Assim como meu mestre, tenho minhas opiniões, mas gostaria de ouvir algumas respostas.
- Os partidos políticos são instituições do século XVIII, que podem ter funcionado em algum momento da história (o que hoje duvido), podem existir com a mesma configuração no século XXI? Responda considerando somente os que se pretendem “sérios”, tiremos aqueles que são usados para tão somente empregar pessoas e fazer negócios.
- Será que a dinâmica de necessidades, diversidade, informação e discussão pode ser enclausurada em entidades onde pessoas extremamente egocêntricas se reúnem achando que são representantes de alguém sem que esse alguém tenha lhe pedido ou passado procuração para tal?
- O que representam? Facções ideológicas? Opções formais de gestão e das formas de administra a rés pública?
- Será que em tempos plurais podemos ficar em uma dicotômica divisão de direita e esquerda? Em manter a visão de uma legenda ao invés de suas opiniões?
- Será que a grande revolução não está no acesso aos meios de comunicação, mesmo sabendo de todas as possibilidades de censura e controle que o poder ainda tem desses meios?
- Será que a verdadeira postura revolucionaria não é a invasão e a quebra desses protocolos de “segurança”? Não é acabar com as patentes tornando o acesso livre a toda produção de software, entendendo-os como um bem público?
- Os movimentos sociais que nascem de uma determinada necessidade de uma determinada população não estariam mais habilitados a indicar representantes para participar de algum tipo de conselho dirigente da rés pública, com representantes voluntários nascidos e mantidos pela prática e que representem enquanto possam defender os interesses específicos daqueles que representa, caso contrario o grupo representado coloca outro no lugar? Ou seja, não está na hora de enterrar os partidos políticos, e com eles as câmaras representativas, incluindo as doutas casas e as várias camadas do poder judiciário, e fazer uma nova democracia (se não houver melhor nome) para uma representação de fato dos interesses da população?
- Não está na hora de entender que Lucro não combina nem com informação, nem com educação e nem com saúde e nem com serviços públicos que devem ser públicos e jamais devem ser concedidos à grupos econômicos com o Objetivo de Lucro, que é incompatível com as gêneses destes tipos de serviços?
- Então, por que discutir sobre a imprensa que não foi e nunca será livre, seja qual for o veiculo e por mais bem intencionados que sejam os profissionais, nunca existirá noticia que não seja manipulada, qualquer que seja o interesse, com boas ou más intenções (e isso depende do ponto de vista), a notícia sempre será versão de um fato e ela sempre carregará o interesse de quem tem o poder sobre a sua veiculação, ou não?
- Você acha que uma instituição pode ensinar o que não quer que seja aprendido e muito menos praticado?
- E como pode alguém que tem como negócio a doença, querer uma população saudável?
- Você acha que pode existir o idealismo de servir, em organizações estruturadas para tomar o poder?