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sábado, 3 de dezembro de 2022

A Paz não está a venda, nem a de espírito, apenas para os iludidos.

Dinheiro te ajuda a comprar uma casa, mas não te faz criar um lar.
Dinheiro te propicía comprar um bom colchão, travesseiros e cobertores confortáveis, mas não te dá um sono tranquilo.
Dinheiro pode comprar comida, mas não te alimenta, não te nutri.
Dinheiro compra remédio, paga a consulta no médico e até faz planos, mas não te dá saúde.
Dinheiro compra livros e paga cursos mas não te dá educação, muito menos sabedoria.
Dinheiro te compra um seguro, mas não te dá segurança.
Dinheiro compra a bíblia, o crucifixo e a vaga no céu, mas não te dá a fé.
Dinheiro pode até te comprar um carro, mas não te leva a lugar algum.
Dinheiro pode comprar relógio, mas não te dar tempo.
Dinheiro compra até sexo, mas não compra Amor!

Tem coisas que não podem ser compradas e isso faz a concorrência morrer ou nem existir, faz as pessoas redirecionarem o foco, para o que aparenta mexer mais com as pessoas e sair da realidade de que pra muita coisa nao existe mercado.

Mas tem comércio sempre, pra tornar a troca mais justa, não confunda comércio com mercado. O problema é a injustiça do lucro, muito na mão de poucos, pouca distribuição.

As pessoas não querem pensar que pra alguns terem uma super-qualidade de vida, muitos outros precisam sofrer e viver na miséria, pras pessoas se sentirem superiores, outros tem que se aceitar inferiores. Se você não reconhece seu privilégio, você corrobora pra injustiça.

domingo, 22 de março de 2020

Pensamentos Isolados : 1 de ...

Pra melhorar o isolamento, poderíamos racionar a internet e bloquear das 20hs as 0hs todos os dias.

Brincaríamos num grande telefone sem fio, pelas janelas e portas de casa, mandando mensagens de alegria e esperança para entes e amigos queridos.

Um falando pro outro até encontrar seu destino...

Redes Sociais seriam apenas redes em praças ou ginásios para dar conforto aos desabrigados e sem tetos, poderíamos aprender a abrir todos os ginásios de escolas do governo para esses moradores de rua dormirem um pouco melhor, só um pouco... E quando retomarmos o dia-a-dia daqui um tempo teríamos criado mais um meio de nós suportamos, no sentido de dar suporte e não apenas aceitar. As escolas tem chuveiro, banheiro e água encanada e no lugar de um bedel, teria apenas um escolhido que organizasse a desordem, com cada um juntando suas coisas no dia seguinte e deixando limpo para a aula...

Teríamos filas solidárias, mas um local que dá sentido as pessoas irem pra ajudar. Um endereço, um abrigo... E maximizaria o uso do espaço público!

Nos prédios e condomínios, poderíamos de novo brincar de "Stop", seja novamente pelas janelas, portas ou interfones comunitários, incluindo o zelador que seria o guardião e verificador das palavras, se ainda tiver um zelador, que more nessa comunidade, pois ele igualmente precisa estar isolado!

Os bares, padarias e restaurantes das proximidades, poderiam gastar 30 minutos a mais para doar comidas e bebidas nós abrigos-escolas e assim criar um ciclo virtuoso. E quem sabe no futuro criar palestrantes nesses pateos com voluntários que falem de saúde, segurança e dêem aconselhamento e apoio...

Quem sabe, brincando e ajudando o próximo, não crescemos em generosidade e Amor! Crises e tempos difíceis servem para pensarmos, discutirmos e recriar essa sensação de pertencimento e inclusão!

Fica aqui a idéia e quem sabe a tentativa de realizar!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Regime escravocrata moderno complacente

O nome é longo mas a explicação não é tão demorada, talvez os exemplos e a enrolação.

Vivo (e a imensa maioria da nação, vive) num regime de trabalho "escravocrata moderno complacente". E o que seria isso?

Nós vendemos nosso tempo para pessoas que tem capital se utilize do nosso suor para conquistar ainda mais capital. Mas nós queremos, somos benevolentes, gostamos de servir e por isso baixamos nossas cabeças e trabalhamos.

Não nós compram mais pagando uns aos outros, mas nós compram de nós mesmos. E para justificar essa imbecilidade que fazemos ao nos vender, inventamos desculpas e criamos história em nossas cabeças, muito convincentes de que esse é o mal necessário.

Alguns exemplos de histórias inventadas:
- Preciso pagar um ensino digno e bom para meus filhos.
- Preciso comprar uma casa para morar, um porto seguro.
- Preciso comprar um carro para me locomover, imagina se me acontece alguma coisa...
- Trabalho tanto que vou me premiar com uma viagem pra PQP, onde gastarei ainda dinheiro, para me divertir.
- Vou viajar em família para justificar minha ausência.
- Comprarei um doce, um prato, uma iguaria pra comer com minha família e ela ficar menos stressada.
- Vou levar a família para passear serão longas 4 horas de prazer frente a todas as 720 horas que não dediquei no mês.

E tantas outras desculpas esfarrapadas, mas que estão encrustada em nosso subconsciente de anos e anos ouvindo que trabalhar enobrece.

Hoje dedico próximo a 70 horas semanais ao trabalho (60 lá e 10 nesse aparelho demoníaco) ou seja 40% do meu tempo em uma semana é de quem me compra, tento descansar de 6 a 8 horas por dia, e digo descansar pois dormir seria uma sorte incrível, o que da cerca de 56 horas semanais ou 35% do tempo, entre banhos, idas ao banheiro, trânsito e afazeres sem substrato temos umas 15 horas? Ou seja mais uns 10%. O que nos sobra pra diversão, momentos em família, conversas e viver para nós é o resto, ou seja tenho no máximo 15% do meu tempo para mim. E quando não uso perco, pois já disse em um milhão de textos,,não se guarda o tempo.

Em resumo. Não vivo a vida, apenas consumo meu tempo em troca de abastecer de desculpas e presentes a minha mente... Finjo que está tudo bem quando de fato nada vai bem! Mas o que é mais importante, ser, estar, ter ou aparentar? Gostaria muito que fosse ser ou estar. Espero que eu possa acordar desse pesadelo inerte...

Fui pra ser quem um dia eu pude estar...
Fica a duvida retórica: Quem mata o tempo é um assassino ou um suicida?

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Serve?

Cada um deita na cama que lhe cabe.
Sabe a dor que mais sofre.
Cada um deveria seguir o que lhe é prioritário.
E também aceitar que ninguém é igual.

Cada um tem um ritmo.
Cada um tem um humor.
Cada um tem uma necessidade.
Uma vontade, um sonho.

Cada um tem um desejo a realizar.
Cada um precisa de cuidados diferentes de outros.
Solicita um nível de atenção.
Tem ações individuais.

Cada um julga o outro pela suas regras.
Cada um com a sua moral.
Cada um com sua ética.
Cada um com sua corrupção.

E pra viver em sociedade?
Cada um tem que se cortar, se podar, se aparar, se dividir, se limitar...
Cada um se esconde como pode.
No cansaço.
Na barba.
Na preguiça.
Na arrogância.
Na imbecilidade que lhe é propícia.

Fodam-se cada um que leu isso.
Foda-se quem escreveu!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Anarquista as vezes... utópico sempre!

Infelizmente não se dá pra viver nesse mundo de forma livre, por mais que tentemos, não dá.
A sociedade é vulnerável. Qualquer idiota eloquente toma o poder e ultimamente qualquer idiota eloquente põe quem quiser no poder.
A sociedade clama a pena de morte, o apedrejamento, a distinção social, mas não se coloca no lugar do morto NUNCA!
A sociedade é preconceituosa, com tudo e com todos, com a loira que deve ser burra, com o preto que deve ser ladrão, com o rico que deve ser herdeiro, com o pobre preguiçoso, com o trabalhador que deve ser puxa-saco, com o porteiro que deve ser acomodado, com a doméstica que deve ser limitada, com o instalador que não quer nada com nada, com a diretora que deu pra alguém pra chegar lá, com o jogador de futebol que é um folgado, com o poeta que é um vagabundo, com o político que é corrupto... todo mundo é alguma coisa e sempre coisa ruim.
A sociedade não liga para o certo e acha bacana fazer o errado. Existe certo e errado? Ela acha bacana levar vantagem sobre outro igual, acha bacana receber troco a mais, acha interessante ver filme pirata, acha bonito furar fila ou ter uma carteirinha de meia entrada...
A sociedade não quer votar, a enorme, esmagadora maioria vota por obrigação, vota porque tem que votar, vota porque pode ser que precise do canhoto de votação quando apresentar documentos, mas na primeira oportunidade não vota.
A sociedade é morna, não participa de reuniões, encontro e discussões para melhorar ela própria, não se interessa, opina apenas no lógico, observa apenas o que está apontado nos meios massivos de comunicação. A sociedade sabe o que passa na Globo, não só porque ela tem uma força, mas porque acostumou-se a não mudar, não sabe dos jogos panamericanos que bate a nossa porta, não sabe dos pré-olímpicos, não sabem os porques de sansões depois de muito tempo a um shopping, não sabe o porque de liberações escusas a construções inapropriadas.
A sociedade acha absurdo o que apontam como absurdo, mas uma criança no farol é opção da criança ou filha-da-putagem de uma mãe desleal, um mendigo, pedinte ou morador de rua é opção do mendigo não é um absurdo, o drogado podia não se drogar, o bêbado podia não ter dado o primeiro gole.
A sociedade é cega. É surda. É muda. É leniente.
A sociedade é injusta, e reclama dessa injustiça que ela mesma provoca nela mesma.
Do jeito que está, nunca aceitarão um "espírito livre", independente da data de nascimento, se criança, adolescente, adulto ou idoso. Nunca aceitarão uma felicidade exacerbada, criticaram o sorriso de bom dia, o abraço de até logo.
A sociedade desiste de melhorar, desiste dela mesma, desiste dos seus, na ansiedade de que um novo dia comece.
A sociedade se esconde nas diversas religiões, que suportam o fardo da mudança milagrosa. Que dão a vida depois da morte, que prometem o céu ou o inferno, que lhes dão as não sei quantas virgens (e gente, eles dizem virgens, não mulheres virgens einh, homem bomba, vai chegar 40 negão louco pra te enrabar e você vai dizer que não te prometeram isso hehehe), promete o reino, casa, comida e roupa lavada, num lugar desconhecido. Te prometem viver com o panteão. Quem disse que isso é vero?
Não se aceita a desordem e para isso limita, pune, oprime, coloca na escola, coloca no escritório, cria regras, limita o tempo, exige sucesso, cria discórdia e destila o medo.
Por isso não me pergunte o que eu acho de você ir viver em Paris pois vou te mandar pra Puta que pariu.

Até.

Dan