sábado, 5 de junho de 2010

E.F.E.I.T.O. - Pelourinho que nome é esse?

Muitos e muitos anos atrás, quando salvador ainda não tinha a doçura de Dorival Caymmi nem a maluquice dos Novos Baianos ou a supremacia dos Doces Bárbaros, os coronéis e barôes do café dominavam a área criando suas próprias leis e fazendo mandos e desmandos cada qual em sua região.

Porém algumas coisas eram padronizadas. Nós negros éramos sempre bons servos, escravos mesmo e o mais próximo que chegavamos da burguesia era pra dar um pega nas donas mais assanhadas e fogosas ou como capacho de briga pra pegar algum valentão a mando de "Sinhô Coroné".

Fora isso nós tínhamos nossos dias de festa nos idos de fevereiro, março quando as chuvas chegavam e podíamos comemorar nas ruas. Lógico depois do toque de recolher para que as "pessoas de bem" não se encontrar com a ralé (como se fossemos os enviados do capeta mesmo). Nesses dias nos reuníamos pra tocar nossas músicas cultuar nossos santos mascarados de santos brancos católicos e curtir com o pouco de alegria que tínhamos aqueles 4 ou 5 dias de festa (pelo menos para nós).

Nossas festas eram muito agitadas e a molecada, filhos das "pessoas de bem" ficavam nos espiando de seus sobrados e quartos avarandados a zona que tocávamos. Sim zona, pois bebíamos, dançávamos, requebrávamos e beijávamos... e sempre rolava de tudo, só os padres (se é que num entraram nesse rolo também, pois tenho minhas dúvidas) ficavam de fora.

E o pessoal começou a se fantasiar e exigir cada um que seus "escravos" fossem fantasiados para poder ir junto. E ai de quem falasse que o Lençol azul era o Coroné... ele queria é ficar com as mulatas sem forçar nada, aproveitar de todo o fogo que aquelas belas ancas tinham, todo aquele rebolado que quando eram pegas a força não faziam por medo por perplexidade do ato estúpido e inconseqüente.

Retornando as festas que é nosso foco, estas começaram a ficar mais organizadas e todos deveriam ir fantasiados, pois assim não existiria a distinção entre escravos, "gentes de bem" e até as mais fogosas pulavam cercas para arrumar seus lençóis coloridos para a festa.

O ponto principal da festa era próximo ao grande hotel, saída de blocos de pessoas que dançavam em sincronismo defendendo seus deuses e santos na palavra cantada e na batida de seus tambores. Porém o inevitável aconteceu. Todo o mundo sabia da bendita festa hora intitulada Semana do Desfrute Carnal ou resumidamente Carnaval. E não é pra menos os coronéis começaram a trazer convidados de todos os cantos. E foi justamente numa festa dessa que aconteceu o fato, motivo deste texto.

Saindo do hotel descendo uma grande e bela ladeira, chegava-se no ponto inicial do Carnaval em Salvador, a grande praça central, onde tinha o pau de sebo que durante o ano inteiro escravos pagavam suas penitências.
Não é para menos numa dessas festas apareceram alguns visitantes convidados do Coronel Antonio Bento,  também conhecido como Coroné Alemão, não por seus cabelos ou algo do gênero, mas pelo seus clientes internacionais que pagavam bem pelo seu produto e os levavam para o Norte Europeu.

Porém dentro daquele calor de rachar, mesmo apenas a luz de lampiões os intrépidos visitantes resolveram conhecer a tão famosa festa, só não mais famosa que as festas do Deus Baco (mitologia Romana) e de Calígula imperador romano de 37 a 41 DC. Mas o pior estava por vir, como fazia o tal calor que todos devem conhecer (pois quem não foi na Bahia têm que ir), os alemães (por assim dizer) foram descalços para a festa, porém devido a sua altura, tamanho e a cor extremamente branca dos pés com os pelos loiros, o pessoal percebeu de cara de quem se tratavam e logo um animado participante ao observar aquele bloco de lençóis vermelhos com as pernas descobertas, denunciando-os  gritou:

- Olhem lá pessoal na Ladeira está cheio de pés loirinhos...

O falatório começou e aquele zum zum zum foi chegando cada vez a mais ouvidos e tudo o que se ouvia era que na Ladeira vinham os péloirinhos assim intitulando uma das mais famosas Ladeiras e ponto de encontro do carnaval na Soteropolitano.

Trecho tirado do Livro: Contos Baianos por quem num conhece nada!?
Mais um fascículo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível

E.F.E.I.T.O. - Anos e anos da história do cuscuz (Remembers)

A história desta iguaria feita de farinha de milho (em geral graúda) e cozida a vapor há muito tempo me intriga e me faz compartilhar consigo...

A muitos anos atrás em uma pequena cidade do interior da Bahia, Setemanos Têmbolo, vivia um nobre Coronel, que se auto-intitulava o Senhor das Festas. Não havia festa religiosa, aniversário, comemoração de datas históricas ou batismo de Jegue que não tinha festa, ele e sua prendada mulher preparavam em sua grande fazenda que ficava na entrada da cidade as festas abertas ao público.
Em uma época de vacas magras, a seca assolava o resto do interior e este nobre coronel não tinha dinheiro, muito menos mantimentos para fazer o bolo do aniversário dos gêmeos que o mesmo coronel apadrinhava.
Como era querido por todos por ser um homem de mão aberta, logo fizeram um mutirão para arrecadar mantimentos para a festa, trouxeram sardinhas, farinha de milhos, carne seca, azeitonas, ervilhas e tudo o que se podia arrecadar foi entregue na fazenda do Senhor das Festas. Logo Dona Zéfa percebeu que não recebera nada doce e não poderia fazer os bolos dos aniversariantes.
O Senhor das Festas ficou arrasado e foi procurar o que poderia fazer, procurar frutas ou um “Q” de condimento açucarado para fazer a festa. Olhando todo aquele mundo de coisas salgadas lhe veio um estalo e a idéia se acendeu como um instante entre a lâmpada apagada e acesa...

Gritou o Coronel: Dona Zéfa! Vamos fazer bolos salgados para meus afilhados.

Todos logo aceitaram e puseram-se a cozinhar e achar uma formula boa para este bolo, juntaram ervilha, farinha, azeite e sardinha e chegou-se a um bolo, bonito, vistoso colorido e gostoso. Serviram ao nobre Coronel, que disse:

Coronel: - Está uma delicia!!! Qual o nome desta iguaria?

As cozinheiras se entre olharam e por fim miraram seus olhares para a dona da casa, que gaguejou, enrolou e ouviu de dois menino que estavam escondidos embaixo da mesa da sala com as bocas cheias de bolo e conversavam...

Menino 1: - Esse bolo será para os anos de nossos priminhos...
Menino 2: - É então será para anos e anos pois será dois bolos pois são dois meninos...
Menino 1: - hihihihihi então será bundas-bundas...
Menino 2: - que nada será cuscuz...

A mulher num grito de surpresa, alegria e sorrindo pela piadinha soltou o nome do bolo:

Dona Zéfa: - É Cuscuz, em homenagem a esta terra, que fez de tudo para fazer esta festa e têm por si que se têm anos tem bolo...

Foi assim sem tirar nem por que surgiu o Cuscuz...

E.F.E.I.T.O. - Côcocold - o Côco refrescante

Imagina o seguinte.

 Barulinho de abertura do Windows e névoa na abertura do video... "Você numa praiona, litoral norte de São Paulo, uma gata(o) do lado e um baita solzão... Os dois caminham na praia e de repente bate aquela sede... Procuram um coquinho gelado pra se refrescar e só têm aquelas barracas com isopores cheios de gelo e côcos secos, quase sem nenhum liquido..." Para bruscamente o vídeo e escreve em video com uma locução de "xarope da ótica":

 - Achamos sua solução, Agua de côco é com a "Côcocold - o Côco refrescante".
 (Abre no desenho da linda "Côcocold").

 Basta você encher o cesto de côcos com até 50 côcos e perguntar para seu cliente: - Qué canuuudo ou cóóópu? Cuaááál a temperatúra ideááál? (com a voz da tiazinha da bala da São Bento) e programar o display de cristal líquido com até 4 canudos e até a temperatura mínima de 4 Graus, apertando o botão iniciar que por incrível que possa parecer, inicia o processo de 4 passos.

 Mostra aqui como funciona o brilante equipamento:

     Passo 1 - O côco magicamente rola pela tubulação de seu recepiente até o "Côco Furator", onde então é devidamente limpo e furadinho como uma bola de boliche para pessoas e um dedo só...

     Passo 2 - Passa mais a frente no "Refrescalizador de Côco" que insere bolinhas, "isso mesmo" bolinhas de gelo que não se misturam com a água do côco e evaporam conforme o sorver do líquido refrescante.

     Passo 3 - O Côco segue para um recipiente de isopor com guardanapos para a Babá desta delicia e suporte para manter suas mãos longe do gélido gôco.

     Passo 4 - O Côco é entregue por uma mãozinha mecânica e um pop-up de tela do outro lado (em outro monitor de cristal líquido) informando a temperatura, a cor e a quantidade de canudinhos.

 Não desligue a gora ainda têm mais, junto com esta incrível invenção ainda temos o Personal Integrator, que pode customizar sua tela de pop-up com o nome do cliente, informações para clientes vip e pré-cadastrados incluir lista negra de inadimplentes para negar com orgulho a venda do côco...

 Ainda têm mais a escalabilidade desta máquina é incrível com as 4 esteiras ela pode gerar 4 "Côcos Refrescantes"por vêz atendendo famílias de até 16 pessoas com 4 canudos em cada côco.

 E para ter essa incrível máquina de sucesso basta você ligar agora para 5555-2151 e falar com seu representante comercial, ele lhe pedirá o prazo de 203 dias úteis de instalação porém o pagamento é no ato. E a garantia é de 6 meses a partr da data da compra, não é sensacional????

 Mas espere mais um pouco estamos todos loucos aqui e aumentamos a garantia extendemos para 6 meses e 23 dias...

 Para ter mais informações acesse o site, www.www.com.vc.

 Até maaaais...

E.F.E.I.T.O. - De onde vêm o Monitor

Para quêm não sabe o nome Monitor vem do conjunto Lua e Thor Deus do Trovão para os Bretões, Lua = Moon e Thor quando juntos formavam a dupla Moonethor. Quando juntos faziam com que A luz da Lua e do Raio, mais a serenidade do silênico lunar e a raiva em altos decibéis do trovão se fundisse e se transformasse em enormes sequências de 0 e 1. Assim as pessoas mais ligadas, saberão o porque da necessidade humana de tornar um feixe analógico em um dado digital.


Trecho tirado do Livro: A Luz que enfeitiça
Mais um fasciculo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Uh... Uh... Uh... Que Beleza...

pois é que beleza é a natureza....

Estar em casa, com mulherzinha e sem as crianças. Solteiro novamente.

Bom mesmo é não ter o que fazer, horário para acorar.

mentira... Amanhã natação cedo trabalho de manhã e mudança de tarde. Quem disse ai feriado?

Abs

domingo, 30 de maio de 2010

Não pare o trem nunca! Desça como em bondes...

Não pára o trem não. Quem quiser que pule, que faça como nas antigas para descer do bonde.

Cansa querer ser certinho e tomar na cabeça.

Mesmo quem indica que esta SEMPRE do seu lado, as vezes te atropela. Acertos não valem de uma hora para a outra. E se tem um ditado novo a ser utilizado é que "De quem você não espera nada, não vem nada mesmo".

Mas não temos que desistir, persistir (outra palavra do momento) é um carma. E mais comer direito, fazer exercícios, não ser afoito e tomar fosfosol.

Pois é a vida continua. Leve, amedrontada e pra frente. Sempre pra frente.

Da um tempo que preciso trabalhar.

Qualquer hora, volto aqui.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A volta dos que não foram

Pois é senhoras e senhores, leitores fantasmas e perseguidores infames.

Sei que eu senti muita falta de ter com quem falar. De ter um porque falar e pra quem falar. Eis que me encontro novamente neste universo particular deste blog que auto-denomino como MEU. Um diário eletrônico guardado as sete chaves da sabedoria, pois se ninguém sabe que existe não precisa sequer ficar trancado.

E desde já saiba, que se você o achou, parabéns. Você merece um brinde, escreva para danibron76@gmail.com e receba inteiramente grátis o e-book de receitas de Dani Bronz, uma obra prima que você não encontra em qualquer loja, apenas nas mais avançadas e inquietas.

Agora sendo franco comigo mesmo, mesmo porque não tenho nada o que esconder de mim, a não ser meu inconsciente. Tentarei ser mais assíduo, liberando aqui alegrias individuais e fugir do confessionário.

Que a força esteja conosco.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Botecos

Pois bem senhores e eu, começou o boteco e aqui teremos uma resenha das batatas fritas, polentas fritas e mandiocas fritas, e de alguns dos petiscos do Boteco Bohemia.

Botecos com pretensão de visita:

- BondBico e sua Costela Cabochan
Av. General Ataliba Leonel, 2493 - Parada Inglesa

- O Mocofava e seu Lombo Arretado
R. Iris Leonor, 237 - Alto do Mandaqui

- Imperatiz Villa Bar e seu Bolinho de Arroffles
R. Passo da Pátria, 1673 - Vila Leopoldina

- Atol Bar e sua Batoltinha Recheada
R. Barão da Passagem, 1460 - Vila Leopoldina

- The Joy e seu Kebab de Camarão
R. Maria Antônia, 330 - Higienópolis

- Boteco Aroeira e seu Canapé de Cordeiro
R. Caraíbas, 434 - Perdizes

- Pita Kebab e seu Cone Árabe
R. Francisco Leitão, 282 - Pinheiros

- São Benedito Cozinha Caseira e sua Tábua de Carne
Pça. Benedito Calixto, 86 - Pinheiros

- Barô e sua Maravilha de Queijo com tomate seco
R. Morato Coelho, 861 - Vila Madalena

- Galinheiro Grill e seu Bolinho de Arroz Jambú
R. Inácio Pereira da Rocha, 231 - Vila Madalena
 
- Jacaré Grill e seu Rolê do Jacaré
R. Harmonia, 305/321 - Vila Madalena

- Melograno Forneria e Empório de Cerveja com seu Tortelli Melograno
R. Aspicuelta, 436 - Vila Madalena

- Salve Jorge e seu Ragú do Jorge
R. Aspicuelta, 544 - Vila Madalena

- Vaca Véia e seu Estufadinho da Vaca
R. Manuel Guedes, 199 - Itaim Bibi

- Mercearia São Roque com seu Divino São Roque
R. Amauri, 35 - Jardim Europa

- Bar Providência e seu Um Dois Feijão com Arroz
R. Dr. Amâncio de Carvalho, 262 - Vila Mariana

- Esquina do Espeto e seu Espetinho de Costela com tempero Agridoce
R. Bráz Cubas, 379 - Aclimação


E lá vamos nós...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pir corococór...

A solitária arte de não escrever para ninguém.

É excelente escrever e não divulgar. Não precisa se preocupar com gramática ou com erros. Não se preocupa se está fazendo o bem a todos. Escrever por escrever. Escrever por ser irritado por algo. Escrever por estar feliz com algo.

E ter tempo para isso é mais maravilhoso ainda. Sabe-se que estamos procrastinando algo. Com certeza algo ficou para mais tarde. Mas paciência a vontade é de não fazer nada e porque não fazer nada aqui.

Meio mundo te vê escrevendo atento as linhas do monitor e você tá lá escrevendo para ninguém, por ninguém e para nada. Só para passar o tempo, acertar letra após letra e juntar uma palavra.

Colocoar palavra após palavra e cria frases, e assim por diante até ter um post, nesse caso.

O mais engraçado é que quem olha para você acha: "Esse cara trabalha bastante". Só por você estar batendo em um tecladinho preto na frente de um monitor de LCD, quando na verdade sua função é de babá de servidor, ficar olhando se ele come memória, se caga log, se chora por processar demais ou se dorme por não ter atividade de rede.

Bom mesmo é ter esse tempo para escrever sobre o nada. Divagar, devagar e sem pressa, isso realmente não tem preço, pois se tivesse seria mais um absurdo.

Bom deixa eu cochilar de olhos abertos, pelo menos assim o nada me faz descansar.

sábado, 12 de setembro de 2009

Aniversário Bom

Que aniversário bom...

Meus queridos primos e amigos, meus pais, meus irmãos (de sangue ou de lei) meus avós, meus sobrilhados (afilhados-sobrinhos), minha esposa e meu filhos. Bolo, salgadinhos e bebidas. Video-game, Home-Theater e somzinho...

Ahhh que delícia.

No dia do nosso aniversário não poderia ter briga, não poderia ter discussão, embora uma ou outra aconteça esse foi um bom aniversário...

Aliás um dos melhores dos últimos tempos. Para quem achava que seria os últimos tempos, ta bom demais

Enfim, bate papo,  brincadeira e um sossego só.

Ainda bem que cheguei aos 33...

Beijos a todos

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cigana safada e mentirosa você estava errada

A 2 anos atrás uma cigana agarrou minha mão no viaduto do chá e falou horrorizada que eu não chegaria aos 33 anos.

Pois é ela estava errada. Completamente errada, ainda bem.

Estou eu aqui, completando meus 33 anos e iniciando o trigézimo quarto, bem. Ta certo passei um pouquinho mal de gripe, mas foi só um susto.

Estou aqui, vivo, com saúde, junto da minha familia, mulher, filhos, pais, irmãos, primos e amigos.

Hoje é noite de comemorar, falar besteira e gerar mudanças.

Ja dizia Einstein: Loucura é fazer tudo sempre do mesmo jeito e esperar um resultado diferente.

Ta na hora de mudar, de rever conceitos, de sair da caixa, de levantar do sofá e todos os jargões já utilizados para definir mudanças. 

Kaizen.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

09-09-09 09:09:09

Que da hora...

Ainda mais para quem é ligado em números esperei 9 minutos para postar isso no horário certo e mesmo assim sei que errarei por minutos quiça segundos.

Mas porquê? PORQUE????

A matemática pode dizer muito, mas besta daquele que acredita pois os números sao extremamente manipuláveis e pode virar o que quisermos. Não pelo contrário hoje é dia de sorte.

Hoje é um dia não tão especial quanto daqui 2 dias. mas com certeza marcante afinal de contas 3x3 = 9. 11-9=2. 2/3 = 0,666. 23 é um número especial, como 76 também é... afinal de contas 7/6 = 1,1666 (11 e 666).

Bom, apostem tudo no dia de hoje. Pode ser consagrador.

Já diria Dan Brown (que não é o Dani Bron) ou melhor dizendo Langdon, sinais... não dependemos de sinais, eles podem não dizer nada para quem não acreditar ou tudo para quem muito acredita...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Setembro mês de gente boa...

Setembro é o mês...

O nono do ano...

Quando as criaças nascem... Pelo menos as felizes, as promessas de um ano novo cheio de coisas legais...

Crianças que queriam que nascecem... Não filhos do carnaval, das férias de verão ou inverno. De um feriado qualquer. São os filhos da mudanças. Da promessa. De que um novo ano que chega (culpa da igreja é claro), que seja próspero, de esperança.

Muita gente boa nasce em Setembro. Gente rica de espírito, rica de boa vontade, complicadas, exóticas, mas em resumo GENTE BOA!

E que chegue logo dia 11. Pois esse dia é especial, não por catastrofes, mas pela felicidade de em 1976 ter nascido um primogênito, que veio para alegrar o mundo, trazer a boa nova e mudar a vida de todos. Sim nasceu o famoso "umbigo do mundo".

Chega logo dia 11.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Casamentos



Nunca falei sobre isso, mas sempre tem uma primeira vez. Para tudo.

Recebi um convite de casamento de um amigo do trabalho.

É engraçado, não conhecer tanto a pessoa, mas torcer por ela, por elas. Foi assim os últimos casamentos que eu fui, do Thiago da Merck, da Elaine da Merck, do Michel da Totvs e agora do Cadu. 

O cara é muito boa gente, namora a 5 anos com a menina (mulher né) que também é boa gente (conheço pouco só das festas da empresa, mas ao que parece é bem tranquila).

Você se pega torcendo pela felicidade das pessoas por nada, sem querer nada em troca, torcer por torcer, desejar coisas boas, desejar felicidade, desejar que tenham filhos lindos (como os meus).

Não tem o que falar, não tem o que fazer. É um carinho que você dá para as pessoas por ser assim. Achei muito legal me pegar nisso, me sinto bem pensando isso.

Desejo a eles e a todos os casais que estão se conhecendo, iniciando um namoro ou mesmo reconquistando. Que se casem mesmo, que se juntem, não só se aturem, amem uns aos outros, aceitem e sejam aceitos e que sejam felizes, muito felizes. Ou como diria Vinicius sobre o Amor. 

Que seja eterno enquanto dure (e se for para sempre melhor).

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Trabalho

Trabalho
A Pior Banda do Mundo
   Compositor Danilo Gentili

Trabalho, trabalho, trabalho
Todo dia essa labuta
Do suor do meu rosto
Eu sou quem menos desfruta

Trabalho, trabalho, trabalho
Que nem um filho da puta
Pra mim uma migalha
Um filé pra quem nunca foi pra luta

O trabalho enobrece
Disse meu patrão
Com sua amante no iate
Trabalhando de montão
E o líder do sindicato
Faz greve por melhorias
Mas quando é promovido
Pau no cu da maioria

Trabalho, trabalho, trabalho
Todo dia essa labuta
Do suor do meu rosto
Eu sou quem menos desfruta

Trabalho, trabalho, trabalho
Que nem um filho da puta
Pra mim uma migalha
Um filé pra quem nunca foi pra luta

Trabalhando chegou lá
Disse aquela mulher
Trabalhou tanto e chegou lá
Lá na doença de LER
No fim de tanto usar a pá
O João Coveiro acabou torto
Mas ora vejam só
Não tem nem onde cair morto

Trabalho, trabalho, trabalho
Todo dia essa labuta
Do suor do meu rosto
Eu sou quem menos desfruta

Trabalho, trabalho, trabalho
Que nem um filho da puta
Pra mim uma migalha
Um filé pra quem nunca foi pra luta

Olha só que exemplar
Vestiu a camisa da empresa
E ela não vestiu a dele
Nos cortes de despesa
Analisando bem minha vida
Sou uma puta bem vadia...
Permito que me fodam
Em troca de uma mixaria

Trabalho, trabalho, trabalho
Todo dia essa labuta
Do suor do meu rosto
Eu sou quem menos desfruta

Trabalho, trabalho, trabalho
Que nem um filho da puta
Pra mim uma migalha
Um filé pra quem nunca foi pra luta

domingo, 30 de agosto de 2009

Nem tudo é resposta... Setembro de 2009 - A APOSTA

Tem dias que é assim, não precisamos de um estimulo externo para escrever.
Amanhã tem acompanhameno de virada. NÃO AGUENTO MAIS.
Preciso salvar meu dinheiro em algum lugar. Precido detempo, de fazer algo. Mas não consigo.
Fico parado por causa de mim mesmo. Sou avesso a grandes mudanças, sou acomodado. Fico parado muito tempo e "marco o sofá". Reconheço isso, mas preciso mudar. Mudar mesmo. Mudar muito. Não posso mais ficar assim.
Ter Iniciativa, Acabativa e todas as tivas que vierem no meio disso. Ninguém pode motivar mais uma pessoa do que a própria pessoa. E é disso que eu preciso. Tenho motivação em casa, mulher e filhos. Tenho motivação com amigos e parentes. E tenho apoio. Falta mesmo a coragem de mudar de vez. De dar o passo no escuro e achar a escada. Seja ela para cima ou para baixo.
Chega... Setembro é o mês desse não pode passar.  Vai embora junto ao inferno astral.
E VAI MELHORAR...

sábado, 29 de agosto de 2009

Me dê motivo

Me Dê Motivo
   Tim Maia
   Composição: Michael Sullivan/ Paulo Massadas

-"É, engraçado, ás vezes a gente sente, e fica pensando
Que está sendo amado, que está amando, e que
Encontrou tudo o que a vida poderia oferecer
E em cima disso a gente constrói os nossos sonhos
Os nossos castelos, e cria um mundo de encanto onde tudo é belo
Até que a mulher que a gente ama, vacila e põe tudo a perder
E põe tudo a perder..."

Mê de motivo, para ir embora
Estou vendo a hora, de te perder
Mê de motivo, vai ser agora
Estou indo embora, o que fazer?
Estou indo embora, não faz sentido
Ficar contigo, melhor assim
E é nessa hora, que o homem chora
A dor é forte, demais pra mim

-"Já que você quis assim, tudo bem
Cada um pro seu lado, a vida é isso mesmo
Eu vou procurar e sei que vou encontrar
Alguém melhor que você, espero que seja feliz
No seu novo caminho, ficar contigo
Não faz sentido, melhor assim"...

Mê de motivo, foi jogo sujo
E agora eu fujo, pra não sofrer
Fui teu amigo, te dei o mundo
Você foi fundo, quis me perder
Agora é tarde, não tem mais jeito
O teu defeito, não tem perdão
Eu vou a luta, que a vida é curta
Não vale a pena, sofrer em vão
Pode crer você pôs tudo a perder
Não podia me fazer o que fez
E por mais que você tente negar, me dê motivo

Podes crer eu vou sair por aí
E mostrar que posso ser bem feliz
Encontrar alguém que saiba me dar
Me dar motivo
Me dar motivo
Tchu! Tchururururu!
Tchu! Tchururururu!
Tchu! Tchururururu!
Tchu! Tchururururu!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Eu escolhi você!

Escolhemos errado muitas vezes.
Escolhemos certo outras tantas.
Ficamos calados quando errados.
Ou falamos numa defesa insana.
Desaparecemos para nós mesmos.
E quando olhamos estamos perdidos.
Seria até melhor ter sumido.
Mas dai seria fugir de nossos erros.
Podemos escolher o que é mais fácil.
Ou o caminho mais prazeiroso.
Mas no entanto tudo que é rápido.
No futuro pode ser mais custoso.
Nem sempres estamos lado-a-lado.
Mas não temos um mundo no meio.
Escolhas que implicam em receio.
Nos deixam bem reçabiados.
Pecado é deixar que o outro.
Escolha pra gente, que dramático.
Pois dai ficamos estáticos.
Marionetes na mão de um louco.
Quem não escolhe não vive.
Não faz opções, nem arrisca.
Não diz "Os amores que tive..."
Nem as transgressões de criança.
Esta ali parado, esperando.
Que alguém por ele decida.
Quem sabe alguém quebre esse encanto.
E te dê a escolha da vida.
Beijos Mil

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Respostas

Resposta
  Composição: Samuel Rosa / Nando Reis

Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou prá trás
Também o que nos juntou...

Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só prá saber
O que você achou
Dos versos que eu fiz
Ainda espero
Resposta...

Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar
Que ninguém mais pisou...

Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno
Sei que ainda estão...

Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...

Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante...