado com alta graça ou parabenizado por algo. E de todas as formas a que eu sinto mais calor em meu coração e uma melhor energia circulante em meu corpo é agradecendo as mulheres, essas pessoas grandiosas que vivem num mundo machista e desigual, mas que mesmo assim tem a coragem e a dádiva de por outras pessoas no mundo, mesmo as que não podem ou não querem são corajosas de enfrentar esse mundo ainda adverso para elas.

E nesse dia 31 de outubro, final do mês rosa decidi parar para escrever um pouco e me lembrar delas.

MULHERES MUDAM O MUNDO!

Se eu fosse laureado como esportista reconheceria Maria Ester Bueno, Maureen Maggi, Jack Silva, Magic Paula, Ana Moser, Formiga, Rosana, Marta, Fofão, Fernanda Venturini, Scheila, Fabizinha, Mari, Fabiana Murer, Professora Márcia Pacheco e tantas outras respirações esportivas que tive e tenho.

Se fosse agraciado com um prêmio de belas artes, agradeceria Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Marília Pera, Débora Falabella, Adriana Esteves, Ana Paula Arósio, Giulia Gam, Mallu Mader, Ingrid Guimarães, Cristiane Oliveira, Professora Marli e Professora Nakai por exemplo, graça e tamanho carinho com o público e com os papéis encenados e apresentados.

Já se fosse um prêmio pela verborragia que sai de meus dedos, agradecemos Cora Coralina, Clarice Lispector, Cecilia Meireles, Lygia Fagundes Telles, Ana Maria Machado, Nélida Piñon, Renata Correa, Eliane Brum e professora Neuzinha que tanto amava a literatura e tantas outras escritoras, poetizas, pensadoras, nunca chegarei aos pés delas dada a grandiosidade

Poderia agradecer para cada papel que eu fosse agraciado, cientistas, médicas, políticas, advogadas, pintoras, cozinheiras uma infinidade de posições. A minhas pupilas que ensinei e ensino, discuto concordo, divirjo, aprendo, recebo e dou carinho. 
Mas no final agradeceria as mulheres de minha vida: Minhas professoras, Marcia, Marli, Neuseli, Neusinha e Minhas Amigas que sempre me trataram com carinho e ouviram minhas besteiras, Cristiane (mulher do meu compadre) e a Pri (que ouviu muita lamúria) as duas representando todas em especial, com minhas primas Sandra, Rô, Maga, Kátia e Nathália que sempre me deram o ombro, abraços calorosos e muito carinho. Minhas tias diretas ou por escolha Cida, Laís e Marinês por me ajudarem a ter estima e me achar o máximo mesmo nao sendo 1℅ do que elas viam. A minhas avós, Elza, Antônia e Dona Helena por me darem carinho a qualquer momento e conselhos valorosos. A minha filha Catarina que me escolheu para aprender a ser seu pai, a minha primogênita Beatriz que me ensinou o que é o Amor Incondicional, a minha mulher Juliana que me atura, que me conhece profundamente e reconhece em mim o que nem eu vejo. E principalmente a minha mãe, Dona Lia, que me deu tudo, me deu a vida, me deu e me dá Amor Incondicional, educação e força em todas as situações.

Pra todas, por todas, esquecendo sempre de algumas (me desculpem), eu digo muito obrigado, Amo vocês!

Muitos beijos, doces, coloridos, perfumados estalados...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Beatriz, minha Fada protetora

Eu queria escrever...
Mas não me sai da cabeça essa música.
Decidi fazer um outro tipo de composição.
Uma video recordação.
Comemorando inclusive sua passagem na escola.



FILHA PAPAI TE AMO