Mostrando postagens com marcador infância. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador infância. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Poesias Fast Food!

Quem apressa a prece, paga o preço que merece.

Conta comigo cômico, como quando conto contos colossais.

Cem assentos soltos, sem sentido de sentar.

General que mente patente, não tem gente competente.

Diz trair a si mesmo distraído com o espelho.

domingo, 7 de abril de 2013

Lembranças da infância.

Hoje levantei lembrando da infância.
De quando era bem pequeno.
Quando nem me lembrava mais.

Do sitio do seu Nilo.
Da casa da dona Inês.
Da casa da Dolelena.
Da casa da Marines.

Lembro do sítio da Milú.
Da casa da minha vó.
Onde moravam meus primos.
Que não me deixavam só.

Lembro da cobra,
Do susto.
De uma colorida bola.
Do amigo Walter, urso.

Da ambulância branca.
Do trem cp100.
Do primeiro sobrado.
Da chegaxa do nenem (meu irmão).

Lembro dos cholates da época.
Com assinatura do final do pica-pau.
Lembro da maca do médico.
Quando eu passava mal.

Das comidas, dos quitutes.
Da farra na cozinha.
Do saco gigante de polvilho.
Das festas da familia.

De todos aniversarios.
Com pipoca, bexiga e bolo colorido.
Do baile da minha mãe.
E das festas com muitos amigos.

Do meu pai jogando futebol.
Da minha mãe no pacaembu.
Lembro do primeiro dia.
Depois do pré pra encontrar o Hulk.

Lembro das escolas.
Miudinho,  Bolivia, Recanto da Petizada.
Do Albino, ja mais velho.
E do toda a gurizada.

Da Carolina e da Tatão.
Minhas primeiras namoradas.
Platônicas e de ilusão.
Mas que me deixadam marcas.

Lembro de muitos amigos.
Do Danilezinho, do Elder e do Matheus.
Do Bruno, do Barin e do Leandrão.
Do Chula, Miltinho e Negão.

Dos dois grandes amigos.
Emerson e Daniel "Gelinho"
Da molecada da Rua.
Lembro do Di, Alvaro, Paulinho e Tiquinho.

E não poderia eaquecer.
Do meu segundo irmão.
Não de pai, nem de mãe.
Alexandre Nacif Guimarães.

Com ele passei muita coisa.
Muitos dias divertidos.
Praia, mergulho e volei.
Foi e sempre será amigo.

Se a distância nos separa.
E o tempo fica pra trás.
Posso lembrar tudo isso.
E até muito mais.

Pois na minha cabeça esta eternizado.
Momentos de muitas histórias.
É como um grande arquivo.
Guardado em minha memória.

Não posso me queixar.
Desses dias e do que fiz.
Nem posso ignorar.
Do quanto eu fui e sou.
Feliz.

Daniel Bronzeri Barbosa
08.04.2013

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Chuva de lembranças

E agora essa chuvarada,
no caminho me pegou.
Deixou minha roupa encharcada
e meu sapato estragou.

Mesmo com a água fria
e o vento a me beijar.
Passeio por essa magia,
que do céu vem me encontrar.

Vejo quando era criança,
nessa bagunça brincar.
Correr pela grama molhada
e no barro escorregar.

Depois minha mãe preocupada,
me punha pro banho tomar.
Dizia que a chuva gelada,
iria me resfriar.

Já quente e de roupa seca.
Vou na cozinha sentar.
Muita surpresa na mesa.
Lanche da tarde a me esperar.

Pãozinho com muita manteiga,
Chocolate quente pra tomar.
Bolinho de chuva e geléia.
Que cheiro bom no ar.

Desperto do sonho acordado.
E volto na chuva a andar.
Já não estou mais irritado.
Como é bom poder lembrar.

Poder voltar na infância.
Liberando a criança que há.
Dentro da nossa memória.
Onde até chuva aprendeu a Amar.


Daniel Bronzeri Barbosa (23/11/2010)