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sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Finitude

Fim de tudo!
Algo que vai acabar.
Se a vida é o tudo,
finitude é a morte.
E pra que tenha sentido do nascer.
A vida não é apenas aguardar o morrer.
Mas viver,
vivenciar,
aproveitar o que for possível.
Alcançar o intangível.
Sonhar o inimaginável.
Gozar de cada segundo,
cada sussurro,
cada espasmo!
Buscar alegria no infinito espaço.
Buscar rumo,
buscar prumo,
criar laços!
E quando acabar o ar.
o movimento,
a saúde.
Então...
Finitude!

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Quando o fim se aproximar...

Quando eu terminar.
Comemorem no bar.
Só num gole a tomar.
O que tiver por lá.
Deixe em suspense pousar.
Como num filme noir.
Minhas cinzas no mar!
Depois de jogar pro ar.
Na praia, na chuva, naquele lugar.
Sob a luz do eterno luar.
Lá será meu último morar.
Onde, não mais, poderei Amar!

sábado, 4 de julho de 2020

Normalizando Mortes

Não se engane por um momento, 
nem estranhe gente correndo.
Pois o controle não temos!
Ainda são dias cinzentos...

Revalide os seus planos.
Não desdenhe da sua sorte!
A diferença é que normalizamos,
o padrão diário de mais de mil Mortes!!!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Esperar!

Tudo que faço é esperar.
Esperar o fim.
Meu fim.

E não tem o que faça.
O sucesso será acabar.
Assim.

Sem mais nem menos.
Você descobre que já era.
Que o fim chegou.

E mais da seus credos.
Para ao menos apostar num recomeço.
Apostar no novo, de novo.

A liberdade de um corpo.
Que lhe é apenas uma morada.
Gorda, cheia e desgastada.

E assim espera!
Deixa a vida andar.
Até o fim di túnel.
Chegar ao fim da ponte.
Descer o elevador.
Sair do subsolo.

Acabou e tudo onde menos começou.

Tchau!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Quando eu morrer!

Quando eu morrer quero que brindem, que dediquem um golinho para mim.

Quando eu morrer quero que risadas de lembrar de minhas palhaçadas sem graças enfim.

Quando eu morrer quero que lembrem que fui um sonhador e me dediquei até o fim.

Quando eu morrer quero que me deixem, mas se puder não se esqueçam.

Quando eu morrer quero ser cremado, não quero velório,  quero festa.

Quando eu morrer quero que comemorem que vive por Amor, Amei e fui Amado!

Quando eu morrer quero que cuidem, dos que ficam e lembrem-se que o mundo sempre será diferente,  não por mim, mas por ter um ser a menos.

Quando eu morrer quero que cantem, que saudam o Sol e a Lua.

Quando eu morrer quero que obedeçam e cumpram esse combinado.

Quando eu morrer quero que chorem, sim, pois isso ajudará a passagem ser mais doce.

Quando eu morrer quero música alegre, irlandesa, italiana, de sátira ou sacana.

Quando eu morrer quero que comam, doces, cozinhas, batatas e tudo mais.

Quando eu morrer, espero ficar em paz.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Fim ou recomeço? Beijos Odovilio

Passamos! Por bons e maus momentos. Por varios elementos. Por ruas escuras. Por noites em claro. Por algumas agruras. Por esse ou outro itinerário. E deixamos algumas coisas. Sempre deixamos algo por passar. Foi assim, nunca foi a melhor pessoa do mundo. Mas foi um bom avô. Não foi o melhor exemplo de humildade. Mas foi um bom avô. Foi mal exemplo para muitas coisas, a maioria que me lembro. Mas foi um bom avô. Despertou alguns sonhos e nunca me destratou. Agora é fim, ou será hora de recomeço? Fato que com bons ou mals exemplos, não passou despercebido. Marcou presença em minha vida. Beijos Odovilio Bronzeri... Beijos Vô Léo... 11.11.11

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tchau Faceboook... Tchau...

Sai.
Cansei.
Se é pra fazer mal.
Não mais deixarei.

Disso.
Desisto.
Prefiro ser normal.
A ficar sendo atacado.
Em qualquer hora.
De qualquer local.

Parei.
Fugi.
Pra me atacar.
Terá que ser aqui.

Não vou.
Insistir.
Mesmo perdendo.
Temos que sorrir.

Melhor.
Assim.
Se tem algo que prezo hoje.
É pensar mais em mim.

Tchau
Facebook
Já fui tarde.
Ficarei só no Orkut.

FUI!!!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Despedida do Rufus, um Ruivão Brincalhão

Pedrão e Rufus - Que amizade!!!
Rufus, ele foi trazido em 1998. Tinha prometido, depois do Dartagnã, Thor, Genghis Khan, Zulu e Thor (não necessariamente nessa ordem e sim com dois Thors) que eu nunca mais me apegaria em um bichinho. Que certamente viverá menos do que nós, que certamente nos fará sofrer na sua partida, que certamente nos deixará saudades.

Passamos bons momentos, ele me ajudou a ter desculpa pra sair de casa, me fez correr na Rua, mudou a arquitetura da casa por causa de seus saltos e fez muita gente feliz.

"Doce, agitado e ruivo.
Charmoso até o fim,
Bagunceiro e brincalhão.
Esse era o nosso Rufão"

Não cuidei tanto dele como deveria, não brinquei tanto com ele quanto gostaria, muitas vezes nem dava bola e gitei diversas vezes para ele ficar quieto. Para não acordar meus bebês (que hoje são grandes), para nao acordar meu pai ou minha mãe, ou mesmo para nos deixar comer em paz.

"Caçador Nato,
matava de pomba a rato.
Latia pra lagartixa,
Brigava com o gato"

Mas se tinha churrasco ele ficava preso. Para não atrapalhar os convidados, assim como em festas de aniversário, páscoa ou natal. Na verdade sempre que tinha algo no quintal.

Quando ele foi pro Sitio foi sofrido, pra mim, definitivamente pro Pedro seu amigão e mais ainda pro velho Barbosa, seu verdadeiro pai (dono ou o que seja).

Mas ficamos de ir mês a mês... Promessas de ir é errar...

Sim fomos quando deu e nos últimos meses devo ter ido umas 3 ou 4 vezes. Mas via-se que ele não era mais o mesmo. Que não brincava, que pouco latia e nada enxergava. Tinha fugido uma vez. E não fugiu de novo pois perdeu a vontade eu acho.

Aquele cantinho não era seu lugar, ele não aproveitava mais, não queria mais. Devia estar dolorido, cansado, já um Sr, Idoso com seus 90 e tantos anos se convertido a idade de cão para cachorro.

Rufus, meu cachorrão, esteja em paz, como disse pro Pedro, não sei se com Zeus, se no Céu, se reencarnado. Esteja onde estiver apenas obrigado por me alegrar, por alegrar meu pai e por alegrar meus filhos.

Quem disse que eu não gostaria de cachorro de novo...

E desde já digo NÃO. No AP NEM FU...