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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Traduzindo o que sujeito oculto (ou o falso desejo).

"Qualquer dia a gente se encontra!"
Tanto faz se agente se vê.
Isso é mais uma afronta.
Que vontade de estar com você.

"Depois nós nos falamos!"
A vida passa e não ouvimos
Mesmo que dure anos.
Longe de irmãos, filhos, pais, amigos ou primos...

"Vamos marcar uma cerveja?"
Essa é do sujeito inerte.
Pois fica preso na incerteza.
Sabendo que esse dia nunca acontece.

"Precisamos nos reunir mais!",
diz quem nada quer de fato.
Sair do virtual, das redes sociais.
Seria "nosso" primeiro ato.

Em cada frase uma mentira.
Cada mentira, uma certeza.
De que não adianta dizer com alegria.
O que não se faz por natureza.

Deixe a preguiça de lado.
Vença seu maior preconceito.
Cumpra seus tratados.
Seja a mudança no pleito.

Encontre, converse, esteja mais!
Dê valor, qualifique o que tem.
Pois o tempo só vai (não vem).
Ninguém perde, o que não tem!

DBB (06.11.2019)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Depois de cartas e o tempo

Muito antes de cartas de Amor.
O tempo é o maior professor.
Mas para aprender tem que querer.
O mesmo querer sem se arrepender.

Depois da carta enviada.
Da fúria escrita em led ou tinta.
Entre muitas, a palavra ilhada.
No meio de pontos e linhas.

Mas esperar a carta, se aprende.
Paciência e a fé que ela se rende.
E o selo a mostra cobrindo o bônus.
Lhe faz duvidar da fúria de Chronos.

Então acaba.
Finda.
Sai.