sábado, 23 de outubro de 2021
Gatinho da Vó Antônia
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Poesias Fast Food!
Quem apressa a prece, paga o preço que merece.
Conta comigo cômico, como quando conto contos colossais.
Cem assentos soltos, sem sentido de sentar.
General que mente patente, não tem gente competente.
Diz trair a si mesmo distraído com o espelho.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Dê
Me dá que eu quero.
Se demorar, espero.
Quero ouvir seu berro.
Te queimar como Nero.
Meter na gravidade zero!
Dessa vez não erro.
Se me pedir eu faço.
Te tiro o cabaço,
mas antes te beijo e te abraço.
Aperto, apalpo e amasso.
Te encurto a rédea, te enlaço.
Com as pernas e com o braço
E ainda te deixo molhada.
Fora de si, alterada!
De tanto Amor, enxarcada!
Deitada, pelada no nada.
Em plena madrugada.
Pedindo água gelada!
E mesmo que parar, queira.
Te beijo entre as pernas a beira.
Me lambuzo nessa molhadeira.
Me divirto nessa zoeira.
Deitada sob a macieira.
Dessa cobra traiçoeira.
E agora no fim.
Se despede assim?
Sem me dar o seu Tim.
Me deixando afim
De querer mais um sim.
Vê se liga pra mim...
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Ohhh Ço
Quero me esconder de quem não conheço.
Entender do que padeço.
Lembrar de onde começo.
Se for estranho peço.
Se for tamanho meço.
Se for comprar, o preço.
As vezes fujo, me perco e esqueço.
Cansado de tanto adereço.
Do alto do morro desço.
Levado a um novo endereço.
Já não sou, mas pareço.
Eu mesmo...
Hoje
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Quem se diz assim!
Quem se diz feliz.
Mas não sabe se é.
Posa de atriz.
Vaidade chulé.
Quem se diz milionário.
Tem um gosto ruim.
É um pobre otário.
Quero longe de mim.
Quem se diz humilde.
E destrata atendente.
Não tem nem atitude.
Pra mim é demente.
Quem se diz esperto.
Mas só quer vantagem.
Tire ele de perto.
Pois só faz sacanagem.
Quem se diz vivo.
E não presta atenção.
Esta longe do mito.
Esta abaixo do chão.
Quem se diz engraçado.
E não ri de si mesmo.
Fica preocupado.
E não sai do começo.
Quem se diz belo.
Se afoga na água.
Se perde no espelho.
Da lagoa gelada.
Quem se diz escritor.
Ou poeta do acaso.
Seu sonho acabou.
Tem trabalho em atraso.
Quem se diz preguiçoso.
Com certeza o é.
E também mentiroso.
Desde a unha do pé.
Quem se diz indeciso.
Perde muito esse trem.
Fica sobre essa linha.
Só olhando o vaivém.
Quem se diz ocupado.
Ocupado não está.
Ta sonhando acordado.
Com as ondas do mar.
Daniel B. B.
05.04.2013
domingo, 12 de dezembro de 2010
Soneto de Gênero Musical - Pueril
Tangos argentinos que lamentam fatos.
Fados cantados por um triste armador.
Ou um velho Samba-Canção ao meu Amor.
O Blues de outrora chorava sua dor.
O Rock de agora mostra o fingidor.
Que partiu mais nervoso que o velho Punk.
Ou se pede letras mediocres de Funk
Ignoramos tudo e dançamos Valsa?
Ou aceitamos e vamos com a Salsa?
Quem está aqui sabe o que será bom.
Tocando um Xote nesse acordeon.
Sertanejo canta falta da amada.
Eu faço rima caindo em Toada.
Daniel Bronzeri Barbosa
sábado, 27 de novembro de 2010
Me deixa, ou então...
pegar na sua mão, te levar pra passear.
Ou então se afasta rápido,
como fazem os peixes no mar.
Me deixa pensar em nós,
insistir, tentar te provar.
Ou então, me tira a possibilidade,
de conseguir reconquistar.
Me deixa falar contigo,
as 3 da manhã e ao amanhecer.
Ou então, me deleta de seu caminho,
me tira do trilho, tente me esquecer.
Me deixa ser seu confidente,
dividir contigo os fatos da vida.
Ou então me deixe doente,
se esconda de mim e suma de vista.
Me deixe te dar carinho,
te beijar e sentir o seu cheiro.
Ou então me deixe sozinho,
deixe outro ser seu companheiro.
Me deixe te Amar,
te desejar, te querer.
Ou então...
É não vai dar
Meu querer, você não pode mudar.
Daniel Bronzeri Barbosa (27/11/2010)