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domingo, 27 de março de 2011

E o pesadelo nem sempre acaba quando se acorda.

De tanto respirar ar, o peixe morre.
De tanto ser feliz perdemos o prumo.
Deixamos para traz caminhos e rumos.
E então reclamamos da falta de sorte.

O que mais aprendemos com nossos erros.
É que não somos perfeitos, falhamos.
Independe do estado que nos encontramos.
Independe das pessoas com quem vivemos.

Deixamos de querer acertar o mundo.
E nele apenas continuar sobrevivendo.
Mas chegamos nesse poço bem fundo.
E ainda estamos cavando e descendo.

A rotina que enforca e nos deixa mudo.
E quando olhamos estamos correndo.
Sem um objetivo, um norte, um tudo.
Que vira um nada, fim de um pesadelo.

Todos temos nossos dias de fúria.
Todos temos nossos dias de agonia.

(Eu Mesmo hoje e agora)

Por mais que tentemos não desabar ou desistir, as vezes a água fria da realidade nos cobre o corpo e acordamos com um pessímismo sem fim.