quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Um caos organizado na desordem de nossa felicidade.

Felizes, vivemos no Caos pois o críamos para aturar a nós mesmos.
Mas vivemos na nossa bagunça, na nossa reconhecida e honesta desorganização organizada.
Somos na verdade Anárquicos Democráticos, gostamos do NOSSO JEITO e assumimos isso.
Não precisamos ter a casa dos comerciais.
As roupas brancas do sabão em pó. Quero a lembrança da bagunça da criança na lama, nem que por alguns dias apenas.
As panelas  areadas com pasta brilho. Quero o saudoso gosto de doce de leite na colher de pau.
A mesa milimetricamente organizada, com xícaras pareadas e talheres em paralelo perfeito com a fatia do pão de leite e aquela manteiga que escorrega na bolacha de água e sal sem quebrá-la. Quero é café na cama, bandeja jogada na cozinha e achar aquele biquinho de pão para passar um requeijão.
Para quê serve uma cama presa? Se podemos ter uma cama lisa, se queremos nos desprender ao descansar. Quero travesseiros espontâneos, companheiros da noite, e também o colo da companheira, sua barriga e seus seios, preferencialmente descobertos ao alcance de um carinho ou quiça um beijo.
Melhor que o sofá possa ser arrastado para formar um berço de casal e assistirmos juntos um filme ou seriado.
Que as pipocas caídas virem piada e não briga. E a mancha de toddy vire causo e não cause discórdia.
Banheiro limpo, sim, por favor, mas não desinfectado, não espero que um grupo de reportagem do detergente líquido, invada minha casa para inspecionar o banheiro, pois ali existe sim pele morta de um corpo renovado, , cabelos caídos de um penteado lindo, toalhas úmidas de corpos desejados, escovas de dente ainda molhada e num mundaréu de coisas que nós homens nem sabemos para que serve.
Quero a sensação de que existe gente no lugar, que existe felicidade, que existe vida.
Quero recordações das loucuras feitas no chão da sala, na mesa de jantar, na pia da cozinha.
As lembranças do primeiro caminhar no corredor, daquelas mãozinhas sujas que um dia estiveram na parede e mesmo dos rabiscos limpos pelos próprios artistas arteiros.
Por isso me preocupo em viver e deixar que vivam, arrumando a bagunça, pedindo cuidado com as coisas, suplicando ordem, mas sem esquecer que somos diferentes, esquecidos e principalmente...
Somo Felizes.

(Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair) C.B.

domingo, 7 de agosto de 2011

Dal centro della mia vita venne una grande fontanna

O tempo passa.
Sempre!
Na mesma velocidade.
Constante!
Não quando adolescente.
Impaciente!
Mas muito flutuante.
Num instante.
E olhamos pra vida.
Correndo!
As lembranças batendo.
E doendo!
A saudade desperta.
Esperta!
Não sei nem de onde.
Se esconde...
Por já estar longe de ti.
Parti!
E por pouco te vi.
Aí!
E assim vou andando.
Até quando?
Resposta que não tenho.
Me atenho!
A pensar em você.
E viver.
Um dia depois do outro.
Aos poucos.
Buscando no final feliz.
O centro de meu chafariz!!!

Eu mesmo

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

As vezes lembrar é preciso...

Não tenho temas preferidos, 
tudo depende da onda e do vento, 
depende da ordem frenética dos bits, bytes, leds e chips 
que piscam e processam naquele momento.
Tudo depende do doce furtivo de cada dia.
Tudo depende da bebida amarga e como a beberei (Cale-se).
Tudo depende do monstro que mora aqui dentro, 
do leão que me protege 
ou da fada que cuida de mim. 

Tudo depende se estou ou não no metaverso em que me encontro.
Tudo depende de quanto subverso eu me sinto.
E acima de tudo, 
depende de eu querer ou não falar, lembrar, sugerir, responder algo.

Ou seja. TUDO depende de mim...
Baci a tutti quanti.
Dan

Quero beber mais de você...

Quero beber mais de você.
Me entorpecer.
Ficar pirado.
Quero te ter
até o sol deitar no lago,
até você ter seu prazer.
Quero sugar seus lábios,
me embriagar de saliva.
descer pelo seu pescoço,
segurando suave sua nuca
chegar ao seu ombro,
fitar sua bunda,
desnuda e empinada.
Em seus seios pousar em minha boca,
com os bicos
entumecidos,
ardentes,
desejando meus dentes,
de leve a te morder.
O tempo passa,
mas eu não paro.
Movimentos raros,
minha mão chega a seus montes,
como lobos sedentos
te deito
e por instantes
te aperto um pouco mais.
Agora meus lábios,
molhados, saltam seu umbigo,
minha mão se ajeita em suas costas,
eu sei como tu gostas,
mas não serei direto.
faço um mistério
beijando sua virilha,
segurando uma banda da bunda.
e a outra mão em sua coxa
que aperto até ficar roxa,
mas com beijinhos acalmo sua pele,
mas volto a mirar sua bela,
visão na junção de suas pernas,
onde a pele de tão quente arde
onde me sirvo a vontade.
Pois quero de novo te beber.
Beber, mais de você!!!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Amor e Paixão (tradução espontânea)

Paixão é fogo, duradouro ou passageiro,
Aquece o peito, inflama e se disfarça...
Delírio d'alma, rasga mente e o corpo inteiro,
Capaz de machucar, ferir e fazer graça.

O Amor é a brisa perfumada, matinal,
Um arco-íris em um tom de ternura,
Porto seguro, nossa luz essencial,
Protege e causa felicidade pura.

A sucessão da Paixão é devastadora
É o amor, em um perpétuo encantamento...
A tempestade da Paixão é marcadora,
O sopro de Amor traz contentamento.
   
Mas, nem sempre a Paixão leva ao Amar...
E, nem sempre no Amor temos Paixão...
Mas os dois teimam em se juntar
Em instingante emaranhado de sedução...

O que eu mais quero é para sempre equilibrar
Paixão e Amor com a mesma emoção...
Quero de Amor a tua vida entrelaçar
E de Paixão quero me dar, sem restrição


Tradução espontânea: Daniel Bronzeri Barbosa
Original: Amore e Passione

Amore e Passione

Passione è fuoco, duraturo o passeggero,
Che scalda il petto, ci infiamma e soddisface...
Delirio dell’anima, che strappa corpo e mente,
Però di ferire, di far male, lei è capace.

Amore è  brezza, perfumatta, mattinale,
Un arco baleno in tono di tenerezza,
Porto sicuro, nostro  lume essenziale,
Appogio e fonte di pura felicità.

Succede la passione in un’azione devastante
E l’amore, in uno perenne incantamento...
Se il tornado della passione lascia a noi segni,
Il soffio d’amore consola il tormento.
 
Però, neanche sempre la passione porta al amore...
Pure, neanche sempre l’amore contiene passione...
Ma tendano i due a unirsi, per confondersi
Nei instiganti grovigli della seduzione...

Quello che voglio di più è per sempre equillibrare
Passione e amore nello stesso ruolo delle emozione...
Voglio d’amore alla tua vita intrecciarmi
E di passione mi voglio dare, senza restrizione...


Poesia de Oriza Martins

Lendo Vinícius einh!!!

Que prazer ler que leu Vinícius. Espero que isso se torne um vício, uma tremenda obsessão. Pois quem lê este Moraes não se arrepende das linhas que traz o Amor contado em palavras. Se dedique o tempo que for, pois não há mais linda palavra, que Amor.
Com esse autor, se arrisque é o eterno safado que vivia de poesia. Pra comprar seus tragos de uísque, encantar meninas, alegrar mulheres tristes e viver na maresia.
É... como todos tem seus erros, mas se supera são os acertos de com a forma que nos toca. Plantando o Amor, qual semente, não só em nosso coração, mas na mente, que não para de pensar em seu Amor. Lendo, de noite, no quarto. Estudando tão belas palavras e pensando em como empregá-las, decora-las para depois recitar. Ou apenas lembrá-las em um bar, pra fazer seus gracejos, ganhar um ou dois beijos e depois na cama se fartar.
Se embebede desse doce ato que é ler, se entorpeça de tão meladas palavras que faz os românticos, os verdadeiros, austeros, sincero e direto, por vezes melancólico, bucólico e sozinho, mas nunca descrente do Amor que deveras sente por viver e ter quem Amar.

Baci per te.
Dan

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tchau Faceboook... Tchau...

Sai.
Cansei.
Se é pra fazer mal.
Não mais deixarei.

Disso.
Desisto.
Prefiro ser normal.
A ficar sendo atacado.
Em qualquer hora.
De qualquer local.

Parei.
Fugi.
Pra me atacar.
Terá que ser aqui.

Não vou.
Insistir.
Mesmo perdendo.
Temos que sorrir.

Melhor.
Assim.
Se tem algo que prezo hoje.
É pensar mais em mim.

Tchau
Facebook
Já fui tarde.
Ficarei só no Orkut.

FUI!!!

Leito do esquecimento...

Deitei
no leito do esquecimento.
E em noite fria
me calo.
Desisto
do eterno momento.
Em que fui líquido
escorrido pelo ralo.

Quero nascer
em magnífica lagoa.
E gritar
no inconsciente do pretume.
Se for viver
por esse merecimento.
Que eu me torne
um simples vaga-lume.

A iluminar
com o corpo sem censura.
Quase todos
atos do passado
E decidir
que tamanha amargura
É fim de livro
e que não deve ser marcado

Se hoje
me oponho a pensar.
O que
é o certo e o errado.
Digo firme,
frase curta a me enganar
Sou feliz
com coração despudorado!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ação!

Quero.
Faço.
Conquisto.
Invisto.
Decido.
Acredito.
Sou.
Estou.
Dou.
Desejo
Recebo.
Agradeço...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Canção Da América

Canção Da América
Milton Nascimento
Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento

Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.

Amigo é coisa pra se guardar...

Desejo um ótimo dia!

A todos meus amigos,
Novos ou antigos,
Pertos ou perdidos,
Ricos ou fodidos.
Sãos ou com dor.

Nosso elo não se perde,
o tamanho não se mede
não tem tempo, nem distância,
tamanha a importância.
que dedico a nosso Amor.

Quero de novo poder te ouvir
e um bom rango compartir.
Em casa, na praia ou num bar.

E que consigamos nos juntar.
num café, por-de-sol ou luar.
Qualquer hora, qualquer dia.
No sol da manhã ou na noite fria.
Do seu lado quero estar.
Presente ou em pensamento,
e aproveitando o momento.
Mais e mais recordar.
E para o mundo gritar:
- Como é bom ser teu amigo!


Para todos sem exceção!!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Perfeitamente errado.


A cabeça pensa.
Pensa tanto que fica sem fala.
Fala que precisa ser dita.
Dita cuja que suja sua alma.

Não existe pecado ou filtro.
Filtro tudo para ficar do lado.
Lado que ignore mas sinto.
Sinto que me faço enganado.

E se odeio mentir, omito.
O mito de ser honrado.
Honra do que não foi feito.
Feito que foi assolado.

E se dores batem no peito.
Peito a vida assustado.
Assustado por não ser perfeito.
Perfeito ao contrário, errado.


Leinad Johnes

domingo, 3 de julho de 2011

Insanidade (ou a grande vontade de meter na chuva)

Que no meio desse caos insano sejamos os dois viver de Amor.
Se durar um minuto ou um ano. Consigamos, passar do torpor.
E no meio da tempestade, na chuva, de mãos dadas sair pra dançar.
Iluminados por raios e batizados pelo cheiro de grama, asfalto e terra molhados.
Que façamos um sexo louco, no capo quente de um carro que acabou de desligar.
E a chuva sendo nossa companheira, que não seja só ela a molhar.
Que você se excite inteira, pois assim meu tesão vai durar.
Fiquemos tontos de bebedeira e possamos com beijos nos curar.
Temos a noite fagueira e nossos corpos para explorar.
Te beijando dos pés a cabeça. E porque não dizer: Te chupar.
Seus seios, barriga e buceta. Quero muio te admirar.
A vontade bate verdadeira. E tudo, quero e posso te dar.
Dedicar-me a te olhar em tremedeira e com seu corpo nu delirar.
Te ver contorcer-se ligeira, demorar pro seu gozo esperar.
E depois de toda bagunceira, ao seu lado poder me deitar.
No capo, fim de chuva, estrelas. No relento ao seu lado ficar.
Em minutos recomeças ligeira. E aos beijos de novo brincar.
Viver não é brincadeira, mas contigo quero sempre Amar.

Me desculpe se escrevi demais, me desculpe se sumi, me desculpe se escrevi besteiras, mas parar não consegui. E achei que seria besteira. Não clicar no enviar logo aqui.

Beijos do Saladeto, insano, louco e que vive eternamente no Caos.
Dan


Esse texto foi escrito desse jeito para um post da Elise (http://elise-saladamista.com.br/2011/07/03/nada-mais-no-mundo) e não poderia deixar de aparecer aqui. Tive que colocá-lo aqui, mesmo porque com algumas obscenidades que adorei escrever (É CLARO), ela tem todo o direito de não querer publicar.

Bom é isso...

Vamos fechando por hoje a virada cultural.

Baci per tutti quanti.
Dan

sábado, 2 de julho de 2011

Recomeços eternos, pensamentos etérios!

E de tanto esperar.
O errado, certo ficar.
Decidi sair de perto.
E o mar virou deserto.
Deixando um coração sem bater.

Mas no meio de muita gente.
Ouvi sua risada contente.
Seu jeito alegre e tranquilo.
E me lembrei de tudo aquilo.
Que sempre me fez viver.

A felicidade da descoberta.
O poder de uma boa conversa.
Unido ao receio da mudança.
E a força de ter confiança.
De desejar surpreender!

Então me pergunto. Como?
Passam-se dias e anos.
E eu esqueço o tropeço.
Miro um eterno recomeço.
Pois SIM, decidi Vencer!


Daniel Bronzeri Barbosa

Você é má (por Zeca Baleiro)

Você é má (por Zeca Baleiro)


Vá se danar!
Você dá nada a ninguém
Nem um olhar
Nunca falou tudo bem
Tem, mas não dá
Sorrir jamais lhe convém
Você é má
Mas há de ter um bem

Você dá nada a ninguém
Vá se danar!
Danada, não perde o trem
Sabe nadar
Mas nada sabe de alguém que sabe amar
Eu quero ser seu bem
Você é má

Você é maluca
Você é malina
Você é malandra
Só não é massa...
E você magoa
E você massacra
E você machuca
E você mata!

Vá se danar!
Você dá nada a ninguém
Nunca dará
Nem mesmo um simples amém
A deus dirá
Diz que não vai à belém
Você é má
Mas pode ter um bem

Você dá nada a ninguém
Vá se danar!
Danada, finge tão bem
Sabe negar
Jamais dá a quem tem demais pra dar
Mas eu serei seu bem
Você é má

Você é maluca
Você é malina
Você é malandra
Só não é massa...
E você magoa
E você massacra
E você machuca
Você mata!

Eu bizarro


  1. Queria que minha vida fosse um Musical.
    Para ver o povo dançando no metrô, andar no centro a cantar, subir o elevador assobiando e ver um boom fim a chegar.
  2. Fico esperando Monstros e Extraterrestres no Mar.
    Fico observando, por horas o mar, pensando no Godzila aparecendo, numa nave saindo do mar, ou mesmo esperando baleias gigantes com crianças perdidas surgidas de dentro de sua boca.
  3. Espero ver um King Kong ou um Gigante.
    E ele pega os trens do metrô para brincar, passeia no centro, se senta num Shopping e brinca com os carrinhos que passam. Bebe água no rio e deixa-se escalar pelos aventureiros moradores da cidade.
  4. Imagino que sou Highlander.
    Que poderei viver para sempre, como um Vampiro. Me preparo para as perdas que terei, filhos, mulheres e amigos. Mas nada me impede de querer ser eterno.
  5. Sonho em Ganhar na loteria.
    E poder realizar milhares de sonhos, viagens, passeios, trecos eletrônicos e os presentes que daria. Faço planilhas de como gastar o dinheiro e das empresas que montaria para fazer sei-la-eu-o-que.


Sim, sou bizarro, sim converso com as paredes, respondo aos rangidos de porta, discuto com o céu e namoro com a lua. Mas e dai? Qual o problema nisso?

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Barraca montada

Barraca montada.
A lua que sai.
Chega a madrugada.
E a geada que cai.

Barulhos de bicho.
A mata esta cheia.
O cri-cri desse grilo.
E a coruja gorjeia.

Estou eu e Pedrinho
Não quero mais nada.
Nesse aperto te aninho.
Nessa nova morada.

Pode ser aventura.
Diferente do usual.
Acampar sem censura.
Mesmo no quintal.

Troco palácios e estrelas.
De hotéis e resorts.
Para estar nessa esteira.
Sou um cara de sorte.

Quando olho pro lado.
E te vejo dormir.
Sinto-me abençoado.
De estarmos aqui.

E então agradeço.
A mamãe natureza.
Pois me proporciona.
Tamanha beleza.

E não mais reclamo.
De você me chutar.
Não sei nem, quanto te Amo.
Mas não para de te admirar.

Ohhh menino lindo esse Pedro.


Daniel, da barraca (24.06.2011)

Minha Filha...

BEATRIZ
EU TE AMO