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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Estou cansado

Queria um momento meu.
Com ele!
Mas não posso.
Ainda não é esse...

Dorme com essa!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Que? É comigo?

E seu conteúdo?
Ta tudo encima?
Ta treinada?
Catequizou?

Você quer ir fundo?
Quer vir de madrugada?
Saiu pelada?
Trepou?

Esse é o fim do mundo?
Acabou a conversa?
Perdeu a luta?
Arregou?

Você já disse tudo?
Chegou no fim da festa?
Pagou a puta?
Apelou?

Então não tem mais volta?
Isso é tudo que te resta?
Deixou a vaga?
Acabou?

Acabou!

domingo, 12 de dezembro de 2010

ParôParôParô... Chegahhh!

Porque isso de novo.
Mais uma vez.
Repetidamente.
Sem explicação.
Sem razão.
Demente.

Não cansou de se punir?
De fingir
Estar tudo bem!
De ser coitado.
O largado.
Einh?

Por imposição de Lei
Algo que não sei
Devo Aceitar?
Me trair assim?
É forte em mim.
Negar?

Lutar pelo justo.
Mesmo com susto.
Bater o pé?
Que chances teria?
E como seria?
Brigar?

Não é no hoje que desconfio.
Mas no vazio
Na decisão.
Equivocada e corrida.
Possivelmente sofrida.
Virar vilão.

Não! Preciso lutar.
Preciso ajustar.
Ter a lei seguida.
Preciso do certo.
Ou então deixar aberto
Ad Eterno pra vida.


Daniel Bronzeri Barbosa. (12/12/2010)

Puto com a falsidade da justiça brasileira.
Não hei de desistir fazer o certo.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ensaio de sangue no bar.

Duas da manhã nessa taberna.
Ninguém viu a cena inusitada.
Josélio com a garganta aberta.
Zélia Bella com a mão ensanguentada.

Desse buraco o sangue jorrava.
Faca no chão, respingos na janela.
E a multidão que se aglomerava.
Clamava justiça e declaração de Bela.

Todos a olhavam com desprezo.
Tinham certeza de que fora Zélia.
O desenho da pintura sem o zêlo.
Mostrava tudo, arma, provas e Ela.

Enquanto o preconceito aumentava.
E as pessoas se enchiam em desespero.
Ela se dirigiu tranqüila ao meio.
E pediu um instante a palavra.

"Amei, José como a nenhum outro.
Mas isso nunca foi o suficiente.
E só deus sabe quanto tesouro.
Perdi nas mãos deste delinqüente."

" Mas o pior está por vir,
Pois se parece que sou culpada.
Digo a quem quiser me ouvir.
Dessa morte não devo nada".

" Josélio devia até a alma.
E não sabia como pagar.
Preferiu de forma errada.
Com sua vida exterminar."

"Vendo a cena acontecer.
Corri para tentar evitar.
Mas não consegui conter.
E sua morte vi chegar."

"Naquele momento decidi.
Que minha vida hei de tocar
Para não ter que repetir.
O que Joselio fez no bar."

E ainda por cima hei de sentir.
Que por Joselio só fiz foi AMAR.



Daniel Bronzeri Barbosa (24/11/2010)