quarta-feira, 11 de março de 2015

Um soco com o coração aberto!

O coração é do tamanho do seu punho fechado.
Talvez por isso o ódio faça contraponto ao Amor.
Não quero, nunca mais, me sentir exilado.
Mas não posso evitar que meu peito sinta dor.
Nem sempre o bem fica ao seu lado.
Nem sempre o mal traz angústia ou pavor.
Contudo, sabemos que ser mal amado.
Transforma paz e ternura em terror.
Onde estava, me vi assombrado.
Sozinho, num prado, sem cheiro e sem cor.
Talvez esse triste e pesado legado.
Seja viver, com o amargo dissabor.
Mas saber o que um dia me deixou revoltado.
Me preparou pra receber novo Amor.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A Dream comes true!

Um sonho! O sonho!

Realizado!!!

A aproximadamente 10 anos atrás estive em Orlando pela segunda vez na vida e me deparei mais uma vez com o mundo magico, prometi que faria de tudo pra trazer meus pequenos para a terra da Magia, naquele ano tive a gigantesca oportunidade ceifada por um preciosismo, egoismo ou o que for, mas que já passou! Ficou pra trás.

Ano passado sonhamos juntos, em familia. Uma viagem planejada a mais de 10 meses, calculada até no exageros, com expectativas de todos os lados. A grande maioria suplantada, dificuldades que passamos no dia-a-dia para chegar até aqui.

Mas cá estamos, com o grande rato, com os desenhos, superheróis, vilões, personagens doa diversos vídeos e filmes. Junto de aventuras de diversões, no circo, nos parques, na compra ou num simples passeio de carro.

Cá estamos como planejado, hora com desvios, hora exatamente igualzinho.

Felizes, juntos, se divertindo.

Amando e Amado!

Feliz é pouco estou extasiado!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Eu Amo!

Procure observar mais.
Tente de novo entender.
Pro barco chegar ao cais.
Não basta deixar viver.

O trajeto sempre é importante.
Mais do que seu destino.
Tirando livros da estante.
Quando aprendemos ouvindo.

A flecha já foi lançada.
E o alvo ainda estava longe.
Não muda a pessoa alvejada.
Nem tem como trocar o fronte.

Palavras quando ditas.
Não saem de bocas fechadas.
Muito menos são repetidas.
Devendo ser muito pensadas.

E mesmo sempre tentando.
É preciso ter muita coragem.
Pra sustentar mais um ano.
Sem perder a viagem.

O tempo é nosso aliado.
Nessa caminho insano.
E por ter você ao meu lado.
Posso dizer que eu Amo!

BeiJus

Dan

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Trabalhar e empreender.

Enquanto espero o sono.
Fico aqui sem saber o que fazer.
Me vejo e empresas que não sou dono.
Em sonhos que não vou ter.

Me prostituo!
Vendo, minha saúde, meu pensar.
Compartilho idéias, sacadas, tudo...
Por um salário a me pagar.

Emprestou o que é meu.
E não vejo diferença no que posso dar.
Como a meretriz da os seus.
Dos meus ei de abdicar.

Já fiz apostas (caras).
E já sofri por não tentar.
E mesmo com zelo em raras.
Perdi, ganhei e nem sei como esta.

Não sou coitado.
Nem me arrependo.
Mesmo me achando um escravo.
É o modelo que defendo.

Cada um faz sua escolha.
E sabe o quanto se esforçar.
E por mais que lhe tolha.
Não pode abdicar.

De ser claro e direto.
Aprendendo muito sempre.
Andar o caminho correto.
E ser muito persistente.

Se não gosta do que faz, mude.
Ou aprenda a ter prazer.
Pois não há peixe em todo açude.
Mas tem muita coisa pra fazer.

Eu, cansado!
08.02.2015

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Efeitos sonoros

Plaft, catapaum.
Ping, tec, glub, auh.
Soc, puf, plef, suish
Bang, humpf, nhami, shiiii.

Shiii.
Eu quero dormir...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Depois de cartas e o tempo

Muito antes de cartas de Amor.
O tempo é o maior professor.
Mas para aprender tem que querer.
O mesmo querer sem se arrepender.

Depois da carta enviada.
Da fúria escrita em led ou tinta.
Entre muitas, a palavra ilhada.
No meio de pontos e linhas.

Mas esperar a carta, se aprende.
Paciência e a fé que ela se rende.
E o selo a mostra cobrindo o bônus.
Lhe faz duvidar da fúria de Chronos.

Então acaba.
Finda.
Sai.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Que? É comigo?

E seu conteúdo?
Ta tudo encima?
Ta treinada?
Catequizou?

Você quer ir fundo?
Quer vir de madrugada?
Saiu pelada?
Trepou?

Esse é o fim do mundo?
Acabou a conversa?
Perdeu a luta?
Arregou?

Você já disse tudo?
Chegou no fim da festa?
Pagou a puta?
Apelou?

Então não tem mais volta?
Isso é tudo que te resta?
Deixou a vaga?
Acabou?

Acabou!

O Beijo

Certa vez um amigo perguntou:
- Como se dá o beijo perfeito, como se ganha a mulher com beijo?

Na época minha resposta foi de um filho da puta:
- Com pegada, mas com sutileza, com paixão, com safadeza, mas com respeito. Beije-a como se fosse única o ultimo beijo que você vai dar!

Clichê e impossível, para alguém que te pergunte isso. Deve estar até hoje tentando.

Mas quem beija e gosta de beijar aprende um ou outro truque.

Aprende que mulher gosta de cena, gosta de charme, gosta da preocupação da preparação.

Que mulher gosta de se sentir desejada, de verdade e não tem como fingir tão bem sempre, sem realmente desejar.

Agora se fosse hoje eu diria mais ou menos assim...

Música rolando ("Beija Eu" ou Barry White, clichês que funcionam nessas horas), porta de casa semi-aberta, para o vácuo do elevador quando chegar desencosta-la. Luz da lua, já ela aberta. Ela entra você vai até a porta tira bolsa, sacola, blusa e repousa na cadeira (estrategicamente deixada limpa e desempedida para o repouso cauteloso de seus bens, você não quer uma paranóia de jogar as coisas dela), convenhamos que ela possa estar no telefone, tire com carinho da mão dela e  desligue, sussurre "você não vai se arrepender".

Enlace sua cintura com a mão esquerda e com a direita puxe-a para si, saiba se ela gosta de mão na nuca antes de fazer, mas se gostar não esqueça disso. Leve seus lábios ao encontro dos dela, não a engula, toque os lábios se ela se deixar levar de um leve apertão e tasque-lhe a língua. Não inteira, não acelerada, sentindo o gosto do ultimo café que ela tomou antes de vir pra casa. Pode até se mover, mas cuidado para não travar uma guerra de narizes, segure com os dentes levemente seu lábio inferior, morda seu queixo beije seu pescoço (não babe, não lamba, não chupe, muito menos faça marcas) beije e com as maos desabotoe camisa vestido ou tire a alça da blusinha.

Puxe-a pro sofá, sente-se, mas não largue dela, deixe ela de pé na sua frente, seja hábil para soltar-lhe o sutiã, beije seus seios, sugue seus mamilos, seja generoso e não esqueça que tem mãos, acaricie sua bunda e a parte de trás das coxas, não enfie a mão diretamente em seu rego ou procure a buceta, por mais tesão que ela tenha pode ser que ela queira ir ao banheiro antes. Beije sua barriga, abrace e aperte, provavelmente ela sentará em seu colo, suba o pescoço pode dar uma leve lambida, lamba seus lábios e a beije outra vez, mais demorado, mais atrevido, com mais força com as naos passeando em sua nuca, costas e nádegas.

Sugira o quarto e se prepare, mas não ligue caso ela queira passar no banheiro antes.

Beijos assim são bons, são baratos, são gostosos e rendem até 10 porções...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Poesias Fast Food!

Quem apressa a prece, paga o preço que merece.

Conta comigo cômico, como quando conto contos colossais.

Cem assentos soltos, sem sentido de sentar.

General que mente patente, não tem gente competente.

Diz trair a si mesmo distraído com o espelho.

Estar ai.

Antes que tudo aconteça.
Antes que o mal cresça.
Antes que a vida padeça.
Eu quero estar ai!

Mesmo que você endureça.
Mesmo que eu enlouqueça.
Mesmo que ela desapareça.
Eu quero estar ai!

Até que o grito ensurdeça.
Até que alguém me impeça.
Até que você me esqueça.
Eu quero estar ai!

Se a prece for feita com pressa.
Se na passagem ela tropeça.
Se a rua ficar longe a beça.
Eu quero estar ai!

E se não for para estar ai.
Não quero estar em lugar algum.

Danibron
29.01.2015

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O avesso do travesseiro.

Quando para de procurar,
você encontra.
Quando resolve fazer o certo,
você apronta.
Quando não quer mais escolher,
te dão opção.
Se quer diversificar,
não!
Quando precisa carinho,
percebe a dor.
Se é pra viver sozinho,
te cai um Amor!
Nos momentos mágicos,
vê a realidade.
Na presença ou chegada,
saudade.
Quando bate a fome.
ganha merda.
Se sente a vitória,
ganha a perda.
Se precisa de onda,
calmaria.
E no meio de um banho relaxante,
água fria.
Se espera o inverno,
faz calor de verão,
Se espera o sexo,
aparece um irmão.
No conforto do lar,
flor pinica.
Se era pra sair,
você vai e fica.
Quando pede o contrário,
flutua no chão.
Mas se quer a verdade,
traição.
Da doença do choro,
ao homem são.
Canto em um coro,
com a solidão.
Quando menos percebe,
mais sobra pra mim.
Se eu quero sumir?
Sim!!!

Eu, hoje!

Esperar!

Tudo que faço é esperar.
Esperar o fim.
Meu fim.

E não tem o que faça.
O sucesso será acabar.
Assim.

Sem mais nem menos.
Você descobre que já era.
Que o fim chegou.

E mais da seus credos.
Para ao menos apostar num recomeço.
Apostar no novo, de novo.

A liberdade de um corpo.
Que lhe é apenas uma morada.
Gorda, cheia e desgastada.

E assim espera!
Deixa a vida andar.
Até o fim di túnel.
Chegar ao fim da ponte.
Descer o elevador.
Sair do subsolo.

Acabou e tudo onde menos começou.

Tchau!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Oco

Vazio
Eco
Som
Voz
Vez
Bom
Beco
Reto
Seco
Quieto
Coreto
Correto
Começo
Discreto
Descrevo
Rua
Relva
Ruiva
Reza
Riso
Frouxo
Frágil
Risco
Rosto
Gosto
Beijo
Bunda
Bata
Besta
Saia
Justa
Mini
Blusa
Seio
Mostra
Rasga
Roupa
Vira
Corre
Chora
Ri
Venha
Aqui
Nessa
Toada
Brilha
Lua
Branca
Alva
Clara
Cheia
Alta
Intensa
Viva

Peito
Dor
Sofrer
Chegada
Parada
Amor!

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Então mudei!

Cansei da Matrix!
Então mudei!

Sai do mundo escuro, liguei a luz... Clic, existe luz no fim do túnel.

O melhor ainda nem tem mais túnel, apenas uma linda lua e um belo sol...
Chuva, vento, tempestade.
Neve, garoa, mentiras e verdades.

A volta de quem nunca fui, indo para não mais sair.
Vindo para ficar de novo. No novo luar, num breve respingar.

Com mil encantos. Com sequencias sem fim.
Sem medo, com receio, sincero, íntegro e integrado.
De etéreo a dor, que recebo como aprendizado.
De material guardo apenas o Amor!

Aceso e com erros de acento, acesso o sideral!

Pois se alguém lê, ele não é daqui!

Beijos mil...

Coloridos, Doces, Perfumados e Saborosos!
Nas bocas, bochechas, testas e nucas!

Dan

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Como se transformar?

Como posso virar algo que não sou?
Como se transformar, se reeducar, comer o que é bom?
Como deixar os vícios, evitar desperdícios, se reinventar?
Como praticar sacrifícios? Isso é mais que difícil! É um pouco matar!

Enveneno a alma! Minto pra minha razão! Finjo estar satisfeito, só que não!

Meu humor só piora, atropela a convivência, nem ao menos para a aparência dou enfeite.

Desisto pois assim é mais fácil. Me imponho uma guerra, sem trégua com a balança. E perco, diariamente perco a paciência pois o resto ainda esta aqui.

Roupas largas, pés doentes, dor no corpo. Ansiedade e vontade de louco.

Insegurança, peso e pressa!
Insano desprovido de pudor!

Não aguento e faz apenas 3 dias...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

2015

Que seja um ano melhor do que o que passou, muito melhor!

Diferente, instigante, corajoso, intenso, prazeroso, doce, colorido, perfumado, leve...

Um Ano com mais sim do que não. Com mais alegria, mais altivez, mais loucura. Ainda mais paixão, tesão, vontade e realização.

Com mais texto, menos pretexto, sem desculpinhas...

Que seja o melhor dos melhores, o maior dos maiores.

Que 2015 seja fodástico!!!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

iZilda

Todos querem um Apple!
Um iphone, ipad, iwatch.
Eu me casei com a Ju e ganhei.
Um casal de pais postiços especial.
iVan e iZilda.

Izilda nos deixou.
Com algimas lições de vida.
Foi encontrar seu filho.
Findou sua evolução terrena.
Com outros planos em outros planos.
Izilda e André logo estarão juntos, dividindo o que é deles, olhando para os que precisando e sei que sempre fazendo o bem.

Dizem que todo morto vira bonzinho.
Izilda não será diferente,  mas com razão,  pois a acidez nos comentários, o humor sarcástico, o mau humor temporário ou a necessidade de controle são momentâneos, foram necessários e fizeram muitos crescerem. Simplesmente por usar a verdade como ferramenta de trabalho do dia-a-dia. Sem média,  sem meias palavras.

Verdade e a solidariedade são as duas palavras que explicam Izilda, são as palavras que a traduz, que deixa simples o lembrar.

Os que ficam serão sempre saudosos, mas tenho certeza que ela foi convocada para participar da festa de finados com o André,  se bobear para acompanhar com pandeiro, o cavaquinho do filho.

Descanse e evolua Izilda, se tiver próxima que me encontre mais cedo.

DAN

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Faz parte da vida...

Escrever faz parte da vida, da minha vida.
Quando estou em períodos tristes me alivia,  me tira parte da angústia do peito, me acalma. Quando feliz, me fotografa, transforma meu dia.
Ja disse, não escrevo pra satisfazer alguém,  escrevo pra mim e se servir pra alguém serei vaidoso e ficarei mais feliz ainda.
Começo textoa que não termino, termino textos que não escrevi, me inspiro desde menino, no que olhei, falei,  ouvi.
Escrevo porque quero, escrevo pois vivi.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Prova!

De todas as provações que passei.
Nesse pouco tempo de minha vida.
Agradeço que finalmente te encontrei.
Num verão de uma sala perdida.

No momento não me toquei.
Que a busca estava finda.
Lembro do "Bom dia" que dei.
Pra bela morena distraída.

Conversamos muito eu sei.
E perdi um beijo de saída.
Mas persisti e seu email peguei.
Dando um respiro na despedida.

Conversa vai, conversa vem.
E de um mundo virtual dei a partida.
Se beijo for bom, meu bem.
Namoro contigo escondida.

E foi, e fizemos, e ficou tudo zen.
E até hoje está mantida.
Relação tão divertida.
Como criança andar de trem!

Dandan Johnes

Psiu

Quando queremos criar silêncio.
Geramos balburdia.
Disciplinados.
Calamos a voz interior.
Num complexo movimento de assimetria. Dissociamos corpo, mente e luz.
Repaginamos nossa energia.
Conduzindo forças antes nunca navegadas.
Nos prendemos a respiração.
Sem se preocupar com seu acontecimento.
Ficamos andando imóveis na imensidão solitária da multidão.
Nossos atos são primários.
Nossas relações também.
Num infinito imaginário vagão de trem.
Diante de toda beleza de um mundo plural.
Ficamos inertes.
Quietos.
Encarando o mundo.