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quinta-feira, 27 de abril de 2023

menos não é mais

Menos é mais?
Não.
É menos mesmo.
Mas...
Não quer dizer que é ruim.
Ou que mais sempre é bom.
Tudo é relativo.
A noção de tempo
O muito.
O pouco.
O mais.
E o menos.
Agora quando estamos falhos.
Daí sim somos pouco.
E estou falho...
Não quero nada.

quarta-feira, 1 de março de 2023

diálogos impertinentes

[1/3 10:45] Daniel: A indignação contra uma empresa ou atos que fizemos não aceitar tem algum alcance ou distanciamento para discutir que marcas utilizar ou boicotar? Até onde vai a seletividade moral?
[1/3 10:49] Daniel: Já discutimos aqui em grupo pessoa x obra, ação da empresa x condições trabalhistas, empresa x políticos, mercado x indústria x "capital", capital x social, estado x privado e sempre tem os prós e os contra, algumas coisas em meio termo outras que pensam mais para um lado. Mas essa bússola moral e o ímã que usamos pra manipular a mesma acho que nunca discutimos.
[1/3 10:50] Daniel: Confesso pra vocês que isso é uma dúvida pessoal e não contra a opção de qualquer um do grupo, pra deixar claro e antes que qualquer ofendidinho ache que foi direcionado.
[1/3 10:52] Daniel: A questão da banalização da violência (do mal, na teoria), as últimas notícias sobre trabalho escravo, precarização generalizada dos deveres públicos e a ignorância quanto aos direitos do cidadão me tem chamado muita atenção e me colocado em alerta.
[1/3 10:54] Daniel: De tudo que estudo, a equalização dos status das pessoas de forma obrigatória, ou uma ditadura do proletariado é o que me traz mais respostas. Aniquilar a burguesia enquanto classe e não pessoas (mas se for preciso também...) é o caminho que tem feito mais sentido pra mim.
[1/3 10:55] Daniel: Boicotar uma marca de vinho, de cerveja, uma loja de roupa, uma hamburgueria, um passeio, uma escola ou qualquer outro exemplo tem sido falho quando penso que no todo o caminho real desse boicote seria o isolamento e a cultura de subsistência.
[1/3 11:01] Daniel: Uma Intel, AMD e Qualcomm já tiveram seus trabalhadores reclamando de escravidão. As marcas esportivas estiveram ou estão ligadas a isso ou a nazismo, fascismo e grandes potências, o agro, do plantio a pecuária tem isso intrínseco, as petrolíferas, geradoras de energia, nenhuma se salva... E poderia ir citando os absurdos da Samsung, LG, Sony, Ericsson, Siemens, Ford, Volks, Mercedes e toda lateralidade de marcas que pode existir.
[1/3 11:03] Daniel: Beber Salton ou usar um Nike?
Andar de Nissan ou comprar uma TV Samsung?
Ir pra Disney, andar de TAM, ou simplesmente pegar o busão da Sambaíba?
[1/3 11:05] Daniel: Usar Alexa da Amazon, Caixinha JBL, Chromecast do Google ou mesmo o Android, celular Apple??? Pra onde fugir?
[1/3 11:06] Daniel: Defino pela proximidade? Pela espetacularização?
[1/3 11:07] Daniel: Veja bem, não estou defendendo os atos repugnantes, nem colocando isso em discussão.
[1/3 11:09] Daniel: Mas se eu criar uma lista do que usar, não usar, comprar e ir... Fudeu! Se considerar proximidade, não ando de busão, metrô, ou qualquer outro meio de transporte, pois tem merda em tudo que é próximo, se é um carro de multinacional tão pior quanto, com os absurdos de mortes x prejuízo financeiro
[1/3 11:10] Daniel: Daí beleza, não seremos hipócritas, vamos usar tudo, de todos e financiar atos bélicos indiretamente?
[1/3 11:14] Daniel: Tá mas começa por você, no seu círculo. Eu terceirizou mão de obra, contrato MEI para caralho no meu dia a dia, uso os deliverys, classifico os empregados de acordo com o conhecimento, julgo a vontade deles o tempo todo e meço os resultados de forma igual, considerando que eles não vão melhorar tanto mesmo pois planejo isso, ou seja sou um grande pau no cu, dai trabalho pra gente misógina, racista, preconceituosa e retrógrada indiretamente na maioria das coisas, mas diretamente em outras, são diretores, CEO, presidente além dos "clientes", ou seja sou um merda!
[1/3 11:17] Daniel: Pra não me sentir tão merda invento histórias para apaziguar meu coração e mente, que eu ajudo, que eu quero dar o melhor pros meus filhos, pra minha família, que preciso defender meus interesses, que também me coloco na posição de prostituto do meu esforço, trocando suor, dores e saúde mental por migalhas no final das contas, pois deixo na mesa um bom naco de lucro...
[1/3 11:18] Daniel: Faço doações, busco o assistencialismo, me compadeço da criança pedindo na fila do almoço, busco a administração do shopping pra dar ideia de projetos sociais no lugar de seguranças pra dar porrada...
[1/3 11:19] Daniel: Agora vivo no dilema do que vejo primeiro a empatia ou a angústia

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Finitude, fim de tudo, fim em tudo... Chega!

Dependendo de onde você está
A situação que você chega
Sua tensão não vai terminar
Por mais que a história aconteça
Não consigo descansar
Ansiedade, depressão, braveza
Tenho tudo pra terminar
Mas a preguiça não deixa
Quero me esconder
Quero te despistar
Vou sumir da sua frente
Antes que você perceba
Minha falta não sentirás 
Pois nada tenho
Tudo temo
E só tenho uma certeza
Rodeado eu posso estar
E o que sinto é a tristeza
Solitário de tanto andar
Contra o suor da correnteza
Posso mil passos dar
Mas do outro lado nem chego
Me demoro para deitar
Pois o sono é total desapego
E a ilusão de que agora vai
É só mais uma que coleciono
Não quero mais nada
Nem mais me emociono
Vou desligar esse auto-bar
E largo todos os planos
Já desaprendi a Amar
Pois sou um corpo sem dono

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

depressivo

eu gostaria de me sentir bem
estar levantando na hora certa
fazendo as coisas certas
buscando e lutando por um propósito
por objetivos grandes, médios 
ou talvez simples metas
do contrário estou inerte
parado
estático 
atônito
macambúzio
deprimido
talvez seja o excesso de coisas boas que me acontecem
meus privilégios
sorte
competência
aptidão
de saber não fazer nada
de jogar com o tempo
e me enganar pra acreditar que estou ganhando
gosto da vida
mas parece que perdi o tesão por ela
quero os meus bem
me esforço pra estar normal
mas quando estou sozinho me decepciono comigo mesmo
engordo
cancelo
destrato
desprezo
descaso total com quem mais tenho elo
eu

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

A estrela maior e o vinho!

Era tanto vazio,
que eu não dava vazão.
Da angústia quente,
que fritava o meu coração.

A dor que eu sinto,
o tempo não diminui.
As marcas do cinto,
no meu corpo flui.

Não quero, mas minto,
pra me proteger.
Da nau que me assombra,
do meu mal querer.

Estou sem um rumo,
correndo a cem por hora.
Sem sentido, sem prumo,
sempre na mesma história.

Dobro a aposta
e a dose do remédio.
A sorte me vê pelas costas,
se esvai em meu tédio.

Posso até chegar a vencer,
perder a validade ou ganhar.
Posso então me descobrir,
Passar frio ou me encontrar.

Se eu compro a solução.
pra encontrar um bom cantinho.
Quero viver de ilusão,
pagar mais caro por carinho.

Se eu viver assim sozinho,
quero mais paz no coração.
Porque se a vida for um vinho,
eu vou viver de sol e Dão.

E nessa praia, eu fico no rasinho,
na beirada desse grande mar.
E perco toda minha razão,
pois só pensava em te Amar.

terça-feira, 22 de março de 2022

Entendimento do caos da vida em depressão (Ou a subversão dos médios ocultos)

As vezes fico mal da cabeça.
Só penso em copia triste.
Me lembro que o mal existe.
Mas que não devo praticar.

Fico preso no meu submundo.
Profundo, escuro, distante...
Nada mais é como antes.
E sinto um vazio no pensar.

Talvez esteja enlouquecendo.
Vendo o futuro em passado.
Dormindo pouco ou picado.
Só corpo sem descansar.

E o medo de ter pesadelo.
Escrevo tudo o que sinto.
Penso, disfarço e minto.
Em vez de viver, atuar.

Em simples engano demência.
Doença que pouca pra baixo.
Procuro razão e não acho.
Propósito pra continuar.

Com vergonha eu passo.
Paro e não entro na nave.
Talvez algum dia destrave.
O tanto que quero vagar.

Preguiça que cola na irá.
A gula profana a soberba.
Luxúria briga com a avareza.
Inveja por tanto pecar.

Pare aí... Eu quero descer!
Mas em que ponto chegamos.
Viver só pra completar anos.
Ou será fiquei sem passar?

Sem passar.
Sem falar.
Sem olhar.
Sem Amar...

segunda-feira, 21 de março de 2022

Cansado

A energia de algo termina.
E se faz a escuridão.
Alguns acham que é sina.
Outros perseguição.
Não falo da noite sem lua.
Ou de alguém sem tesão.
E o silêncio da rua.
A tristeza e a solidão.
Perdemos mais uma luta.
Sem nem erguer a mão.
A casa vazia assusta.
Ainda sem a visão.
Minhas presas pequeninas.
Comparada as do leão.
Não esqueço da mordida.
De lembrar eu perco o chão.
Logo perco essa corrida.
Por seu louco coração.
Vou ficar vida bandida.
Esperando solução.
Que não vem!
Que não tem!
Aí de quem...
Quer também!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Depressão

Não é uma escuridão
Não é uma clarão de embaralhar
É sem cor, sem luz, sem chão.
Me sinto em suspensão...

Sem objetivo,
sem atrativos,
algo me falta...

Nada me completa,
nada me satisfaz.
Aqui jaz?

Nem sei se preciso achar.
Se quero continuar a procurar.
Ou só menos se tenho vontade.

É um desespero que suga minha mente.
Que dói, que arde.
Me sinto um covarde.

Preso na incerteza,
Fugindo da minha natureza,
Empacado, parado, inerte.

Fingindo ser inconteste.
Uma fortaleza cheia de buracos.
Uma flecha sem um arco!

Troco de função.
Em constante disfunção.
Durmo de dia e choro de noite!
Procuro por açoite.

Me maltrato e tendo a levar comigo.
Quem mais Amo,
 família e amigos...

Sorrateiro,
Matreiro,
Ardiloso
Sem pudor.

Puxo pro meu poço.
Sem fundo
Sem mundo
Sem cor

Buscando um constante dissabor.
Em estado de torpor...
E sem buscar um fim.
Pelo menos não pra mim.

Assim
Parado
Deitado
Inerte


terça-feira, 7 de dezembro de 2021

O mundo se esvai no virtual

Nos perdemos no mundo.
Como um grande fractal.
Numa onda recorrente.
Num mundo virtual.

Andamos como monstros
Em uma Notre Dame digital
Não ligamos pro nosso entorno.
Desde que a curtida venha no final.

Sonhamos com a reação.
Mas falta coragem fraternal.
Estamos quebrados por dentro.
Mas a pose chama a curtida o "legal".

E os poucos que ainda ingênuos.
São preteridos numa rua vicinal.
A vida líquida assusta as escolhas.
Ninguém acorda do sonho mortal.

A dancinha do tiktok
O mimimi na dor do outro com risada viceral.
Por não ser do seu padrão,
Por não ser igual.

O culto a beleza lancinante.
Namorados, isolados e um rebento esquecido.
A morte cultuada em notícia de jornal.

A vida que se esvai com o tempo.
O contra vacina, a terra termina.
E a meritocracia é desigual.

de tanto

De tanto mentir, acredito.
De tanto esconder, omito.
De tanto fingir, nem digo.
De tanto fugir, persigo.

De tanto correr, suspiro.
De tanto perder não ligo.
De tanto sofrer, deprimo.
Do adoecer, sorrindo.

E quando estiver saindo.
Não me procure no limbo.
Eu quero viver sozinho.
De tanto esquecer, que sinto.

De tanto levar...

terça-feira, 20 de junho de 2017

Onde o abacaxi encontra o cego de bicicleta em busca de bauxita.

Me encontro entre quatro paredes.
Viver já não é uma alegria.
Estou perdido entre redes.
Nem vivo, só passo os dias.
Será que alguém ouve minha prece.
Outrem que não seja do além.
Parece que tudo padece.
A espera de ter algum bem.
Enquanto a cabeça adoece.
Me sinto perdido aqui.
Vontade de ir, logo cresce.
Não fico pois posso sumir.
Enquanto água cai no meu rosto.
Desgosto de não mais saber.
Se quero sentir no teu gosto.
A farsa, que esconde o prazer.
De tanto pensar sobre os dias.
Que estive tão longe daqui.
Me trazem ainda mais agonia.
De nunca mais lhe sentir.
No barro andarei macambúzio.
Rastejando muito devagar.
Tão longe e perdido em abusos.
Pregando o que não sei pagar.
O som que cá ouço destoa.
Gritos fortes, de um filme de terror.
Quem sabe o que sinto também doa.
Na pele de seu senhor.
Agora paro.
Saio.
Levanto.
E me vou!

Eu mesmo, hoje!

sábado, 16 de maio de 2015

Saudade de saudar a saúde!

Sinto saudade.
Do que um dia eu tive.
Do que um dia eu fui.
Saudade do que perdi.

Fui atleta.
Tive sonhos.
E larguei tudo.
Desisti.

Me sinto quebrado.
Prestes a falir.
Sucumbindo a preguiça extrema.
Vivenciando um dilema.

Só.
Na saúde material.
Que representa meu corpo.
Pesado, cansado e doente.

Pó.
Da saúde mental.
Descrita pela falta de vontade.
Covarde, folgada e desleixada.

Preciso.
Do que não tive.
Do que não deixo.
O que não quero.

Preciso!
Para continuar aqui.
Para não só distrair.
Para viver.

Porque só Amor!
Não basta.

Basta!