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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Aprendi nos últimos anos...

Aprendi a lidar com minhas imperfeições, aceitar minhas limitações e a aprender com meus erros.
Aprendi que tem hora pra tudo, mas que não temos como "guardar" a hora.
Aprendi que temos como fazer o momento de ser hora para algo.
Aprendi que o fazer não é com varinha de condão, depende de esforço, dedicação, persistência, suor e muitas vezes de lágrimas.
Aprendi a perdoar, a não me importar com quem não me faz bem e a pensar nos bons momentos que vivo.
Aprendi a viver o presente, sonhar o futuro e aprender, lembrar e ter apenas saudade do passado.
Aprendi que o que passa, nem sempre volta, que não se come as palavras ditas e que não se esconde um erro pra sempre.
Aprendi que quanto mais nos escondemos dos erros, menos aprendemos com eles e a possibilidade de repetir aumenta.
Aprendi que dinheiro não trás, muito menos compra felicidade, principalmente aquela duradoura, gostosa e que dá saudade.
Aprendi que dinheiro pode destruir, que tem o poder de corromper, mas que não devemos brigar com ele.
Aprendi que Amor se têm, se constrói, se cultiva, mantém, mas deve ser cuidado de perto, quanto mais perto melhor.
Aprendi que nada é pra sempre, que tudo um dia acaba, que sempre tem as vezes e as vezes sempre aparece, ou seja aprendi que o totalitarismo, mesmo que das palavras é incompetente, utópico e pouco apreciado.
Aprendi que o fogo queima, mas o gelo também! Que a chuva molha, assim como as lagrimas. Que o sol seca, assim como o vento e que podemos ser iluminados por uma noite de luar.
Aprendi que ler é bom, reler é excelente e imaginar é sonhar sem planejamentos.
Aprendi que criatividade não é um dom, mas um exercício diário, que todos são capazes de acordo com o tamanho da sua vontade.
Aprendi que sou um aprendiz e não quero deixar de ser... Aprendi que posso ser mestre, e aprender com meus aprendizes e que o papel de professor se intercalará sempre com o de aluno, não importa quem seja meu interlocutor.
Aprendi, continuo aprendendo e mesmo assim sei que nunca saberei um milionésimo do que é possível aprender e por isso viverei!

Que o novo ano seja melhor ainda que os últimos 10.000!

domingo, 6 de janeiro de 2013

Do Tempo e a Perda!

Podemos perder o passado.
Jogar fora o presente.
Mas é certo que o futuro estará lá.
Segundos, horas, mundos.
Ele estará lá.

Perder é normal.
Ganhar é impar.
Perder da valor.
Ganhar limpa.

Perdemos pessoas amadas.
Perdemos objetos queridos.
Perdemos dinheiro.
Perdemos sentimentos, como esperança, liberdade, alegrias e tristezas. (perdemos a gramática)
Perdemos fatos de nossa história.
Perdemos a calma, a paz e a memória.
Perdemos a piada, o amigo e o ônibus.
Perdemos a risada e o passeio.

Só não perdemos o Tempo.
Pois esse nunca foi nosso.
Passa na mesma velocidade sempre.
Tem a mesma importância,
na mesma razão.

Dessa perda não me responsabilizo.
Pois ele sim é autônomo.
Tempo senhor do destino.
Pai de todas as medidas.
Até das mais descabidas.

Contemplarei sua eterna presença.
Sua infinita liberdade.
Tempo, que me traz saudade.
E me dá esperança.
De novos tempos...

Daniel Bronzeri Barbosa
(06.01.2013)