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sábado, 24 de dezembro de 2022

Ode(o) ao Natal

Vista seu melhor sorriso.
Se esforce no compromisso.
Ache tudo lindo.
Não pense no sumiço.
Porque agora é Natal!

Não significa nada.
Mais uma noite enfeitada.
Muita bebida, mesa farta.
A falsidade que não larga.
Então... já é Natal!

Acaba a fome!
É o frio que some.
A criança ansiosa nem dorme.
Seja rico ou seja pobre.
É Natal!

Prioridade não existe.
Você come porque o povo insiste.
Vai bebendo com copo em riste.
Podia ser belo, mas é triste.
Ou seja, é Natal!

O velhinho fica legal.
Crianças brincam no quintal.
Bandeira a meio pau.
Fingindo-se de normal...
Viva! É Natal!

Já estou passando mal!
Meu humor está pro mau!
Tudo repetido no jornal.
Sem falar a falta de moral.
Pra comemorar o Natal!

Oi,
Tudo bem!
Até logo, 
Tchau!
Natal o meu pau!

terça-feira, 22 de maio de 2018

A 🏠 caiu

Sabe quando você sabe que a casa vai cair.
Não encontra lugar pra sair.
E só vendo a viga ceder?

Sabe quando você vê que o leite vai derramar.
Que o fogão vai todo sujar.
E só espera ferver?

Ou quando vai sofrer o impacto.
Vem ouvindo a derrapada em som alto.
E só espera bater?

Pois é, caiu!
Bateu!
Cedeu!
Fudeu!

Agora está feito.
Não tem volta pra esse furo na madeira.
Acabou a chance de fazer besteira.
De se enganar, de se desculpar.

Tá decidido.
Tá resolvido.
Foi...

Foi.

E uma parte de mim também partiu.
Já me faz falta.
Me deixa triste.
Me deixa perdido.

Mas são escolhas.
Escolhas que temos que superar.
Mas será impossível de ser aceita.
Me tiraram de perto de minha cópia perfeita!

domingo, 6 de janeiro de 2013

Do Tempo e a Perda!

Podemos perder o passado.
Jogar fora o presente.
Mas é certo que o futuro estará lá.
Segundos, horas, mundos.
Ele estará lá.

Perder é normal.
Ganhar é impar.
Perder da valor.
Ganhar limpa.

Perdemos pessoas amadas.
Perdemos objetos queridos.
Perdemos dinheiro.
Perdemos sentimentos, como esperança, liberdade, alegrias e tristezas. (perdemos a gramática)
Perdemos fatos de nossa história.
Perdemos a calma, a paz e a memória.
Perdemos a piada, o amigo e o ônibus.
Perdemos a risada e o passeio.

Só não perdemos o Tempo.
Pois esse nunca foi nosso.
Passa na mesma velocidade sempre.
Tem a mesma importância,
na mesma razão.

Dessa perda não me responsabilizo.
Pois ele sim é autônomo.
Tempo senhor do destino.
Pai de todas as medidas.
Até das mais descabidas.

Contemplarei sua eterna presença.
Sua infinita liberdade.
Tempo, que me traz saudade.
E me dá esperança.
De novos tempos...

Daniel Bronzeri Barbosa
(06.01.2013)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Nos perdemos!

Quando te perdi
Nós dois perdemos.
Eu, porque você era quem eu mais amava.
E você, porque eu era quem mais te amava.

Mas acho que de nós dois.
Talvez quem mais perdeu foi você.
Pois embora torça para que você ache alguém que te ame como eu.
Acredito que igual ou mais será impossível encontrar.





(Baseado em Epigrama de Ernesto Cardenal)