Borboleta,
deitada e aberta
batendo asas
sem voar.
Toda encharcada,
com lábios túrgidos,
e eu bem experto
vou te beijar.
Chego com gosto
tudo bem exposto
quero agora
para me saciar.
A língua úmida,
por vezes rígida
sempre lânguida
nunca tímida.
As mãos bobas,
quebra o anseio
sobe pros seios
a te tocar.
Seu corpo arqueia,
me puxa o cabelo,
em seu desespero,
vou delirar.
Não paro,
não peça,
pois minha promessa
eu vou alcançar.
E mesmo depois,
de tudo acabado,
com o rosto melado.
eu vou me deitar.
E bem satisfeito,
te puxo e encaixo.
num simples compasso.
Pra recomeçar.
Eita que isso num para...
Daniel Bronzeri Barbosa (24.08.2011)