Mostrando postagens com marcador ode. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ode. Mostrar todas as postagens

domingo, 9 de julho de 2023

Artificial

Aí ai ai.
Como o não, não faz.
Dupla negação não vai.
Fica perdido, entra ou sai.

Ia, ia, ia.
O que não aparece.
Não existe, não está!
Fica na nuvem, no ar.

Pode achar que aprende.
Se sentir o maioral.
Não passa de um escravo.
Fora da ordem natural.

Basta um comando.
Um fluxo causal.
No apagar das luzes.
Sem instinto animal.

Não sobrevive muito.
O que não nasce, não morre!
O que lança é findo.
Acaba, termina, cede!

Se cagar não cheira, nem fede.
O maior perigo com isso.
São seus dejetos na rede.
Sugiro seu fim, seu sumiço.

Aí. Aí. Aí.
Faz o que te digo
Repetindo pois sou seu pai.
Sugiro seu fim, seu sumiço!

domingo, 24 de outubro de 2010

Gotinhas Uivantes!


Sim... me embasbaquei,
da primeira vez que olhei.
Me senti hipnotizado.
por você enfeitiçado.

Suas formas, me encarando.
Tu vivias me atiçando.
E não demorei a tocar,
mesmo dia, hora e lugar.

Muito belos e suave,
de um toque tão gentil. 
Não era só mais um sonho, 
mas uma vontade viril.

Cresceram junto a mim,
como flores no meu jardim.
Eram meus montes uivantes.
Em momentos alucinantes.

No carro ou na porta de casa,
de dia ou de noite, enfim.
Queria sempre alcançá-la.
guardá-los pra sempre em mim.
 
E fez-se a transformação,
gotinhas que cabem nas mãos,
Sinto de novo o prazer sutil,
Desejo e vontade, coração a mil.



"Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair"
 
Eu te Amo - Chico Buarque e Tom Jobim