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domingo, 7 de abril de 2013

Lembranças da infância.

Hoje levantei lembrando da infância.
De quando era bem pequeno.
Quando nem me lembrava mais.

Do sitio do seu Nilo.
Da casa da dona Inês.
Da casa da Dolelena.
Da casa da Marines.

Lembro do sítio da Milú.
Da casa da minha vó.
Onde moravam meus primos.
Que não me deixavam só.

Lembro da cobra,
Do susto.
De uma colorida bola.
Do amigo Walter, urso.

Da ambulância branca.
Do trem cp100.
Do primeiro sobrado.
Da chegaxa do nenem (meu irmão).

Lembro dos cholates da época.
Com assinatura do final do pica-pau.
Lembro da maca do médico.
Quando eu passava mal.

Das comidas, dos quitutes.
Da farra na cozinha.
Do saco gigante de polvilho.
Das festas da familia.

De todos aniversarios.
Com pipoca, bexiga e bolo colorido.
Do baile da minha mãe.
E das festas com muitos amigos.

Do meu pai jogando futebol.
Da minha mãe no pacaembu.
Lembro do primeiro dia.
Depois do pré pra encontrar o Hulk.

Lembro das escolas.
Miudinho,  Bolivia, Recanto da Petizada.
Do Albino, ja mais velho.
E do toda a gurizada.

Da Carolina e da Tatão.
Minhas primeiras namoradas.
Platônicas e de ilusão.
Mas que me deixadam marcas.

Lembro de muitos amigos.
Do Danilezinho, do Elder e do Matheus.
Do Bruno, do Barin e do Leandrão.
Do Chula, Miltinho e Negão.

Dos dois grandes amigos.
Emerson e Daniel "Gelinho"
Da molecada da Rua.
Lembro do Di, Alvaro, Paulinho e Tiquinho.

E não poderia eaquecer.
Do meu segundo irmão.
Não de pai, nem de mãe.
Alexandre Nacif Guimarães.

Com ele passei muita coisa.
Muitos dias divertidos.
Praia, mergulho e volei.
Foi e sempre será amigo.

Se a distância nos separa.
E o tempo fica pra trás.
Posso lembrar tudo isso.
E até muito mais.

Pois na minha cabeça esta eternizado.
Momentos de muitas histórias.
É como um grande arquivo.
Guardado em minha memória.

Não posso me queixar.
Desses dias e do que fiz.
Nem posso ignorar.
Do quanto eu fui e sou.
Feliz.

Daniel Bronzeri Barbosa
08.04.2013

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ela - Tradução livre



Ela. Se esquiva, me atropela
e mesmo que as vezes não me importe,
sei que o dia perdereia
e voltarei a sofrer por ela.
Que aparece e que se esconde.
Que se vai e que fica
Que é pergunta e é resposta
És minha escuridão... Estrela.

Ela, me penteia a alma e me bagunça.
Vai comigo mas não sei pra onde.
Minha rival, minha companheira,

Que está tão dentro de minha vida,
E derrepente está tão fora,
sei que voltarei a perde-la.

E a encontrarei de novo,
porém com outro rosto e outro nome diferente,
e outro corpo, continua sendo ela.
Que outra vez me leva,
mas nunca me responde,
Se girar a roda.

Ela, se torna fria e se torna eterna.
Um suspiro na tormenta.
Onde tantas vezes mudou sua voz.
Gente que vai e que vém, sempre é ela!

Que mente e que me nega.
Que esqueçe e me recorda.

Mas e se minha boca, ela confundir.
E ao chamar-me menciona a outra?
As vezes sinto compaixão
por esse louco, cego e louco coração

Seja, o que deus quiser.
Meu delito é a incapacidade de ignorar
quem não tem coração
E vai queimando e me queima

Ela, me penteia a alma e me bagunça.
vai comigo, digo eu,
e me queim.

E se for ela,
Minha rival, minha companheira,
essa é ela.
Porém me custa
quando outro adeus vejo tão proximo
e a perderei novamente.

E outra vez perguntarei enquanto se vai
não haverá resposta.
Se essa que se afasta
é quem estou perdendo.

E se essa era...
E se for ela!

Seja, o que deus quiser.
Meu delito é a incapacidade de ignorar
quem não tem coração
E vai queimando e me queima

E se for ela...

As vezes sente compaixão
por esse louco, cego e louco coração

Ela, quem me disse se era ela,
E se a vida é uma roda,
e vai girando e ninguém sabe quando tem que saltar.
E a observo

E se for ela..
E se for ela...
Não...