Mostrando postagens com marcador partidas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador partidas. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

pode ser a última...

Me preparo pra pode ser a última.
Pois não acho que eles aguentam.
Ninguém quer isso.
Mas também não se sustentam.
Um ano repentino.
Muito acachapante.
Perdeu o brilho.
De um ano punjante.
Não estou tranquilo.
Nem mesmo vibrante.
Apreensivo, atento, em alerta constante.
Pode ser num respiro.
Pode ser distante.
Não posso de pensar.
O adiante.
Quem fica sofre.
Será bastante.
Precisara de nós, mesmo que insistentes.
Eu me preparo.
Para uma constante.
Quem sabe eu erre.
E volte a ser como antes...
Eu me iludo.
Pra não chamar.
O absurdo.
De acreditar.
Que muda a ordem.
Do universo.
Sabedoria.
É tudo que lhe peço!
E me despeço!

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Saudosa Despedida...

Pensei não ser difícil.
Sair do velho teto.
Depois de tanto tempo.
(Do tanto que me apego)
Enquanto me despeço.

Eu lembro do meu filho.
Andando em um tropeço.
Da dança da minha filha.
E tantos recomeços.

Se um dia aqui fui santo.
Já fiz de muito inferno.
Passei por dor e espinhos.
E por prazer eterno.

Espero ter mudado.
Limpado um pouco o ego.
Crescido e melhorado.
Até contei meus credos.

Aqui vivi sorrindo.
Chorei, sofri, dei berros.
Contei muita piada.
Dormi, bebi, fui sério.

Saudades sinto fundo.
Só não enxerga um cego.
As voltas desse mundo.
Me trouxe pra esse prédio

Vou pra novos caminhos
Buscando outros sucessos
Sou grato pelo tempo.
E só mais um momento.
É tudo que te peço...

Obrigado Dona Helena, Zé Paulo, Zé Carlos e toda família Gomes Alves por me abrigar com muito carinho por mais de 16 anos num lugar maravilhoso onde pude construir minha família!!!

sábado, 20 de novembro de 2010

Partidas e Despedidas

Quando tudo é ausência,
nada.
Se nada se altera,
tudo Igual.

Podemos viver
100 anos de espera.
Ou nos rever.
No Natal.

Não se controla o tempo,
que corre.
Por mais que se prenda,
o relógio da vida.

Uma hora alguém querido,
morre.
E descobrimos a dor,
dessa ferida.

Queremos estar no momento,
da partida.
Mas não suportamos a eterna,
despedida.

Se bem que não temos,
do que reclamar.
Se sempre nos dedicarmos,
a muito Amar.


Daniel Bronzeri Barbosa (20/11/2010)