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quarta-feira, 9 de novembro de 2022

MVP é o caralho!!!

MVP não é "o Meu Vem Primeiro" e o resto que se foda! Não deveria ser cada um ou cada área por si.
Muito menos pode-se traduzir MVP (Minimun Viable Product) para DQJ (De Qualquer Jeito).
Mas infelizmente os Agile Suckers Nonsense (Ou ASNOs) trabalham assim. Não estou falando quem de fato estudou um metodo Ágil, um Scrum, Kanban, FDD, Lean ou XP. Mas pessoas que usam do nome do presidente, do diretor, da pessoa influente na empresa pra justificar o projeto, pra socar goela abaixo de outros o projeto que, muitas vezes, é descabido e inviável tecnicamente.
Perceba como apelam para os estrangeirismos, para a crítica a burocracia, para a simplifica ao de problemas complexos e excluem as vozes dissidentes para provar uma visão descontextualizada e muitas vezes anacrônica, ou seja fazem com que os fins justifiquem os meios, "barrigam" o problema da construção do projeto, para a próxima área que o assumirá, conscientemente, geralmente ignorando processos, sistema auxiliares, sem a adaptação necessária e com "o pessoal que tem" que é para evoluir.
Custuram o paraquedas em pleno vôo, te entregam os trapos no seu salto e quando percebe que os remendos não são suficientes, saem de perto, se desvencilham e ficam escondidos no conforto do avião. 
Se encontram pessoas ávidas para mostrar trabalho ou simplesmente a lhes ouvir, sapateiam nelas, se percebem que o medo lhes atingem abusam, criam ainda mais justificativas, novos modelos, slides que sugerem o sucesso, mas que de fato escondem a limitação dessas pessoas.
E quando conseguem encaixar seu jogo sórdido cantam de galo em ambientes que até então nunca apareceriam, como pavões com suas penas em polvorosa para conquistar a fêmea!
Lembra do salto? Se você conseguiu se arrumar a tempo e se safar com os frangalhos, talvez eles saltem com suas reluzentes lonas de prata, fazendo barulho e chamando atenção, ávidos pelo mérito!
Esse é um mundo fake-corporativo, onde pessoas tentam diversas vezes usar as cabeças de outros como degraus.

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Toda forma de aprender vale a pena (Feiras e Exposições)

Eu ainda não visitei a IFA Cosumer Eletronics ou a NRF Retail Big Show, mas já fui na CES, na Infocomm e na CEDIA Expo, e não tem comparação ir num evento desses com os eventos nacionais.

Digo isso pois estive na Eletrolar Show, que faz muito bem o seu papel, uma estrutura muito boa, mas parece que voltei no tempo, que estava vendo empresas e produtos de 2018/2020. Não sei se a pandemia causou essa impressão de atraso ou se realmente o custo Brasil e a desconexão da indústria, ciência e conhecimento tenha feito nosso mercado nacional regredir, mas o fato é que não me pareceu que somos tão relevantes para as grandes empresas.

Não se apresentou grandes novidades, nenhuma coisa chamativa e mesmo ambientes que poderiam ganhar destaque como Arena Gamer, Casa Inteligente ou Arena Cripto pareciam espaços vendidos e mal trabalhados.

Não quero criticar e dizer que todos precisam ir em feiras internacionais, mas tem uma perda obvia de qualidade nas feiras nacionais.

Samsung, LG, Eletrolux, Sony (que já saiu do Brasil), Apple, Asus e poderia citar mais umas 20 empresas não se fizeram presentes, ou quando muito tinha um ambiente comprado aqui e outro ali. Nem se apresentam produtos inovadores, formas diferentes de uso, apresentações de seus líderes nada disso apareceu.

Se falarmos de serviços então, dai fica mais precário ainda. Não tem NADA de serviços recorrentes, que chame o público mesmo pra conhecer, pra sonhar com um negócio que seja prolífico.

E isso não se limita a Eletrolar, a Infocomm também é mirrada e poderia ser muito maior e atrativa. Mas temos ou já tivemos boas feiras por aqui, bons exemplos são as feiras Exposec, Hospitalar, Reatech, ISC (que concorre em partes com a Exposec) mesmo a LATAM Retail Show parece ser bem interessante, mas não chega perto de uma NRF, espero pagar minha lingua em setembro. Sem falar do meu xodó a UD que era sensacional (talvez aqui tenha uma carga de nostalgia ou de que era uma época sem internet que não chegava a informação tão rápido e o que era novo, pelo menos não era tão visto).

Mesmo os profissionais me parecem absortos a ideia de conhecer produtos em uma feira, de fazer o network, de conversar trocar uma palavra, tocar no produto ou ver de perto. A internet basta? O prospecto em pdf? Não vejo nem dentro da empresa uma palavra sobre as feiras, vejo um ou outro prêmio de um diretor que foi receber, as vezes cruzo com uma pessoa do comercial perdida nas ruas da feira, mas não vejo nem um documento de "Porque ir:? O que ver? Propósito em conhecer?".

Mas isso já é pedir demais, se é difícil ir quanto mais fazer um resumo do que viu, dividir com seus colegas, compartilhar as novidades (quando encontra), são poucas as pessoas que fazem isso e quando fazem são apontadas como exibidas, arrogantes, metidas, etc...

Ainda irei em uma IFA, em uma NRF, com certeza voltarei a CES, mas gostaria mesmo de que as feiras nacionais melhorassem, de ver o potencial de serviços crescer, evoluir, de darem atenção e prestígio ao suor de quem faz acontecer.

Até outra hora.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

UMA NOVA POSSIBILIDADE DE SERVIÇO, AlfreeeeeeeDoooo!!!

A cerca de 3 anos participei ativamente da minha última Campus Party, digo que participei ativamente pois participei de um fórum sobre inovação em um dos palcos, participei da bancada de um prêmio de negócios inovadores e fiz mentoria nesse mesmo prêmio com os squads que tentavam provar seus negócios.

Um dos negócios que mais me chamaram atenção na época e talvez por isso dei mais foco foi de um grupo de Piracicaba que idealizou um sistema para repositório de documentos, manuais, comprovantes de pagamento, notas fiscais e outros docs na nuvem. Achei interessante pois na hora pensei em adaptações que poderiam ter para virar um produto, você não pode como mentor dizer faça isso, mas sugerir alguns estudos e insigths. Eles ficaram em segundo lugar no prêmio, mas não levaram a frente o projeto. Morreu ali!

Aquilo ficou na minha cabeça, escrevi sobre esse projeto algumas vezes, falei e apresentei outras tantas, mas acho que por deficiência minha, nunca consegui incutir nas pessoas a empolgação e principalmente o potencial que via na solução, então agora resolvi escrever e dividir com alguns dessa rede gigante para “pescar” alguém que tenha interesse, "semear" a idéia, se não em desenvolver, pelo menos conversar, discutir e no pior caso apenas exercitar minha imaginação e rir um pouco.

Tenho convicção de que o principal ativo no mundo tem sido a informação, mais do que fatos, dados, contextos e estatísticas, informação referenciada unida a um propósito de forma concisa, diversa e bem classificada (estruturada ou readequada) é um dos bens mais valiosos!

Além da convicção acima, um grande desafio que tenho percebido em diversos setores da sociedade e tomei para mim é o de convergir “mundo virtual” com o “mundo presencial” (operacional), ainda mais com o tsunami que foi 2020, onde empresas se reinventaram, se aperfeiçoaram, quando não se jogaram no on-line como tábua de salvação, algumas até nasceram ali para atender algo que não era esperado, mas dependia dessa convergência.

Sendo assim, num processo de combinatividade, unindo minha experiência, parte do projeto pensado na Campus Party e uma pitada de tecnologia e processos a mais, imaginei criar um app que pudesse ser a persona de um "Virtual Concierge" (a coincidência com “Enfermeiro Virtual”, meu projeto de formatura de 2001 é mero acaso), que seja integrado processualmente ao “mundo presencial” de forma a atender os anseios de uma sociedade dependente de atenção, na forma de serviços operacionais prestados por "Concierges Reais” (instaladores, vendedores, atendentes, técnicos, entregadores, faz-tudo...), pessoas que cuidam de outras pessoas.

(Quando penso em concierge me vem a lembrança além de alguns "faz-tudo" que conheço exemplificada pela figura do Alfredo, o mordomo que levava papel higiênico na bandeja pra madame).

Para mim, empresas são pessoas (uma ou mais), clientes são pessoas, famílias, confrarias, clubes, igrejas, partidos políticos, tudo são pessoas ou conjuntos de pessoas. Para existir um CNPJ é preciso um CPF a frente, no mínimo um e para ser diferenciado positivamente, que essas pessoas entendam que atender bem uma pessoa é uma Arte que deve ser Estudada, Treinada, Promovida e Evoluída sempre! Pensando nisso vem a proposta desse aplicativo.

O app em questão serviria como uma grande carteira de registro dos produtos que o cliente tem, em sua casa, empresa, em sua posse ou mesmo em sua responsabilidade (aquela TV da sua vó que você que instala, configura e cuida), possibilitando a guarda de notas fiscais, manuais (ou seus caminhos num repositório na nuvem, possibilidade de guardar fotos e PDFs dos mesmos), datas das compras, se uma empresa faz esse app pode ser compras da sua loja, mas eu não limitaria a isso não, no site ou em outro local, para ser uma grande pasta/gaveta de informação mesmo, modelo do produto, garantia (do produto ou uma garantia estendida) e outras informações.

Assim as pessoas teriam o benefício de um lugar ÚNICO para guardar, armazenar e futuramente procurar ou consultar essas informações, lugar esse, acessível e com segurança, localmente armazenado no app, mas com acesso pelo site/nuvem, seguindo sempre as leis de acesso a dados, LGPD e afins!

Imagine só, quem liderar essa frente, já terá disponível informações de consumo, de uso, de gosto, preferência por marcas, por um tipo de produto que a pessoa tem. Teria a grande possibilidade de um banco de dados completo e complexo, mas simplificado para o usuário, tendo a possibilidade de manter o registro do consumo de forma fluída, natural, fornecida pelo próprio cliente/usuário/pessoa e não requerida ou imposta como obrigatória!

Isso abriria portas para serviços diversos como: manutenções preventivas, higienizações e limpeza dos produtos, instalações, desinstalação, transporte, manutenção (conserto), leva-e-traz e até mesmo doação, fazendo girar ainda mais a economia, propiciando um estado de bem estar além da imagem da empresa que se preocupa com o cliente querendo o bem dele e não apenas empurrar serviços e produtos, ou seja faria o papel de um verdadeiro concierge, migrando do virtual para o real e vice-versa.

Não obstante abre as portas para parcerias, promoções específicas, categorizadas, super-direcionadas (como já é feito em alguns casos de e-commerce, baseado no gosto do cliente), mas aqui com um histórico de consumo amplo, não apenas de uma empresa específica, poderia considerar até mesmo presentes, produtos importados, gerar classificações, notas, observações...

Seria igualmente viável analisar padrões de consumo, individuais ou de grupo, pensando não apenas em bens duráveis, deveria incluir aqui bens consumíveis e criar programas ou serviços de assinatura, indo do sabão de roupas preferido ao molho de tomate ou até a pipoca no momento do filme.

Pensando mais a frente ainda imagino criar vídeos comerciais com uso de IA onde se colocaria a imagem, rosto ou corpo mesmo do próprio cliente usando um produto da marca que ele goste, isso poderia ser fantástico (se bem que ouço o comentário futuro do meu pai dizendo o quanto isso seria bizarro ou roteiro para um capitulo de Black Mirror). Usar a deep fake "para o bem" da mesma forma que já é possível ver uma parede pintada de um determinado ambiente, antes mesmo de acontecer ou um determinado produto, móvel dentro de seu ambiente por meio de Realidade Aumentada seria possível se ver utilizando o produto (eu particularmente gosto da idéia).

Para operacionalizar o real, presencial, a prestação de serviço seria papel de um concierge, e para isso equipes buscariam parcerias com prestadores (de ATs a faxineiros), dando a primeira linha de combate, uma roupagem e padronização, desenvolvendo assim a segurança de uma equipe em sincronia, montar um squad com pessoas que captam e cuidam dessa rede terceira, outras que consigam gerir o dia-a-dia, facilitadores, analistas para desenhar rotas de atendimento, baseado em estudos de contatos prévios, confirmações e aferições de agendas múltiplas e dinâmicas (para várias finalidades e possibilidades, com opções diárias, por período, por janela de hora, por hora marcada ou agrupada), ainda teria a possibilidade de gerar constante feedback ao cliente sobre seu atendimento, um tracking de mensageria que acalme a ansiedade quase unânime dos clientes, principalmente dando acesso via whatsapp ou páginas on-line integradas com o que está acontecendo, grupos de acompanhamento das atividades de campo, pessoas que avaliam a qualidade do serviço, seja por meio de treinamentos, formações ou reciclagens periódicas, seja em auditorias presenciais, virtuais ou por meio de entrevistas posteriores aos beneficiados do serviço.

Nasceria a necessidade de se criar uma área de suporte técnico on-line via chat, ligação ou video, que além de atender o cliente poderia realimentar um repositório (estilo FAQ) também gerar vídeos explicativos sob a curadoria de um bot com inteligência artificial e aprendizado de máquina, interagindo diretamente com os clientes, dando as devidas atenções técnicas necessárias para confirmar a boa aquisição ou contratação.

Este é um resumo, no formato de “discurso de elevador” que resolvi jogar na nuvem para que possa crescer, como um bom fermento levain espero aguçar a curiosidade, discutir ainda mais sobre esse projeto e que tirem do papel ou do mundo das idéias, e que enxerguem o potencial que eu penso existir, para que esse fermento possa um dia virar um delicioso pão crocante e robusto por fora com sua segurança e tecnologia e mácio e suculento por dentro com a sutileza do atendimento humanizado e empático, um serviço interessante e vantajoso para todos, no melhor estilo ganha-ganha.

Para estudantes e aventureiros tecnológicos esse projeto tem o potencial de desenvolver muito conhecimento, unindo diversas tecnologias, como Big Data, Geolocalização, Predição de ação, Automação, Forecast, Estatística, Inteligência Artificial, Realidade Aumentada, Realidade Virual, Aprednizado de Máquina, Processamento em Nuvem, entre outros...

Acredito mesmo na viabilidade desse projeto, mas não tenho tempo e braço para fazer hoje, posso sim nas minhas horas vagas me divertir um pouco, aconselhar, dar consultoria ou apenas pitacos, afinal de contas das 20hs as 6hs eu nem preciso dormir.

Tenho a certeza que serviços realmente é o futuro, que a atenção com as pessoas pode até ser automatizada/robotizada/digitalizada como outros tantos trabalhos, mas empatia, resolução de problemas complexos, tomadas de decisões demorará um pouco mais a acontecer, nessa mesma linha tenho pra mim que serviço com excelência não é apenas excelência na conquista de cliente, na conclusão do negócio, na entrega e no ouvir e resolver reclamações, dúvidas e insatisfações do cliente, mas sobretudo, o futuro do serviço estará em predizer o que o cliente quer, o que ele precisa, ajudar até na tomada de decisão, se antecipando as suas necessidades, ouvi-las sempre, inclusive previamente, acompanhar suas jornadas cotidianas. 

Em resumo, ser simpático, empático, pró-ativo e preditivo! Os sinais e as informações estão ai!

Deixo o convite para discutirmos mais sobre isso! Me mande uma mensagem se você topar!

Daniel Bronzeri Barbosa (danibron76@gmail.com)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Um sonho: Ser Imagineering...

Um dos meus sonhos, ainda é ser um Imagineering (e olha que felizmente tem que fale que sou), não digo que penso nisso a muito tempo, descobri esse termo em 2006, me deparei com ele novamente em 2011 ao ler o livro “Nos Bastidores da Disney” e voltei a sonhar recentemente por conta da série da “Disney Plus” Imagineering. Em linhas gerais Imagineering é uma junção de imaginadores e engenheiros, ou seja artistas que fazem as coisas e digo artistas pois não existe uma formação certa, você pode ser um biólogo, geógrafo, estilista, jornalista, sociólogo e ser um Imagineering, não há limitações e esse é um dos princípios básicos.

Sou formado em Engenharia Elétrica, pós graduado em pedagogia do ensino superior e tecnologia assistiva, tenho verdadeira paixão por tecnologias e inovações em geral e trabalho a mais de 20 anos com projetos, sendo os últimos 7 com serviços operacionais no varejo, atualmente tenho o cargo de gerente de projeto em uma das empresas que mais se dedica ao cliente no Brasil e quem sabe até no mundo (empresa esta que é ótima e respeitada, além de ter me dado grandes oportunidades), acredito muito em Open Innovation e acho que nesses momentos precisamos sempre pensar a frente e difundir e compartilhar idéias além de nossas fronteiras profissionais para encontrar quem aposte em soluções diferenciadas.

Estive em eventos nacionais e internacionais como Cedia, Infocomm, CES (a última em Janeiro de 2020), EletrolarShow, PredialTech e InfoSec, participando ativamente em reuniões, apresentações e principalmente lançamentos (no momento on-line por conta da situação sanitária), além de palestras de empresas que admiro como Google, Amazon, Tesla, Telefónica/Vivo, Verizon, AT&T, BestBuy, Walmart, Apple... Isso tudo com o primordial intuito de me manter atualizado. Também invisto em treinamentos pessoais como Pratictioner PNL (SBPNL), Coaching (SBCoaching), AWS Re-Invent, Gravidade Zero (HSM), I2AI entre outros (e agradeço a meus pais por me ensinarem a buscar conhecimento sempre). Tenho, rotineiramente, recebido feedbacks positivos de meu gerente, diretor, pares e até mesmo subordinados, o que me faz crer que o trabalho tem sido positivo, inclusive pelos resultados obtidos em termos de Qualidade e RO propriamente dito!

Assim como faço comigo, procuro incentivar as pessoas ao meu redor na busca por estudo e compartilhar esse conhecimento, seja em minha equipe, no pequeno squad técnico com pessoal próprio e terceiros, ou então no grupo mais sênior que temos, responsável pela gestão operacional de serviços, até mesmo em reuniões familiares e de amigos procuro praticar (gosto de falar, ouvir e ser ouvido). Mas não paro por aí, tento me envolver e sou "entrão" onde sou bem vindo e costumo dar meus pitacos quando posso.

No meio de 2020 encontrei o curso da Khan Academy Imagineering in a Box, (recomendo a quem sonha em desenhar parques, atrações ou apenas se divertir um pouco) e no final do curso depois de definir minha "Land" minhas "atrações", minuciosamente detalhada, lembrei do que escrevi no começo do ano sobre tendências de 2020.

Com muita ênfase em três tópicos que abordei a tendência de espaços de convívio, espaços "InstagrAmaveis" e também o forte crescimento da tecnologia IoT, seus produtos e serviços, ainda mais com a alavancagem para as assistentes pessoais que virariam febre. Por isso pretendo abordar resumidamente esses 3 temas a seguir, pois acredito que com o que passamos em 2020 tudo foi corroborado para ter sido assertivo e certeiro (modéstia a parte).

Espaços de convívio

Os espaços de convívio se tornam cada vez mais importantes, não só pelo que eu sugeri de cursos, celebrações, reuniões informais, mas pelo acesso diverso e com maior segurança que isso pode ter nos dias atuais, não achava que seria tão impactante a questão sanitária (Covid-19), porém, nesse momento que não recebemos pessoas em casa para resguardar nossos ambientes, quando tudo virou on-line encontros, festas, shows... e simples gestos de carinho são acenos de longe, piscadinhas (pois o beijinho está encoberto) ou assentir com a cabeça, lugares assim se tornam uma opção para encontros menos tradicionais, mais introspectivos e seguros. Seja em salas de cozinha no estilo master chef para uma quantidade restrita de pessoas e extremamente equipadas, seja em pequenas salas para jogos, arenas gamers, ou então em pequenos home theater para maratonistas de série ou amigos querendo assistir um filme em grupo e até mesmo lounges limitados a pequenos grupos algo que já existia timidamente em cidades como LA, Seattle, Seul e Toquio e começa a proliferar nas grandes capitais mundiais (NY, Londres, Barcelona, Paris...) com o advento do "lockdown" ou ao menos com pessoas conscientes isso crescera.

Lógico que demandará protocolos de segurança sanitária, assim como o uso dos já conhecidos espaços de co-working, que retomam com força e grande atratividade, para pequenas reuniões presenciais em muitas empresas que migraram para o Home Office, podendo ser um espaço compartilhado restrito da empresa ou espaços abertos a qualquer grupo, para criar sinergia e manter a união das pessoas que ainda precisarão do contato!

Espaços InstagrAmaveis

Comentei de espaços InstagrAmaveis (hoje seria TikTokerLover e as demais redes sociais que virão) onde influenciadores, seguidos e seguidores, queiram dispender momentos clicáveis, fazer seus vídeos, suas fotos e testar toda a tecnologia de seus dispositivos móveis, drones e afins. Espaços esses que podem ser elaborados especificamente para isso como parques de diversão fechados (já existem diversos exemplos como Happy Place que durante a Corona Crise se transformou num Drive Thru em parceria com uma grande montadora automotiva), mas não se limitando a esse formato.

Ou seja, não se limitar ao formato quer dizer que qualquer atendimento ao público podem ser ou ter um espaço instagrAmável espaços em restaurantes, em hotéis, shoppings, lojas e até mesmo o poder público, para incentivar o turismo pode criar espaços assim com baixo custo, além dos seus parques, que por si só com belas paisagens já são inspiradores, mas em ruas importantes, com a manutenção de placas, locais históricos e porque não jogos virtuais como caça ao tesouro do conhecimento podem ser espaços de maior apelo.

Mais uma vez isso dependerá da crise sanitária, não estou aqui promovendo passeios ou grandes aglutinações de pessoas nesse momento, mas é uma boa forma de se prever o que fazer no futuro e como ganhar mais atenção na retomada (ou nas retomadas).

IoT – Produtos e Serviços, muito além do conceito

Por fim afirmo com mais veemência que IoT veio pra ficar e foco aqui em UM dos nichos de IoT o residencial, os assistentes pessoais realmente proliferaram-se, foi um dos presentes preferidos no natal e por que não dizer da quarentena expandida, além dos dispositivos inteligentes que tendem a navegar com igual velocidade, seja pela nova lei de incentivo ao IoT ou pela aposta e proliferação de fornecedores ou "fabricantes" (by Tuya).

Isso está abrindo espaço para o gosto pela automação não apenas como artigo de luxo e grandes projetos, mas como facilitador do dia a dia, com DIY ou pouca experiência. Na questão da adoção dou como exemplo, retornando um pouco no tempo, agendas digitais, que eram realidade na década de 90 e foram pouco ou quase nada adotadas, mas hoje temos uma reversão de costumes, quase ninguém tem uma agenda de papel para compromissos e caderno de endereços ou números de telefone (um telefone memorável ou um e-mail curto era de grande valia, hoje nem tanto) isso para justificar que se houver propósito e mostrar valor as pessoas adotam.

Da mesma forma que cresce a venda do produto, crescera a necessidade de aprender a usar, a integrar dentro de casa, a se adaptar, ou seja aumenta a necessidade de serviços (como dito acima o DIY é ótimo para expandir, mas as pessoas precisam de ajuda). De nada adiantará lâmpadas inteligentes em interruptores padrões!

O Estudo do Statista mostra que devemos crescer nesse nicho de automação residencial cerca de 25% ao ano, nos próximos 5 anos... Isso não é pouca coisa! Tem espaço para muita gente, mas cuidado pois também tem espaço para alguns pilantras...

Esses 3 exemplos ditos no início de 2020 e revalidados hoje com força e números me dá mais ânimo para falar da sugestão e sonhos de 2021. Se não posso ser um imagineering na Disney, posso ser na casa dos amigos, familiares, em coméricios, salas comerciais e empresas desse meu país maravilhoso.

E ai quer conversar a respeito? Me chama!

Daniel Bronzeri Barbosa (danibron76@gmail.com)

terça-feira, 1 de novembro de 2016

CES 2017 (50 anos) preview



Oláaaaa Enfermeira.

Viciados em tecnologia, adoradores de inovação, entre bits e bytes, lambidas e mordidas a pouco mais de dois meses da CES 2017, com expectativa de mais de 150 mil visitantes nessa edição comemorativa, vamos falar um pouco dela e o que podemos e devemos esperar.

Como comentei no começo do ano, não fui na CES'16, infelizmente muita gente não foi, estamos em recessão brava, com a economia aos frangalhos e o varejo tentando dar suas pernadas pois braçadas a muito não enxergamos.

Participei de duas webconferêcias de lançamento da CES'17, no dia 25 último a Unveiled CES em Paris. E em Setembro o lançamento do registro para a CES de 50 anos, com novidades da feira mais famosa de inovação e tecnologia em geral.

Não dividirei por tipos de produto/tecnologia (deixo isso para as impressões da feira), mas gostaria de dividir minhas expectativas.


  1. Novos Marketplaces:
    Esse ano teremos Marketplaces (as divisões da feira) novos, desmembrados e que ganham mais importância:
    - Baby Tech
    - Family Technology
    - Sports Tech (separado de Fitness)
    - Beauty Tech (separado de Saúde e Bem Estar)
    Além desses temos o fortalecimento de áreas como:
    - Smart Home (nossa querida automação residencial)
    - Realidade Aumentada
    - Saúde e Bem Estar
    E não poderia deixar de destacar pra mim uma das maiores novidades ACESSIBILIDADE, voltado a tecnologia assistiva (assistive technologies), um mercado em profusão, ainda liderado por governos e fundações, mas com alta taxa de crescimento.
  2. Sleep Tech
    Embora anunciada como mais um Marketplace ainda está vinculado a Saúde e Bem Estar, porém mesmo dentro dela terá seu espaço delimitado, apresentado pela National Sleep Foundation, trará diversos produtos e serviços para esse segmento: “De rastreadores do sono e alarmes silenciosos à iluminação do quarto, ruído branco (supressores de ruído) e até camas inteligentes, as tecnologias do sono nos ajudam a assumir o controle de nossas rotinas noturnas e a rejuvenescer de forma eficiente”, disse Gary Shapiro, presidente e diretor executivo da Consumer Technology Association na Unveiled Paris.
    No começo do ano comentei do produto que me chamou muita atenção da fabricante Sleep Numbers um colchão inteligente, adaptado a cada pessoa e personalizável, que além disso capta o sono de seu usuário (https://www.sleepnumber.com/). Eu que tenho uma certa dificuldade em dormir gostei muito.
  3. Unveiled Las Vegas
    Dias antes da abertura da feira, algumas empresas fazem a demonstração de seus produtos lá mesmo em Las Vegas, não é bem uma novidade, mas agora é mais aberto e pode-se inscrever antecipadamento para conhecer as grandes inovações.
  4. O renascer do Smart Homes
    Já foi o tempo que Automação era coisa para milionário. Já passou também de ser apenas para rico. Sistemas integrados e volumosos deram espaço a pequenas soluções rápidas e eficazes, controles de iluminação simples como as lâmpadas "Hue", sistemas de som integrado como o "Sonos", projetores de fácil instalação Ultra Short Throw.
    Facilitados com aplicativos como o Google Home ou o Apple Home eles estão voltando a profusão e abrindo um cenário para startups e micro empresas que disponibilizem serviços rápidos, configuração, orientação e pequenas integrações.
    Finalmente o DIY está acontecendo e os produtos se proliferando, geralmente com as alcunhas Smart -XYZ ou ABC Inteligente.
  5. 50 Anos de CES
    Por fim, mas não menos importante ressalto os 50 anos da feira, me parece que está retomando o sonho de ser uma feira de inovação, independente de telas e sons de alta fidelidade ou os drones e impressoras 3D dos últimos anos. Está generalizando e abraçando todas as tecnologias e todos os seguimentos, por isso mais do que nunca ela se torna especial e importante pra quem quer estar a frente ou mesmo criar o futuro e não apenas surfar as ondas. 

Early Adopters, Tech Fan, Googlemaniácos e Applemaniácos, cruzem os dedos e torçam (assim como eu) para estar lá. Ou ao menos acompanhem uma das melhores feiras do mundo.


Danibron, de uma galáxia não muito distante mas ainda dentro desse planetinha azul.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Inteligência Artificial - Um resumo para amigos e filhos com exemplos sem tecnicidades.

Meu irmão me pediu algo e lembrei de um texto morno que fiz a algum tempo para minha filha, um e-mail antigo mas que continua inovador (ao meu ver), renovei os exemplos, coloquei um pouco mais de informação, tirei tecnicísmos que adorava colocar e compartilho com todos parte do que entendo de Inteligência Artificial (IA).

A IA pode nos ajudar muito poupando tempo com tarefas diárias voltadas a entrada, processamento e saída de dados, o tende a ser cada vez mais importante com Grandes Bancos de Informação (BigData).

Podemos dividir AI em duas formas: Específica (IAE ou ANI ing.) e Generalista (IAG ou AGI ing.).

Inteligência Artificial Específica
Essa primeira e que se encontra mais avançada (que vamos dar um maior foco aqui) é o que temos inclusive em nosso dia a dia, grandes computadores enxadristas, algorítimos para indicação de produtos, análise de compras, tendências de uso e visitação de sites e portais na internet...

Colocamos nesse mesmo pacote os assistentes pessoais (Cortana, Siri, Google Now...), foram feitos para um FIM específico e tem um USO específico, fazem parte da primeira forma que é um banco de dados nem tão grande, mas com entradas e saídas pré-definidas de acordo com entradas de texto, voz ou mesmo de sua localização GPS.

Outro excelente exemplo, já situando mais para a análise de dados é o Watson da IBM que já está sendo usado em diversas áreas de negócio principalmente para auxiliar na tomada de decisões. (http://www.ibm.com/cognitive/br-pt/outthink/)

Existem várias ideias sobre ele, mas me chama atenção a idéia de Negócios Cognitivos, e acho que uma das boas definições dentro do que as empresas procuram é: "Exploração e Descoberta Cognitivas, através de padrões comuns nos conjuntos de dados tradicionais e não estruturados, um negócio cognitivo pode acelerar a pesquisa e diminuir o tempo de colocação no mercado." definição da IBM.

A Associaeted Press usa o aplicativo Wordsmith da empresa Automated Insights (https://automatedinsights.com) para criar muitos de seus textos e distribuir para WNBC, Yahoo entre outros clientes. De forma preemptiva ele analisa fragmentos de informação, segue um padrão de escrita e concluí em um texto sobre os padrões da empresa.

Outro exemplo bem específico é o algorítmo que o um jornalista do LA Times criou para escrever automaticamente textos sobre terremotos e abalos sísmicos o Quakebot.

Os carros inteligentes também são dotados de uma inteligência artificial específica, recebem inputs, os processa sob algorítimos pré-definidos e dá seu output por meio da direção, sempre defensiva.

Por fim temos o exemplo de Robôs que operam nas bolsas de valores, analisando a entrada rapidamente dos dados, os viés de um determinado papel e realizando em milésimos de segundos operações que um trader humano não consegue realizar em menos de 10 segundos. Obtendo assim grande vantagem competitiva.

Inteligência Artificial Generalista
Já a IGA, ela ainda está engatinhando, em linhas gerais é a criação do Pensar, não apenas o Entrar, Processar e Sair, mas o raciocinar, criar hipóteses e possibilidades para a escolha.

Ainda não conseguimos realizar um julgamento jurídico (embora alguns lugares tentem fazê-lo), decidir para qual aluno colaborar de forma mais ou menos incisiva, de que colaborador qual exigir maior ou menor meta, criar emoção contando uma piada que caiba em determinado contexto, tudo isso não para criar robôs assassinos ou enfermeiros caridosos como o cinema nos mostra, mas para tomar ciência e nos ajudar em tarefas difíceis e decisões delicadas.

Infelizmente os estudos inovadores geralmente se inciam pela indústria bélica e com isso temos sistemas tomando decisões em aviões não tripulados a realizar "defesas automáticas" de acordo com o que entende por correto, mas além disso também temos a possibilidade de uma inteligência de criação de artes, conseguindo entender os efeitos causados por uma pintura, uma música ou um texto e replicar em formas inovadoras e até mesmo criativa.

Nesse quesito ainda fico na parte dos sonhos, mas com uma torcida para se acelerar.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

CES 2016 - O que não vi, mas ouvi, li e assisti!

Esse ano não fui na CES (não que eu vá todo ano, mas esse ano tirei férias nessa época e nem a oportunidade de ir eu tive), logo não vi nada de perto, não conversei com fabricantes, fornecedores, futuristas, fazedores, ou com os "fodões" da CES.

Muita gente acha que a CES é um passeio, vai lá fica meia horinha e já viu tudo. Ai que está o engano, o risco e a bobagem que você pode cometer. Outros dizem que a CES perde pra IFA, perde para a INFOCOMM ou mesmo para a CEDIA, não meus amigos, CES é diferente, CES só cresce e tem agregado cada vez mais os diversos nichos.

Então direi aqui em algumas linhas o que rolou nessa CES.

Primeiro gostaria de dividir, "tecnologia de ponta" (aquela coisa crua que poucos entendem), "tecnologia aplicada" (alguns conceitos protótipos e tipos de uso) e a "tecnologia vendível" o que a empresa onde eu trabalho muito se interessa pois é o que nossos Encantados encontraram em nossas lojas.

De tecnologia de ponta notamos 5 pontos bem claros:
  1. A continua da diminuição dos circuitos, nanochips, nanosensores, mais processamento em menos espaço.
  2. Melhoria do consumo de energia, seja nos novos circuitos que consomem menos, seja nas baterias um pouco mais evoluídas, em produtores de energia independentes ou bancos de baterias autônomos.
  3. A melhora exponencial dos Displays, QD e Oled vieram para ficar e disputar cada vez mais espaço, deixaram os displays maiores, com mais pixels, mais definição, táteis, flexíveis (essa foi uma das grandes novidades), leves, trazendo uma qualidade muito superior para o público. Se 4K já era uma promessa a dois anos e realidade a 1 ano, hoje 4K está importante para quem gera imagens e para quem transmite a hora é de pensar no sucessor 8K...
  4. Realidade Virtual, principalmente a Imersiva, mais uma vez o que era promessa e Developer Kit em 2015 agora em 2016 é fato. A experiência e as possibilidades se multiplicam na velocidade da imaginação, falarei delas mais a frente.
  5. Desaceleração da inovação disruptiva em dispositivos móveis, principalmente celular e tablets. Ainda tem muita coisa pra inovar, mas a velocidade com que aparecia e a quantidade desacelerou, o que é bem diferente de não ter mais, que fique bem claro.
Com essa tecnologia de ponta toda foi apresentado suas possíveis aplicações, "tecnologia aplicada", alguns em produtos modelo, provas de conceito, outros em produtos finais, a "tecnologia vendível".

Agora os aplicáveis:
  • Automóveis autônomos, não é mais Palo Alto que precisa se preocupar em quem dar a multa caso apareça um bug num carro autônomo (cuidado Ana Maria...). Muitos fabricantes demonstraram seus carros, Ford, Tesla, Mitsubushi, Audi, BMW... todos estão trabalhando seus carros autônomos e os exemplos foram muito interessantes, saindo dos velhos projetos e vídeos, para exemplos de detecção de transeuntes, detecção de tráfego, condução autônoma, display inovadores diretos no parabrisa (como os da Corning, fabricante do Gorilla Glass), alguns displays curvos como nos exemplos do Fod Fusion. A nVidia famosas pelas placas de vídeo também entrou nessa e mostrou seu sistema integrado para carros autônomos, o que facilitará para algumas montadoras...
  • Drones de transporte, foi apresentado o eHang 184, que pode transportar uma pessoa por até 30 minutos chegando a uma velocidade de até 100km/h, sem necessidade de piloto. (dai eu pensei se dá pra levar uma pessoa, dá para fazer um maior e fazer içamento, dá para pensar em um que faça entregas rápidas em regiões localizadas como condomínios interioranos, casas, fazendas... levar algo da sede da fazenda para um curral distante, entregar cerveja na praia...
  •  Vestíveis, aqui podemos incluir quase toda a parte de eHealth, ou boa parte dela, pois o que está melhorando e se tornando mais próximo da realidade o monitoramento da nossa saúde é uma enormidade. Termômetros, Medidores de pressão, de atividade diária, de sono, teste de gravidez, um mundo de coisa e principalmente, de aplicativos para isso, tantos, que acho que já está passando da hora de algum "aglutinador" desenvolver um middleware para que as soluções se conversem, ou ao menos trate as informações de forma mais padronizada.
  • Dispositivos conectados em casa (não vou chamar isso de IoT, pois para mim IoT é tudo), mas cada vez aparece mais dispositivos conectados, porém agora com mais propósitos de ser, refrigeradores, lava e seca, fogão, forno, lareira, ar condicionado, TV, Carro, Piano, Video Game, câmeras, sistemas de irrigação, robôs de limpeza... tudo está mais conectado e a tendência é crescer vertiginosamente.
  • O digital e o físico estão cada vez mais próximos, as fotos e vídeos vão para a nuvem, a experiência prévia da visita em um hotel é virtual, a música está distribuída e o aprender é com ajuda do virtual, a leitura e escrita é física, mas com interface virtual, a tinta é virtual para economizar bateria e o transporte físico pelo ar não é apenas de imagens... Estamos aproximando as coisas.
  • Robôs de telepresença, robôs de entregas (para entregas em condomínios´, hotéis e escritórios por exemplo, robôs de limpeza (já conhecidos)...
Bom, e alguns exemplos disso vocês podem ver nas coberturas da Techtudo (Globo.com), vlogueiros que ganharam a ida das grandes indústrias como Samsung, Sony e LG, jornais e revistas semanais. E até colocarei esses aqui embaixo (mas sem fotos pois não são minhas). Mas tem alguns que poucos vão encontrar esses eu faço questão de chamar de "Achados do Dan" (alguns nem são tão achados assim, mas são importantes, pelo menos no meu conceito colocarei "*"), tentei mapear em alguns grupos, são eles:

Futuristas:
  • eHang 184 - Drone de transporte, até 100kg, chegando a 100km/h um pouco menos de 30 minutos de duração de bateria. Um protótipo dos que mais chamou atenção na feira.
  • Beam Plus - Robôs de telepresença, auxiliam como recepcionistas em eventos, restaurantes, megastores, te levaria aos lugares que você queira dentro de grandes áreas, te mostra a mesa disponível ou reservada, pode ajudar em um shopping ou centro comercial. Também pode ajudar na presença de pessoas virtuais.
  • * Bicicleta inteligente da LETV - tem seta, lanterna/farol, bloqueio anti-furto, um painel guidão (que carrega com a bateria com as pedaladas) e tem radio fm, walkitalk para falar com outras bikes próximas e um gps. Já está a venda na China.
  • Telas, Displays e mais telas: A LG mostrou telas frente e verso, Telas transparentes e telas flexíveis, essas são as mais impressionantes para mim, no futuro teremos revistas com telas multimídia no meio... ou então roupas com propaganda para atletas em telas, roupas de pacientes com informações ao toque de micro telas... Telas em colunas com propaganda - WOW, não é mais uma imaginação ou viagem, é realidade dos próximos tempos.
  • * Force Band Sphero, finalmente poderemos mostrar o poder da força com a tecnologia. Sim é uma pulseira, sim é tecnologia, mas para os ignorantes será o poder da força hahaha, com um bracelete que entende os movimentos do corpo será possível controlar coisas. Já é possível controlar o BB-8, hoje de brinquedo, mas futuramente um dróide (que ainda chamamos de robô como os que contei acima...
    OBSERVAÇÃO IMPORTANTE (o pulo do gato): porque é tão difícil encontrar esses "brinquedos" por aqui, tantos drones, tantas CAM 360 e no Brasil quase nada... Quem vai dar o primeiro passo, quem terá os vendedores mais experientes com isso, quem terá demonstradores e "professores"? Ou melhor culpar a crise, a sorte, a virada da lua ou a mudança do signo.
IoT (era pra ser Internet das Coisas mas parece ser Inteligência das coisas, pois tudo é Smart):
  • * Refrigerador Family Hub da Samsung, um refrigerador inteligente de verdade, esse refrigerador tira uma foto de todos os compartimentos quando fecha a porta do mesmo, com uma tela touch ele disponibiliza as fotos para criar tags virtuais e colocar nos alimentos, como prazo de validade, se determinado produto é para todos ou tem alguma restrição, além de se interconectar com o celular e passar essas informações, ele espelha uma TV Samsung, serve de quadro de avisos matinais, agenda, lista telefônica (imã de geladeira, quem nunca usou???) e também auxilia nas compras com duas lojas integradas no sistema (para os USA).
    OBSERVAÇÃO IMPORTANTE (o pulo do gato): empresas do varejo (e espero que seja a que eu trabalhe), podem se antecipar nas parcerias, criar vínculos, treinar seus técnicos, a instalação não será apenas desmontar portas, torcer para passar no caminho da rua até a cozinha e conectar um ponto de água, precisaremos integrá-la a Internet, configurar, mostrar as principais funções, conectar o smartphone a smartTV e tudo mais. Será não um serviço de instalação, mas um acompanhamento de pós-venda, será a continuação da venda e isso demandará tempo. Por isso nem podemos pensar em apenas entregar esse produto. A instalação deve estar embutida no preço, fazer parte, inclusive com central de suporte paralela ao fornecedor, ou no mínimo alinhado, ISSO SERÁ SAIR NA FRENTE. 
  • Lava e Seca com Add Wash da Samsung, colocou a roupa pra lavar e esqueceu um pé da meia, a calcinha da filha ou a camiseta da escola, não precisa esperar o fim de um ciclo juntar mais roupas e gastar mais água e energia, basta dar um pause e utilizar a porta de Add Wash da nova Lava e Seca Samsung. Também é possível receber informações dos ciclos por um app no celular, mas nesse caso a LG tem uma solução melhor...
  • Lava e Seca LG, com duplo compartimento para roupas (pode colocar as coloridas em um lado e as brancas em outro ou peças delicadas para lavar de uma forma diferente), conta com timer, controle por App (que pode ser uma boa para controle, não só do início como de bloquear que outros coloquem a máquina para funcionar sem ordem, por exemplo lavar os panos de chão em vez de deixar de molho, ou usar a secadora em um dia de sol), também tem um recipiente grande para sabão e amaciante que mantém o produto isolado e não precisa ficar abastecendo sempre.
  • * Chuveiro inteligente - Hydrao, essa empresa francesa apresenta um chuveiro que controla o uso da água, envia dados para um aplicativo e consegue dar sinais luminosos durante o banho do uso conforme configuraçlão prévia e independente de outro dispositivo, como é para ser econômica, produz sua própria energia, isto é, não precisa ligar na parte elétrica (porém não aquece a água, controla a ducha).
  • * Colchão inteligente - Sleep Numbers, na onda do IoT essa empresa lançou um protótipo, mas que ainda no primeiro trimestre já estaria comercial. Ele tem sensores com muito processamento capazes de monitorar a atividade da pessoa durante o sono e inclusive o batimento cardiáco, tem interface Bluetooth com celulares e seu app facilita na configuração inclusive da dureza do colchão com lados independentes, inclusive com o auxilio de outros trackers analisa como foi o dia da pessoa para sugerir uma melhor configuração de conforto no colchão. Preciso muito de um desse!
  • The One - Teclado musical inteligente e Jam Stick Plus Guitar, produtos de empresas diferentes mas com intuito similar, ensinar a tocar, melhorar a experiência de aprendizado e divertir as pessoas. A Guitarra é plugada no tablet e com um midi simula diversos instrumentos, podendo ensinar a tocar na tela e corrigindo o usuário. O teclado também pode ser conectado em um Midi e em outros aparelhos amplificados ele já tem uma base para colocar o tablete que mostra a partitura e se necessário acende as teclas para ensinar a tocar, detalhe, com uma mão, com as duas, com um dedo apenas, guarda as aulas, compartilha com um instrutor e faz games do estilo Rock Band. 
  • picoBrew, a maquininha de cerveja expressa. Sim facilitaram a arte de fazer cerveja com essa "coisa". Você faz a seleção dos elementos, quando eles devem entrar, por quanto tempo, ou seja define sua receita e ela prepara. Não é instantâneo, mas promete entregar em 7 dias seu líquido preferido. Perto do que temos é bem expresso. Como não estive lá para experimentar e os "jornalistas" não testaram, não posso dizer se é boa ou não, mas é interessante.
  • Bamboo Spark da Walco, é um bloco de notas e uma caneta, que anota normalmente as coisas, como quando estávamos na escola/universidade, porém ela consegue já transmitir para o Tablet o conteúdo anotado. 
  • * Babaali Capacetes Inteligentes, capacetes para ciclistas, com um "google glass" para passar informações, microfones embutidos, fones, integração via bluetooth, leds no capacete para setas, luz de freio com acelerômetro no capacete, controle para colocar as setas no guidão e ainda tem uma câmera traseira para ver no visor do óculos. Muito interessante.
Realidade Virtual (Aumentada e Imersiva)
  • * Oculus Rift, o que a dois anos era protótipo, no ano passado era Starter Kit e Developer Kit, esse ano é palpável e comprável, os óculos RIft estão chegando no mercado, com controles de X-Box para de verdade te colocar dentro do jogo, o pouco que vi de um desses óculos me impressionou demais, agora ver o exemplo com os controles abertos que simulam sua mão me fizeram desejar. O futuro chegou, realidade virtual não é coisa para sonhador apenas.
  • Leap Motion, eles desenvolvem realidade virtual e conseguem juntar a aumentada e a imersiva, pois você acredita mesmo estar no ambiente ou que a coisa está no seu ambiente. Muito interessante, só falta criar os hologramas mais verídicos;

Saúde (poderia ser IoT ou Vestíveis, mas preferi assim)
  • Tracker e outros monitores de atividade, Fitbit, Misfits, BenZ1 Huawei, Go Tracker cada um com uma diferença, cada qual com seu app, poucos são genéricos, mas o mais importante é entender que chegaram para ficar. Quer se cuidar, se inscreva na academia e tenha uma pulseira "smart". A maioria conecta no Smartphone via BT, e medem batimentos cardíacos, atividades, movimentos, o sono e afins.
  • Whitings Thermo - um termômetro com 16 sensores que em segundos te indica sua temperatura ao encostar na têmpora, pode ser acompanhado e registrado no seu App.
  • * TempTraq, esse termômetro serve para crianças, como um band-aid você cola ele no corpo da criança e esse dispositivo conectado a um tablet ou smartphone monitora e recebe a informação da temperatura segundo a segundo ou conforme for configurado. Cada tira demora 24 horas (pelos testes 48 horas dos amigos que compraram) e é excelente para quem já teve o filho com febre para monitorar seu pequeno.
  • GT72 Dominator Pro da Tobii, esse notebook com dispositivo da Tobii auxilia pessoas que não tem mobilidade a utilizar o notebook com os olhos, adaptado também para gamers que consegue utilizar mais um dispositivo em jogos, como a mira por exemplo.
  • * Gyenno Spoon, a primeira vista é uma colher, ela não se conecta a nada, não mede nada, mas quando utilizada por alguém com parkson por exemplo, auxilia a não derrubar a comida dela, com ajuda de motores ela equilibra o peso e mantém o alimento na colher, para quem não tem nada, funciona normalmente, para quem tem a doença ela dá autonomia.
  • Comper monitor cardiáco fetal e 1st Response, produtos para a maternidade, o monitor auxilia a acompanhar o bebe enviando dados para um app, o 1st Response é um teste de gravidez de farmácia integrado a um app via BT e durante a espera pode passar informações do que deverá ser feito caso de positivo e depois do resultado auxiliar em caso positivo no pré-natal e em caso negativo em dicas de como engravidar.

Câmeras
  • 360 Fly Cam eles já apresentaram um produto no ano passado, nesse ano eles apresentam um avanço, câmeras 360 graus para gravar filmes em 4K para realidade virtual um excelente passo.
  • Allie Cam Go e GoPro Spherical são outeas duas câmeras 360 graus e de ação.
  • *Hexo+ não é uma câmera, mas sim um Drone, porém é um Drone guiado, ele segue quem porta o smartphone que lhe dá as ordens, ordens de filmar de forma circular, para acompanhar, para dar zoom out ou zoom in. É uma boa para quem precisa de imagens de grua, mas não tem uma.
  • Casio WSD-F10 é um Smartphone, mas seu maior diferencial (além de ser um relógio casio) é transmitir o que a câmera de aventura da Casio está passando e tirar fotos. Integrado a um Smartphone ele é um Weareble com AndroidWear.
Automação Residencial
  • Smarthings Gateway agora é mais do que oficial um produto Samsung. Um gateway para a casa conectada, com ele que a Samsung pretende expandir a casa conectada.
  • ASUS Smarthome, com um gateway a empresa também entra na jogada com dispositivos Zigbee abertos e integrando a casa inteligente.
  • Smartremote 7Hughs eles fizeram um controle remoto para integrar os múltiplos devices, a idéia é boa, mas ainda muito cedo para dizer o que vai acontecer.
  • Sony AR, a Sony tenta com sua TV Android entrar para o controle de Home Automation, apostam na integração via WiFi de controles e um Gateway de mercado.
  • Brillo do Google e Homekit da Apple, eles não estavam lá, assim como eu hehehe, mas ninguém que fale em automação esqueceu da competição dos dois "sistemas" para automação mais comentados, ainda não tem um gateway específico, ainda não tem diversos devices, mas as empresas compraram Nest, Revolv, R2 Strudio entre outras...
Outros
  • Impressora 3D, virou arroz, todo mundo tem... coisa interessante nessa feira foi a impressora da Polaroid (sim a Polaroid está renovada não só com câmeras instantâneas, mas com uma linha de celulares e tablets, além de câmeras de ação, impressoras de fotos e impressora 3D, sendo que o mais interessante na impressora deles é um cartucho (insumo) que imprime como se fosse madeira, pelo o que mostraram, muito realista.
    OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Me pergunto porque a empresa onde trabalho ainda não vende impressoras 3D sendo a vanguarda da tecnologia. Nota mental (Lembrar de questionar o pessoal).
  • Toca discos, Panasonic, Sony e Vitrola apareceram por lá para mostrar que os bolachões estão a toda, alguns até gravam o vinil para o MP3, mas para que?
  • Rif6 Pico Projetor, projetor portátil que faz telas de até 95" (eles dizem mais mas não recomendam), por conta do pequeno porte consome menos, porém tem poucos ansi-lumens em sua especificação.
  • Glyph Fones de ouvido com Òculos, esses fones tem um óculos que mostra uma tela similar a 55", não é de realidade virtual, mas possibilia uma pessoa em uma viagem de trem, ônibus ou avião a assistir seus vídeos, filmes e afins em uma tela grande porém individual, conectando em uma fonte HDMI, o fone pode ser usado com integração Bluetooth. 
  • Unified Home WiFi Network da D-Link, sim, falarei de roteadores e da D-Link, quem me conhece sabe que indicio Apple, mas a D-Link parece que fez a lição de casa e desenvolveu uma dupla de roteadores pensando realmente na cobertura total da casa de seus clientes (devem ter ouvido bastante). é o caso desse conjunto que vem com o AC4300 e AC1300, um é o principal e o segundo é o roteador secundário que cria uma rede expandida, porém garantindo a banda, por ser do mesmo fabricante as chances de isso dar certo aumentam muito e eles informam que o AC1300 pode ser comprado avulso para mais pontos de cobertura. Muito interessante.
Bom é isso ai, espero que tenha colaborado com você que chegou até aqui e me desculpe os erros e a falta de fotos, vídeos e mais detalhes (não estive lá e não quis compartilhar de outros). Quanto a links das empresas. O Google pode te ajudar. Espero estar mais "próximo" nas próximas...

Compartilhem, divulguem e enviem por e-mail para seus amigos, mas se possível deixe meu nome ai ou faça ao menos uma mençãozinha... Se for para um trampo... pode deixar sem mesmo.

Abs.

Danibron

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Led aires seria del

Led
Diodo emissor de luz.
Quimica, fisica e matematica.
Sorte que produz.

Led
Economia lenta e duradoura.
Caracterização dramática.
Tática emissora.

Led
Tradução de inovação.
Tradição sistemática
Invento e evolução.

Led
Ligado em extase duro.
Na lida pragmática.
Integrado ao seu furo.

Led aires seria del.

Danibron Silver