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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mantenha sua pessoa!

Tem gente que se esconde.
Tem gente que some.
Medíocres sem glórias.
Dos embates só fogem.

Os que abusam da bondade.
Os que omitem a verdade.
Quem inventa histórias.
E só pioram com a idade.

Falsos defensores moralistas.
Falsas que se fingem puristas.
Canalhas safados, escória.
Medíocres cantores, péssimos artistas.

Não por isso serei outro igual.
Não deixo atingirem a minha moral.
Sou melhor e guardo em memória.
Me elevo ao pensar, sou normal.

Veja só não conseguiras me deter.
Veja só serei eu a te combater.
Mesmo que me mande a Esbórnia.
Ou que me tirem de perto de você.

Saberei que tentei até terminar.
Saberei o que fiz para continuar.
Sobrevivo em noites de insônia.
Mas sei que nunca deixarei de Amar.


Leinad Johnes (27/02/2011)

domingo, 30 de janeiro de 2011

O mesmo livro, com uma nova interpretação.

Penso que já fui seu melhor amigo.
E fui ainda seu único amante.
Agora me tratas como a qualquer livro.
Largado na prateleira de uma estante.

Menos mal que hoje me divido.
Posso ser sempre aquilo que quero.
Ser um outro ser, um outro indivíduo
Fazendo agora o que mais venero.

Tudo isso não tem um culpado.
Se não eu o dono de mim mesmo.
Que vivia da vida, apenas um lado.

Abdiquei de meus sonhos, desejos.
E me detive em um mundo isolado.
Onde o maior sucesso era ter seus beijos.

Leinad Johnes (30/01/2011)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Noite dia corridinho...

Faço tudo?
Ou faço nada?
Fica quieta.
A madrugada.
Me responde,
nao se esconde!
Quero sua
opinião.
Me ajude
não se mude.
Cuspa o fogo
do dragão.
Noite alta.
Clara lua.
Vou na sua.
Imensidão.
A distância.
Nos separa.
Fica a tara.
E o tesão.
Me encontro
atrevido,
embebido
com torpor.
Não esqueça
que ainda guardo,
Nesse peito:
- Muito Amor!


Leinad Johnes (27/01/2011)

sábado, 22 de janeiro de 2011

Não era mais nada?

Eu não bebo para esquecer.
Nem bebo por estar triste.
Eu fico assim pra poder beber.
Pois minha vida sem você não existe.
Andar se faz necessário, não insiste.

Não ache que só você decide
E queira todos os erros resolver.
Pare de apontar seu dedo em riste.
Se esta quieto não queira mexer.
Pois assim só temos a perder.

Porque apenas nessa hora.Resolveu mudar de opinião.
Não brinque comigo agora.
Não soi ioio, não sou peão.
Brinquedo não é coração.

Me desculpe se sou direta.
E mantenho a resposta dada.
Mas não sei ser mais discreta.
Pois ainda me sinto abandonada.
E ao saber da outra.
Fico ainda mais largada.

Destruída, acabada e humilhada.
Por um bom tempo consumida.
E ainda fico muito abalada.
Quando me fala de sua vida
De como ela não era bonita.
E do quanto pra você não sou nada.


Nad Johnes (21/01/2011)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

And you know why!

Come on baby light my fire.
And come on fire too.
I am not him.
But she's not you.


You are my passion.
When summer came.
And you turn me on.
Now nothing is the same.


I will drive you crazy.
Let your mind fly.
You'll be tired lazy.
And you know why
.


I will drive you crazy.
And you know why.




Nad Johnes (19/01/2011)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Doe, mas por quê? - Nad Johnes

Me espanta ao saber que ela já não é mais a mesma.
Aquela que sentia por mim o que mais pude querer.
Mas agora com atos, com falas, com jeitos estranhos.
Me insulta, provoca, me afronta e me deixa sofrer.
Com prazer, de sadista, imita a rizada de outro.
Me força saber o que não quero, só para me cutucar.
E pisa, bate, destroça e me joga num terreno baldio.
A carcaça de um corpo sem sangue de que quase sumiu.
O pior é que ainda reclama e me cobra de tudo.
Controla, se enerva, discute sem mais nem um porquê.
E eu ainda lhe ouço e respondo como se precisasse.
Explicar certas coisas que enfim decidi não fazer.
Puta que me pariu essa porra que num acaba nunca.
Um cacete, uma merda, uma droga, cansei de me fuder.
Em suas mãos, que me manipulam feito marionete.
Uma coisa insana, insalubre, mas eu deixo. Por quê?
Uma hipótese é que Amo demais, quem não me merece.
A outra é me Amar muito menos. E é quem mais importa.
Ambas mostram que sim, sei Amar, mas não sei medir.
Explicita que posso me enrolar, tapear, mas não sei mentir.
Coração não bate constante, pra bombear meu sangue.
A cabeça ja não mais funciona, nada de obedecer.
Talvez eu descanse, respire e pare pensar nesse troço.
Arejar as idéias, escrever outras coisas e mudar o foco.
Receber o ano novo e mudar de atitude. Isso vai acontecer!


Nad Johnes

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Chuta, pisa e machuca - Nad Johnes

Mas eu sei quem eu sou.
Não preciso me rebaixar.
Não preciso fazer
o mesmo que você.
Não fico te rodeando,
como um piolho de (*),
que fica só na bordinha.

Aprendi a viver sem coisas.
Aprendo tudo de novo.
Mas você parece que não.
Que precisa estar sempre ali.
Sempre fugando no cangote.
Lembrando o quão coitado,
pode ser um ser humano

Arque com suas escolhas.
Dessa forma elas são incompatíveis,
com tudo o que você tem feito.
Limite-se ao seu território, as suas coisas.Pois na hora de me cobrar tem validade.
Mas não sabe dar um obrigado de volta.

Veja só o desagravo causado.
Veja só quão inferno tudo se torna.
Não olhe apenas meus tombos.
Olhe também o que me faz cair.
Lembre-se que você provoca isso.
Que és tu que vives a me empurrar.

Se minha cara está ensanguentada.
Foi você que me chutou no chão.
Se minha mão está roxa.
Foi você que me pisoteou.
Se meu coração está quebrado.
Foi você que o machucou.

Nad Johnes