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domingo, 1 de dezembro de 2013

E o mundo ostenta...

Temos muito ideologistas e criticos de plantão.

Muita gente que se sente dona da verdade e especialista de tudo,  protetores dos animais, especialistas em economia pública,  doutores da justiça...

Muita gente cagando regra ou solução sem pensar, sem querer discutir, ou seja, sem querer ouvir oa outroa antes de jogar sua opinião na cara do próximo, o que geralmente vem acompanhado de uma cegueira,  defesas sem escrúpulos e pitadas de comparações esdrúxulas.

Qual ser não tem facebook, instagram ou no mínimo fala do seu filho,  animal de estimação ou amigo próximo como o cara sendo o cara?

Dos que tem facebook e faz posts quem não mostra a comida que fez ou comeu, o lugar que está,  foi ou vai, sua própria foto e suas frases de efeito? O que é essa super exposição senão uma ostentação da sua vida? Seja um MC qualquer, seja os reia do camarote ou mesmo aquela vizinha gostosa ou o gordo que trabalha contigo,  todos ostentam algo. O que tem. O que dizem preferir ou achar, convenientemente, correto.

Todos ostentam, o tempo todo, sem parar. E na real é uma nojeira,  uma imundice de pessoas que se sentem mais que as outras.

Não serei hipócrita de dizer que nunca fi ou nunca mais farei, ostento o carinho da minha familia, a Amor que sinto por meus pais  filhos e mulheres da minha vida. Ostento orgulho oa pratos que faço especiais, estou aqui e agora ostentando essas palavras do que penso  e ja fiz coisas até piores. Mas a questão toda nem é quem o faz, mas porquê?  Qual o motivo plausível para essa amostragem? Gostar de gente é normal.  Quero ver controlar depois com as fotos que aparecerão.

Parem de pegar no pé ou cobrar o que eles fazem...

Deixe cada um fazer o que quiser e vamos Anarquisar isso daqui.

quarta-feira, 27 de março de 2013

As 12 dúvidas de Barbosa!


Essa prova me foi enviada pelo melhor professor de vida que tenho e tive.

Pensem nas questões sem moralismo, com desprendimento. Após uma reflexão peço que me ajudem a achar uma resposta a qualquer uma delas e principalmente a explicá-la para mim. Pois isso sim seria uma questão de ordem.

Assim como meu mestre, tenho minhas opiniões, mas gostaria de ouvir algumas respostas.
  1. Os partidos políticos são instituições do século XVIII, que podem ter funcionado em algum momento da história (o que hoje duvido), podem existir com a mesma configuração no século XXI? Responda considerando somente os que se pretendem “sérios”, tiremos aqueles que são usados para tão somente empregar pessoas e fazer negócios.
  2. Será que a dinâmica de necessidades, diversidade, informação e discussão pode ser enclausurada em entidades onde pessoas extremamente egocêntricas se reúnem achando que são representantes de alguém sem que esse alguém tenha lhe pedido ou passado procuração para tal?
  3. O que representam? Facções ideológicas? Opções formais de gestão e  das formas de administra a rés pública?
  4. Será que em tempos plurais podemos ficar em uma dicotômica divisão de direita e esquerda? Em manter a visão de uma legenda ao invés de suas opiniões?
  5. Será que a grande revolução não está no acesso aos meios de comunicação, mesmo sabendo de todas as possibilidades de censura e controle que o poder ainda tem desses meios?
  6. Será que a verdadeira postura revolucionaria não é a invasão e a quebra desses protocolos de “segurança”?  Não é acabar com as patentes  tornando o acesso livre a toda produção de software, entendendo-os como um bem público?
  7. Os movimentos sociais que nascem de uma determinada necessidade de uma determinada população não estariam mais habilitados a indicar representantes para participar de algum tipo de conselho dirigente da rés pública, com representantes voluntários nascidos e mantidos pela prática e que representem enquanto possam defender os interesses específicos daqueles que representa, caso contrario o grupo representado coloca outro no lugar? Ou seja, não está na hora de enterrar os partidos políticos, e com eles as câmaras representativas, incluindo as doutas casas e as várias camadas do poder judiciário, e fazer uma nova democracia (se não houver melhor nome) para uma representação de fato dos interesses da população?
  8. Não está na hora de entender que Lucro não combina nem com informação, nem com educação e nem com saúde e nem com serviços públicos que devem ser públicos e jamais devem ser concedidos à grupos econômicos com o Objetivo de Lucro, que é incompatível com as gêneses destes tipos de serviços?
  9. Então, por que discutir sobre a imprensa que não foi e nunca será livre, seja qual for o veiculo e por mais bem intencionados que sejam os profissionais, nunca existirá noticia que não seja manipulada, qualquer que seja o interesse, com boas ou más intenções (e isso depende do ponto de vista), a notícia sempre será versão de um fato e ela sempre carregará o interesse de quem tem o poder sobre a sua veiculação, ou não?
  10. Você acha que uma instituição pode ensinar o que não quer que seja aprendido e muito menos praticado?
  11. E como pode alguém que tem como negócio a doença, querer uma população saudável?
  12. Você acha que pode existir o idealismo de servir, em organizações estruturadas para tomar o poder? 


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Anarquista as vezes... utópico sempre!

Infelizmente não se dá pra viver nesse mundo de forma livre, por mais que tentemos, não dá.
A sociedade é vulnerável. Qualquer idiota eloquente toma o poder e ultimamente qualquer idiota eloquente põe quem quiser no poder.
A sociedade clama a pena de morte, o apedrejamento, a distinção social, mas não se coloca no lugar do morto NUNCA!
A sociedade é preconceituosa, com tudo e com todos, com a loira que deve ser burra, com o preto que deve ser ladrão, com o rico que deve ser herdeiro, com o pobre preguiçoso, com o trabalhador que deve ser puxa-saco, com o porteiro que deve ser acomodado, com a doméstica que deve ser limitada, com o instalador que não quer nada com nada, com a diretora que deu pra alguém pra chegar lá, com o jogador de futebol que é um folgado, com o poeta que é um vagabundo, com o político que é corrupto... todo mundo é alguma coisa e sempre coisa ruim.
A sociedade não liga para o certo e acha bacana fazer o errado. Existe certo e errado? Ela acha bacana levar vantagem sobre outro igual, acha bacana receber troco a mais, acha interessante ver filme pirata, acha bonito furar fila ou ter uma carteirinha de meia entrada...
A sociedade não quer votar, a enorme, esmagadora maioria vota por obrigação, vota porque tem que votar, vota porque pode ser que precise do canhoto de votação quando apresentar documentos, mas na primeira oportunidade não vota.
A sociedade é morna, não participa de reuniões, encontro e discussões para melhorar ela própria, não se interessa, opina apenas no lógico, observa apenas o que está apontado nos meios massivos de comunicação. A sociedade sabe o que passa na Globo, não só porque ela tem uma força, mas porque acostumou-se a não mudar, não sabe dos jogos panamericanos que bate a nossa porta, não sabe dos pré-olímpicos, não sabem os porques de sansões depois de muito tempo a um shopping, não sabe o porque de liberações escusas a construções inapropriadas.
A sociedade acha absurdo o que apontam como absurdo, mas uma criança no farol é opção da criança ou filha-da-putagem de uma mãe desleal, um mendigo, pedinte ou morador de rua é opção do mendigo não é um absurdo, o drogado podia não se drogar, o bêbado podia não ter dado o primeiro gole.
A sociedade é cega. É surda. É muda. É leniente.
A sociedade é injusta, e reclama dessa injustiça que ela mesma provoca nela mesma.
Do jeito que está, nunca aceitarão um "espírito livre", independente da data de nascimento, se criança, adolescente, adulto ou idoso. Nunca aceitarão uma felicidade exacerbada, criticaram o sorriso de bom dia, o abraço de até logo.
A sociedade desiste de melhorar, desiste dela mesma, desiste dos seus, na ansiedade de que um novo dia comece.
A sociedade se esconde nas diversas religiões, que suportam o fardo da mudança milagrosa. Que dão a vida depois da morte, que prometem o céu ou o inferno, que lhes dão as não sei quantas virgens (e gente, eles dizem virgens, não mulheres virgens einh, homem bomba, vai chegar 40 negão louco pra te enrabar e você vai dizer que não te prometeram isso hehehe), promete o reino, casa, comida e roupa lavada, num lugar desconhecido. Te prometem viver com o panteão. Quem disse que isso é vero?
Não se aceita a desordem e para isso limita, pune, oprime, coloca na escola, coloca no escritório, cria regras, limita o tempo, exige sucesso, cria discórdia e destila o medo.
Por isso não me pergunte o que eu acho de você ir viver em Paris pois vou te mandar pra Puta que pariu.

Até.

Dan