E fui ainda seu único amante.
Agora me tratas como a qualquer livro.
Largado na prateleira de uma estante.
Menos mal que hoje me divido.
Posso ser sempre aquilo que quero.
Ser um outro ser, um outro indivíduo
Fazendo agora o que mais venero.
Tudo isso não tem um culpado.
Se não eu o dono de mim mesmo.
Que vivia da vida, apenas um lado.
Abdiquei de meus sonhos, desejos.
E me detive em um mundo isolado.
Onde o maior sucesso era ter seus beijos.
Leinad Johnes (30/01/2011)