A ir além.
Com cem.
Ou nem...
De trem,
esse alguém,
vêm.
Mas quem?
Einh!
Será que tem?
Dizem...
sim eu sei!
Se é partido não é inteiro.
Se toma parte, não é o todo.
É tolo pensar em re-unir.
Mais burro pensar em dividir.
Ainda em mais pedaços.
Virando milhares de cacos.
Chegando talvez ao indivíduo.
Que por si só é um partido.
Um inteiro partido sozinho.
Ou então juntar os partidos.
Casar idéias pra criar alianças.
Pensar só em si, como crianças.
Mimadas, irritadas por falta de doce.
Um pixuleco, uma coxinha, um mal bocado.
Ou uma bocada maior da mais valia.
A geração coca-cola pode ser pepsi.
Mas chá de erva, só se for cidreira.
Pois a outra, da paz verdadeira não pode.
Acalma mas dizem que explode.
Que alimenta a corrupção.
Que ajuda o ladrão.
Mas quem é o Alibaba da vez? O da China?
Que cópia, que imita, e fica por isso mesmo?
É nisso que dá tomar a rua a esmo.
Black blocks das black fridays.
Cyber piratas de todinho com negresco.
Meses coloridos, feriados importados.
E ninguém mais sabe o hino a bandeira.
Não tem mais lado pra roubalheira
Mas se você estiver de fora.
Seu nome pode não estar.
Chamam resíduos tóxicos de lama.
Chamam escândalos e escraxos de lama.
Que eu saiba merda vira adubo.
Mas lama virou sinônimo de sujeira.
Mas se for remédio ela é verdadeira.
Boa de vender e melhora sua cútis.
Nem comentarei de sindicato, pois seria mostrar como ninguém abre mão do seu espaço.
Mas estão sempre a uma fagulha de jogar tudo pra lá.
Desistem de tentar, pois ainda é feio errar.
Dizem que demora pra ganhar algo na vida.
Mas lembra que você é resultado da sua primeira vitória.
Pois de milhares, você com certeza foi um dos que ganhou sua primeira corrida.
Considere-se sim um espermatozóide de sucesso. (Mesmo que alguns tenham empatado, os micronésimos de segundos não contam).
E se conseguiu chegar até aqui, escolha uma linha, ao uma para comentar.
Tente exercitar-se. Pense. Não é difícil.
Talvez marque, mas não dói.
Beijos a todos, molhados, coloridos, perfumados, doces e engraçados!
Tirando o pó do armário.
Mesmo que virtual.
Desenferrujando as articulações.
Do dedo caronal.
Inventando frases.
De forma irracional.
Criando mais bobagens.
Fazendo trilhas de sal.
A chuva cai aqui dentro.
Lá fora quem manda é o sol.
Do rosto remelento.
De olhos que passam mal.
Não sei o que me separa.
Eu do meu eu ideal.
Mas não vejo uma ponte.
A distância é abismal.
Ficarei nesse monte.
Contando com a cena underground.
Com razão matemática.
De casa decimal.
Me lembro o que fiz logo agora.
Uau!!!
Se você para, nunca alcançará.
Se você para, algo faltará.
Se você para, alguém se aproveita.
Se você para, a cama fica desfeita.
Se você para, não chega no fim.
Se você para, fique longe de mim.
Porque de preguiça já basta a minha!
Quanto mais eu vejo...
Desejo!
Quanto mais espero...
Quero!
Quanto mais invisto...
Insisto!
Quanto mais eu ouço...
Torço!
Quanto mais te cheiro...
Beijo!
Quanto mais sinto...
Salivo!
Quanto mais perto...
Encosto!
Quanto mais fala...
Encanta!
Quanto mais ensina...
Excita!
Quanto mais erra...
Aprende!
Quanto mais desdenha...
Vende!
Quanto mais pratica...
Sorte!
Quando mais menos...
Nada!
Quanto mais...
Melhor!
Vejo na porta do quarto o convite.
"Entre aqui e deixe a imaginação fluir."
O dia não terá fim, nem a noite...
Tire tudo, dispa-se do pudor.
Esqueça razão e crença.
Se desfaça da matéria.
Venha de espírito livre e alma inquieta.
Veja o que te espera, seu sonho...
Obra-prima em formato de desejo.
Feche a porta e abra a mente.
Sinta o calor e a brisa.
A umidade e a rigidez.
Sugue o que puder, beije o que quiser.
Apalpe, aperte, acaricie, toque...
Troque de lado, chegue mais perto.
Se afaste para ver, chegue aqui para eu cochichar no seu ouvido.
Sinta o perfume, prove do gosto doce...
Perceba a linha tênue entre vibrar e pegar.
Se envolva, se entregue...
O mundo continua girando, mesmo você estando parado.
Fale, grite ou cale-se.
Aproveite.
Mais uma vez.
O que sempre será seu...
Eu!
Queria um momento meu.
Com ele!
Mas não posso.
Ainda não é esse...
Dorme com essa!
Obrigado a todos que foram.
E a quem não foi também.
Quem se esforçou e deu um jeito.
Chegando de ônibus, de carro, a pé ou de trem.
Obrigado pelas lembranças.
E a velha conversa de bar.
De dar um abraço apertado.
E da saudade matar.
De quem lembramos muito.
Ou mesmo um pouquinho.
Mas que nos dão sempre lição.
Nos tratando com carinho.
Obrigado por me lembrar.
Como é tão bom ver os amigos.
E que o tempo não vai apagar.
Como é nos sentirmos queridos.
Obrigado por compartilhar.
Minutos, palavras e olhares.
E também por me lembrar.
Que não precisam lugares.
Pra gente se encontrar.
Sem perder tempo com detalhes.
E vale sempre ressaltar.
Que há outros cantos, outros bares!
Mesmo quando me escondo, me acho.
Mergulho na loucura ou no escracho.
Conto verdade, se não, disfarço.
Vivo de prazer e rindo relaxo.
As vezes grito, discuto, despacho.
Também sei ficar leve, no espaço.
Onde a gravidade é zero, diacho.
Porque emagrecer mesmo, não faço.
Prefiro picanha ou pizza, não nabo.
Se tiver chocolate, me acabo.
Não jogo, não treino, não malho.
Sinto falta, perco tempo e não nado.
Invento uma desculpa e me desfalo.
E na sinuca, saio do buraco e vou pro ralo.
Escrever tem sido difícil, me calo.
Pensar então... Tem sido raro.
Não rimo, não canto, não vivo, paro!
Fujo, aponto pro queixo e disparo!
Fui!
Respondendo a provocação.
Sem dizer sim ou não!
Derreter a emoção.
Pra deixar o corpo são!
Tentarei ser direto e preciso.
Mas será que eu preciso?
Derrepente tirar o ciso!
Ser menos indeciso!
Talvez mais conciso!
Largar o egoísmo.
Voltar a ser Narciso?
Criar mais juízo!
Se for, eu aviso.
Não deixo de escrever.
Mas as vezes de publicar.
Tem gente que não precisa ler.
Tudo que tenho pra pensar.
Por isso nem sempre mostro.
Por isso nem sempre aposto.
Pois nem sempre gosto.
Pois nem sempre posso.
Com isso mais me protejo.
Com isso me despejo.
Pra esquecer não vejo.
E escondo meu desejo.
De deixar de enganar.
E passar a encantar!
Beijos Dona Lia!
Te Amo!
A vida é um grande livro.
Com páginas descoladas.
Vejo na rua apressados.
Desatentos, com largas passadas.
Ignoram o caminho.
Só dão valor a chegada.
Se da flor só encontram espinhos.
Seus cheiros não exalava.
Eles só "pegam" ou "ficam".
Não sabem o que é ter namorada.
Comem muito em Fast Food.
Perdendo boas garfadas.
Deixam de lado as melodias.
Perdendo boas serenatas.
Só curtem no facebook.
Mal sabem selar uma carta.
Acham bonito ser rude.
E de política, só fazem piada.
Não pegaram água em açude.
Nem nadaram na praia pelada.
Vivem discutindo amiúde.
De forma pouco engajada.
Se julgam grandes sabedores.
Mas não querem aprender mais nada.
Podem até ser vencedores.
Porém, de lutas erradas.
São mais enganadores.
E só vivem enquanto tem nata.
Pois quando aprofundam é pior.
De merdas, já basta as da privada.
Fazem da vida um grande circo.
Mas pouco ou nada, engraçada.
Vive a inventar suas regras.
Deixando a jornada engessada.
Não sabem do livro escrito.
Dia, noite, tarde e madrugada...
Dan
Esse menino não é um fenômeno, não fala apenas verdades, ele usa sim conhecimento, mas não político, muito menos aglutinador. Ele surfa uma onda de desespero e é apoiado por pessoas fortes mas com medo de aparecer diretamente. Infelizmente não diferencia de Lindenbergs, Lulas, Serras e outros jovens com sonhos pré-definidos, conhecimento neurolinguistico e apoio midiático.
Aposta em movimentos as vezes despropositais, aposta num sentimento e não na razão, sem definições, que não mudam as regras, que não alteram o status quo.
Quando em bando será mais do mesmo, Sininhos, MSTs, KKKs, FTPs e outros.
Espero estar errado e que seja apenas uma coincidência todos os ataques sincronizados e não aleatórios como pensam. Espero mesmo por mudanças, pensadas, discutidas e até mesmo julgadas.
E mais do que tudo espero não ser preconceituoso com o menino, mesmo depois de 7 meses vendo e um pouco lendo, ataques, réplicas, tréplicas, justificativas e fugas.
Se estou certo ou errado apenas o tempo dirá, por hora apenas torcidas em franca oposição!
Está difícil dormir.
Voltei a velha rotina.
E não vou mentir.
Pra passar a agonia.
De qualquer coisa assistir.
Trocando noite e dia.
Durmo quando muito tarde.
Peno para acordar cedo.
Enfrento a necessidade.
De vencer meu desespero.
Deito quando o sol arde.
Sonho mais que pesadelo.
Vejo, lua, sirius e marte.
Me arrasto o dia inteiro.
Mas depois da escura oito.
Meu relógio me acorda.
Fico esperto e até afoito.
Isso muito me incomoda.
Busco cura, chá ou coito.
E o prazer já não consola.
Mal descanso, mal relaxo.
To cansado mas não durmo.
Peço ajuda e não acho!
Penso alto e até murmuro.
Conto ovelha, penso em riacho.
Descontraio, respiro fundo.
Não adianta, que diacho.
Sou capacho desse sono!
É o descompasso da saúde.
Pelo menos me respeito.
Não esqueço do alaúde.
Que me toca fundo ao peito.
Nem de minha sã virtude.
De fazer o que é direito.
Deito, cubro e fico a espera.
Do toque sagrado de Morfeu.
E se for uma pancada.
Antes nele do que neu!
No meio de uma multidão.
Um sussurro e eu te acho.
Em alguns metros só te vejo.
Em pouco tempo, breve espaço.
Todos somem então.
E em seu braço me desfaço.
Um simples cheiro e eu te desejo
Num longo beijo e eu me calo.
Vira a noite, passa o dia.
Em constante descompasso.
Um lindo som, logo anuncia.
Nossa viagem pro espaço.
E quando a hora paralisa.
Criando um corte, forte lapso.
Chorando o céu, se esvazia.
Queimando o sol no mormaço.
Nosso trem já vai partir.
Decolar para a imensidão.
Nesse porto há de seguir.
O caminho do coração.
Estou sentado a horas.
Uma vista linda do vale, o céu azul, sol e frio. O vento é gelado, mas não corta nem arde. Estou agasalhado, em minha cadeira de balanço, sob o piso de madeira, na varanda da cada.
Também não falo a horas. Não leio nada, não tem música, nem canto dos animais.
O único barulho é da folhagem diante de um ventinho discreto.
Fico ali, não tem ninguém, não como, nem bebo. Apenas olho e torço pra isso não acabar.
Penso a tabuada do 7, faço uma ou duas contas, faço listas em pensamento e vez por outra me perco em uma delas.
Lembro de momentos, esqueço alguns fatos. Não durmo, nem descanso, mas nada faço.
Fico ali, tentando entender como poderia me deixar ali sozinho e ajudar a compreender o sentido.
Porque viemos, de onde e quando.
Me libertem já não consigo fugir sozinho.
Sinto saudade.
Do que um dia eu tive.
Do que um dia eu fui.
Saudade do que perdi.
Fui atleta.
Tive sonhos.
E larguei tudo.
Desisti.
Me sinto quebrado.
Prestes a falir.
Sucumbindo a preguiça extrema.
Vivenciando um dilema.
Só.
Na saúde material.
Que representa meu corpo.
Pesado, cansado e doente.
Pó.
Da saúde mental.
Descrita pela falta de vontade.
Covarde, folgada e desleixada.
Preciso.
Do que não tive.
Do que não deixo.
O que não quero.
Preciso!
Para continuar aqui.
Para não só distrair.
Para viver.
Porque só Amor!
Não basta.
Basta!
Quando vejo o brilho no seu olho.
Sorrio e lembro a sorte que tenho de ser seu pai!
Compartilhando os pensamentos
com o universo particular.
Um pouco de tudo e
muito do que sou.
Fique a vontade e aproveite
"Il Dolce Far Niente"