segunda-feira, 29 de abril de 2024

Otário por opção!

As vezes fazemos cara de trouxa.
Temos o caminhar de bobo.
Falamos como um ignorantes.
Nossos gestos são tolos
Se aproveitam de nós.
Somos faculmentw descartados.
Falam pelas nossas costas.
Inventam histórias.
Aumentam os fatos.
Não falam todos os dados.
Nos diminuem...

E por deixarmos fazerem isso!
Sem revisar!
Sem se posicionar!
Sem reclamar!

Assumimos o papel de otários!

Há vários de nós assim.
Sofremos calados.
Engolimos o choro.
Fingimos.
E seguimos nosso caminho.

O.ta.ri.os
Por opção!

domingo, 28 de abril de 2024

Amsr, que sorte...

Pense na sorte.
Lembre de tudo .
De ser bem mais forte.
Melhor que estar mudo.

Não deixe ao acaso.
Se fardo me largue.
E pense acordado.
Seu tudo isso vale.

Seu êxito preveja.
E faça por onde.
Cresça com pureza
E nunca se esconde.

Pois a natureza.
Ninguém pode parar.
E tinha certeza.
Que estou a te Amar!

obrigações sociais

Cansado.
Obrigações sociais são nefastos.
A hipocrisia é dissimulação em forma de normalidade

sábado, 27 de abril de 2024

Sono, ouse, ou sem

Só não vem o sono.
Sono de um só.
Durmo e não sonho.
Sonho só com nó.

Em sono desespero.
Cansado só no pó. 
Só na noite virado.
Sonata em sol menor.

Sonado aqui sentado.
Espero o amanhecer.
Na manhã de um gado.
De pé, dormir, ceder...

Se o sono é controlado.
Sem sono o que fazer.
Insônia e medicado.
Dormir não sei porquê. 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Tanto fez

Tanto faz

Faço um xixi.
Só uma rima ruim. 
Dou uma cagada.
Lá vem uma frase rimada.
O texto é pobre.
Uma linha infame.
Ninguém que cobre. 
Ou que me apanhe.
Nao sei mas faço.
Me atrevo nessa arte.
Mato de desgosto.
Ou gero um infarte.
Sem estrutura.
Nem um cuidado.
Métrica rasura.
Postura de um palhaço. 
Quem me atura.
No leva e traz.
Pra mim não dura.
Já tanto faz...

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Prisão moderna a escravidão da CLT

Onde tu trabalha te desprezam
Ou melhor te aprisionam.
Te mantém como um refém. 
Faminto, sem peito como um órfão. 

Te dão a saidinha de fim de semana.
Se pudessem te davam cama.
Pra passar todos os dias pertinho.
Preso na estação de trabalho, seu cantinho.

Até finge que te pagam.
Você finge que dá pra se alimentar.
Ela finge que está na merda.
E você correr pra tentar tirar.

As pessoas de ti zombam.
Como se aquilo fosse possível.
Caçar mosquito com um míssil. 
E não investir na saúde que te roubam.

A divisão dos ganhos é igualitária.
Grita o primeiro que mais recebe.
Se você não ganha, não merece.
Mas posso comprar sua genitalia.

E na corrente de contas a pagar.
Te prendem com o que não pode dar.
Negar já não é uma possibilidade.
Pois tem deveres com sua identidade. 

Manter o nome limpo.
A geladeira minimamente abastecida.
A casa limpa a cama aquecida.
É o velho pão e circo.

Mais uma semana começa.
Igual as outras com muita pressa.
Correndo para não chegar.
Pagando pra trabalhar.


Eu bebo sim e vou bebendo (até ficar babando)

Eu bebo pra anestiar. 
Eu bebo pra esquecer.
Eu bebo pra mais falar.
Eu bebo pra me esconder.

Não bebo pra relembrar.
O que foi conhecer.
Não bebo pra disfarçar.
Que um dia fui pra valer.

Eu bebo pra atrapalhar.
E bebo pra devolver.
Eu bebo pra me enganar.
E bebo pra exceder.

Nao bebo pra angariar.
Nem pra me promover.
Nao bebo pra me alegrar.
Mas sim me entristecer.

Eu bebo pra comemorar.
E bebo por beber.
Eu bebo pra atravessar.
Eu bebo pra me fuder!

O que arde, cedo ou tarde, se perde!

Nunca tive tanto pra calar.
Quanto tenho pra dizer.
Pra sempre vou te Amar.
Enquanto houver querer.
Estou pra te buscar.
Antes mesmo de perder.
Me ponho a procurar.
Motivos pra ceder.
Se estas a se fartar.
Da falta que é me ter.
Imagina encontrar.
Motivos pra nao ser.
Alguem a esperar.
Um novo parecer.
Um novo seu julgar.
Razão pra merecer.
E vamos sustentar.
Um pouco eu e você.
Pra não ser suportar.
Ou nos arrepender.
Pois o que vao pensar.
Nao quero nem saber.
Se me esmero a Amar.
Amando em padecer.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

O dia da marmota

Mais um dia do sol nascendo sem você.
Mais uma noite mal dormida.
Uma boa memória vencida.
E a lembrança de uma vida.
Que um dia foi de dois.

Todo dia faço tudo sempre igual.
O velho caminhar pra padaria.
A casa ainda continua vazia.
A louça suja sobre a pia.
Esperando a volta de quem não virá!

A distopia venceu o sonho.
Ando tristonho e carente.
Como um velho cão sem dente
Brincando com um osso pungente.
Sem esperanças de roer.

E quando a caneta cai eu volto.
Depois de um dia de trabalho.
De carregar todo o fardo.
Prostrado febril, suo e ardo.
A virar o quadrado de canais da TV.

Paro, me banho, depois deito.
Não é meu feito, é o que tenho.
De tudo que eu mais desdenho.
O travesseiro pra esconder meu anseio.
De deitar de onde venho em bagunça.

Mas tudo esta arrumado.
No quarto que guarda escondida.
Cama branca, lisa, limpa.
Inodora, sem graça, sem vida.
Insipida e sem historias pra contar.

Enrolo prum lado e pro outro.
Meu pensar solto e atrasado.
Se revira e aquece o telhado.
Minha sina é nao estar ao seu lado.
E fadado a Amar sem receber...

E.F.E.I.T.O. - Erros que deram Certo!

H2OH
Uma Sprite que faltou gás e xarope pra dar sabor, dai o pessoal envazou e disse que era uma aguinha saborizada.


Queijo Gorgonzola
Esqueceram o queijo lá... apodreceu, mas era tudo o que tinha, a pessoa tinha um paladar de merda e achou que aquilo era bom, o rico não entendendo que aquilo era podre logo quis ter o queijo exclusivo e virou febre.


Danoninho Ice
Só esqueceram o danoninho que chegou quente do mercado no congelador e acham que inventaram um sorvetinho.


Sprite Lima Limão
Mais um erro, achavam que era um limão siciliano, que ia dar bom, mas era Laranja Lima, dai para não perder litros fizeram por pouco tempo.


Smirnoff Ice
"Tem gelo?", "Não!!!", "Coloca a Vodka no Freezer, mas já coloca com um pinguinho de sprite","ixi, deixei aberto e fez gelinho, mas não congelou, só que ficou bem mais fraco pois perdeu o teor alcoolico", "tudo bem, chama de Vodka Ice"...


Na faixa
Aqui general não paga, fica de graça por sua faixa de condecorações. Se outros vierem todos receberam o mesmo tratamento, na faixa.


Erro só é erro se não tem concerto conserto!

Perdidos na corte ao norte

Era tanta vontade,
que passou!
Era tanta bondade,
que acabou!
Eram meias verdades,
quando se revelou!
Que não existe idade,
pra encontrar o Amor!

E de tanta tristeza,
o mundo ruiu.
De tanta esperteza,
você me traiu.
Recebo aspereza,
e ainda sou o vil!
Terminou a beleza,
a casa caiu!

E foi essa sua arte,
tudo o que ficou.
Essa hora já é tarde,
pra dizer que errou!
Já não há estandarte,
o encanto sessou.
A janela saudade,
essa porta fechou!

Pôs as cartas na mesa,
apostou, me feriu!
Perdeu toda a grandeza,
que junto construiu.
Foi por mera avareza,
se perdeu e partiu.
Se só tenho certezas,
foi tu que conduziu!

E agora eu me despeço,
me despacho, me despenco.
Saio dessa, não aguento,
viver só em sofrimento!
E se nunca foi sorte,
Fazer parte de sua corte.
Nos perdemos no norte.
Pois esse Amar não foi forte.

terça-feira, 23 de abril de 2024

rola bola

Rola
Bola
Pau no cu.
Fode
Chupa
A buceta
Tem
Punheta
Pra chuchu.
Monta
Encima
Põe
Na boca 
Fica louca
Dá de pé
Me enforca 
Vai na bunda
Missionário
Dá com fé 
Hora é
Boa
Hora é
Puta
Recatada
Pra você
Goza 
dentro
Muitas 
vezes
De repente
Engole até 
Belisca
O peito
Lambe
Meu saco
Cheira 
O sovaco
Com vontade
Tapa
Na cara
A mão 
Na vara
Do beijo
Doce.
Só de
Você...

a dor que inspira é o medo de dentista

Não me cuido e deixo que a dor me inspire numa simples travessia uma parada uma rua tranquila
A vontade é de tirar o dente sem anestesia errar a mão chutar o balde lamber o machucado e não escrever o óbvio
Esquecer a pontuação a concordância a dissonância pedir que não reflitam não leiam não mintam
Voltar e ir em frente correr do banho frio nadar com o fluxo tomar choque sentir o corpo tremer
A topada a quina o soco na parede a cabeça na porta do armário um talho na testa é o que nos sobra do que nos presta
A comida vencida pela bebida amarga a vacina pra cura o corte pra correção as dores de uma pós cirurgia com infecção 
O esquecimento o lamento é a tristeza a cama e a casa vazia o sozinho dividir a sobremesa a falta de ternura de candura a traição a força do desespero a falta de ambição
O meu vem primeiro com os outros não me importo a briga por dinheiro ou o agrado do voto
Perder o jogo perder o freio perder alguém a saudade não combatida a lida entre o perdão e o desdém 
A falta de um portância o enjoo é a criança a dor de barriga pela falta de alimentação o animal mais vil o homem a derrocada da nação 
A terra rasgada gripada purgada em destruição a natureza morta solta curva em declínio num universo em expansão 
A escola que não muda que não fala que não ouve o cego que não imagina a vagina fora da reprodução 
A mãe que não cuida a desgraça na água com trégua ou anagua o vulcão em erupcao
A métrica a tríplice a publica decomposição o coração despedaçado o fardo a tarde o amor com letra pequena e sem propulsão 
Evitando a rima sem temperatura sem calor sem frio sem nada a navalha que não corta a janela que não abre a boca que não beija
O fim chegando rápido prum começo ilusório o carro que anda o medo a alegria a mostarda na melancia o tijolo na direção
Muitos passos no mesmo caminho perdido solto na contra mão o som da batida o pulo a ladeira e a falta de optar
O fumo o líquido injetado com pensamento sofrido a paranoia a dependência a necessidade de parar
Chocar chorar mutilação tornar automático confundir chega


sábado, 20 de abril de 2024

Assa sim nado por quem você gosta.

Dos olhos de minha amada.
Vi minha'alma subir calada.
A cada corte da faca amolada.
Não tive sorte com as estocadas.

Uma foi perto do meu baço.
Outra foi no contorno do rim.
Abriu minha barriga com um traço.
Tirando tudo que havia em mim.

E sem um grande esforço. 
Beijando suavemente meu rosto.
Tirou me um sangue quente e grosso. 
Da linha que fizera em meu pescoço. 

Levou meus dedos de lembrança.
Os mesmos que não viram uma aliança. 
Aqueles que apagavam nossa criança. 
E que um dia deu um joia de esperança.

Caído já não mais me mexia.
A casa estava quieta, vazia.
Com muita louça suja na pia.
E o fim da angústia que doía.

Como névoa entao me desfaço. 
No fim, no nada, onde passo.
A desviver, com o vazio, o espaço. 
E nunca mais estar aos seus braços. 

Sem festa, sem vela e sem prece.
Sem propósito, ninguém posta.
Nadando sem rumo nem bolo cresce.
Assa sim nado por quem você gosta.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Me perdi do meio pro fim...

Se é pra ser fácil.
Perde a graça. 
Se for difícil.
Tempo disfarça. 

Não sai a caça. 
Não vai a luta.
Uma desgraça. 
Filho da puta!

Um xingamento.
Dois tiro aguento.
Num só lamento.
Ou livramento.

Se tem não mostra.
Se mostra é pouco.
Se pouco implora.
Ou da pra outro.

Faz de pirraça.
De birra certa.
Se embaraça. 
Nunca conserta.

Deixa na cama.
Deita no chão.
Terra de lama.
Luz de trovão. 

Num desencontro.
Do inconsciente.
Com dor no tronco. 
Ou dor de dente.

E chega então.
Parar dormindo.
O sabadão.
Cai no domingo.

Tijolo mole.
Pedra que voa.
Come num gole.
Respira a broa.

O que não começa, também termina!

Mesmo quando tudo der certo.
Ainda assim
Está mais perto do fim!

Quando tudo é deserto.
Eu vejo te.
Longe de mim.

Não tem mais salvação. 
Não há alma, nem há calma.
Nessa estrada, longa e calva.

Sai do meu eixo, perdi meu chão.
Que os pés desbrava.
Sem justa causa.

Foi sem pensar,
Falta de altar.
E a comunhão. 
Pro Amor selar.

Então descanso.
Me encosto manso.
Pois tradição.
Não sei mudar.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Resposta ao seu vício

Pra que me quer inteiro.
Se não aguenta nem metade.
Fala muito do meu cheiro.
E não faz a sua parte.

Não me ajuda logo em nada.
E só fica ali olhando.
Joga meia temporada.
E acha que está empolgando.

Não está nem se banhando.
E nem paga o ingresso.
Mente tudo em preto e branco.
Sua palavra é retrocesso.

Faz papel de coadjuvante.
E nem mesmo é um artista.
Do passado está distante.
No presente é futurista.

E se acerta em um grupelho.
Abre uma exposição.
Erra no arroz saltinho.
Queima o básico feijão. 

Faz do fim sonum suspiro.
Deixa o prato na minha pia.
Tem os dentes de vampiro.
Suga sangue e língua fria.

Se te trago um regalo.
Reclama da ausência.
Rói o osso até o talo.
Dá pra cabo, continência (haja paciência).

Acha tudo uma droga.
Quer meu todo, tudo certo.
Se num copo, cê se afoga.
Seu vício é um decreto

Nesse vasto tabuleiro.
Que a derrota nos envolve.
Acredite isso é certeiro.
Nada mais que se resolve.

Dando voltas nesse mundo.
Cá estou em solidão.
Por querer Amar profundo. 
Acabei em ilusão.

Quero ser seu maior vício.

Te quero inteiro,
Não só uma parte.
Nem só o seu cheiro.
Quero seu gosto, sua arte...

Quero ser cúmplice. 
E não testemunha.
Quero a coroa tríplice. 
E não mais um na disputa.

Sentir você estar comigo.
Receber toda sua torcida. 
Prefiro um sincero doido.
Do que mentiras coloridas.

Não aceito ser figurante.
Eu quero ser o protagonista.
Basta de "como era antes".
Preciso de "enquanto exista".

E se todos concordarem então. 
Me tornarei excepcional.
Abro mão de ser uma guarnição 
E exijo ser seu prato principal.

Quero ser a esperada sobremesa.
Não apenas de uma garfada. 
Mas que seja de boca inteira.
A mesma de que tanto fui beijada.

Não te peço presente.
Quero sua presença 
Nem mesmo quero que tente. 
Quero que me exerça (e vença)

Não quero tamanho médio. 
É do completo que preciso. 
Não quero ser seu remédio. 
Quero ser seu maior vício. 

Antes que terminei esse xadrez.
Se vencer eu não conseguir.
Te peço mais e outra vez.
Que não pare de insistir.

Mas como o ciclo da natureza.
Quando de fato, abrires mão 
Quero que tenha certeza.
Que não foi de um Amor em vão. 

Diálogos Divergentes

- Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante.
- Todo dia eu faço tudo sempre igual.
- Eu sou uma bicicleta e preciso estar em movimento pra manter o balanço.
- Eu sou uma rede, me acomodo e balanço pra ficar tranquilo. 
- Eu estou em eterna construção e crescimento.
- Eu sou natureza e me sinto pronto apenas evoluindo.
- Eu sou da bagunça, da galera, das reuniões, do todo mundo junto.
- Eu sou do petit-comite, da conversinha boba, dos poucos mas bons.
- Eu sou do convidar.
- Eu sou do envolver.
- Eu quero ação sem barulho, quero o bagulho, quero rir.
- Eu também quero ação, mas com barulho para os olhos, quero molhos e tragos.
- Eu gosto de ir, seguir, ver, acompanhar.
- Eu gosto de experiência, vivência, conduzir, visitar.

Enquanto tantos eu.
Poucos nós!

segunda-feira, 15 de abril de 2024

A bola

A bola rola
Pra cima e pra baixo.
É chutada,
É socada,
Espalmada
Pra diacho.

A bola que faz o ponto.
E que da a alegria.
Mas o quanto ela apanha.
Ninguém reconhecia.

A bola tem várias formas.
Algumas bem diferentes.
Ela nos deixa infelizes.
E muitas vezes doentes.

A bola não tem pudor.
Nem consideração.
Te leva do céu ao inferno.
Corre no frio e no verão. 

A bola não recebe o valor.
Nem um reconhecimento.
Do que é feito com Amor.
E tratada com Lamento.

A bola pode estar cheia.
Porém as vezes está vazia.
Não sabe onde permeia.
Calada se silencia. 

A bola é só um objeto.
Que indica uma emoção.
Pode rebaixar as pessoas.
Pode ferir o coração. 

Vou dormir com a bola.
Pra resignificar a ausência.
Ganhar paciência. 
Na insistência.
Na presença.
Pra carência. 

sexta-feira, 12 de abril de 2024

dois dedos

Dois dedos
E um pensamento
Lamento
Todo tempo perdido.
Ou ter sumido
Ou ser um tormento. 
Pros meus amigos 
Que eu pouco tenho.
Escrevo e não consigo...
Me livrar de meus lamentos.
Aí se não fosse um corretivo 
Pra tantos errros. 
Perdi, não sou leigo.
Nesse momento.
O whisky que escrevo.
O ar que eu leio.
Ja nem faz mais tempo.
O fim que queremos.
Assim morreremos.
Com um breve momento.
Lento.
Lento.
Lendo.
Bebo.

in and out

Quando um entra o outro sai...
Seja o ar e o peito comprimido...
Ou a verdade de quem me trai.
Não importa pra onde estou indo.
Uma hora a máscara cai.
Seja o plano de fratricidio.
Ou a saia que se esvai.
Não me chame de vendido.
Se és tu que me distrai.
Sou um bêbado vencido. 
Escrito em eie aí (AI).
Não me tome por perdido.
Se dos dedos me esvai.
A música que me toca.
É o som que me distrai.
Pare de ser vendida.
Se mostre abissais.
Não feche todas as portas.
Pro remédio que me traz.
Beber é a saída.
Pra desilusão que contrai...
Ou que contrai!

nao sei bem o que me falta

Escrevo mais.
Quando triste escrevo mais.
Contente escrevo melhor.
Com uma felicidade extrema,
Não escrevo!
Não dá tempo.
Quero aproveitar a felicidade.
Enquanto dá tristeza quero fugir.
Ponderei ser depressão. 
Não é não...
Tambem nao sao as mudanças. 
A mulher, os pais, os filhos
Um pouco do emprego.
Cada um tem um toque.
Um gostinho de seu tempero.
Mas o principal está em mim.
Em achar um objetivo grande.
Algo que movimente.
Que me exercite.
Em que eu pense.
Que não saia da minha mente.
Uma coisa diversa,
Conexa
Que faça sentido pra razão, 
Para a alma e pro coração.
Aquilo que excita..
Ensina.
Desenvolva.
Algo que eu possa voar.
E ainda nessa idade.
Ter pílulas de felicidade.
E que não cause dor.
Mas amplie meu Amor!

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Uma pausa pra respirar...

Vamos fugir?
Daqui?
De lá?
De tudo?
De todos?

Vamos fugir!
E sumir.
Evadir.
Se esconder. 
Subverter 
Submergir!

Vamos...

terça-feira, 9 de abril de 2024

Ahhh felicidade

A felicidade é uma noite gostosa, 
onde não é frio nem quente,
do lado de quem gosta da gente,
despreocupada, 
de cabeça erguida 
olhando pra frente.

Ela é muito prazerosa.
É um planejamento diferente.
É cantar a vida, lembrar dos ausentes.
dançar pra lua,
correr na rua,
nua
docemente.

Ter descansado, marcar presença.
Rir se engraçado e ouvir com complacência.
Dar o seu melhor.
Brincar e pintar com cor.
Distribuir,
Graça e Amor!

Mais uma definição impositivo!

Amar é estar.
Amar é permanecer.
Amar é ficar.
E também é ser.

Amar é transitivo direto.
Amar é meio.
Amar é fim.
E precisa ser completo.

Amar é dividir.
Amar é somar.
Amar é diminuir.
E muito multiplicar.

Amar é matemática.
Amar é história.
Amar é arte errática.
Pra quem nao tem memoria.

Amar é físico.
Amar é física.
Amar é químico.
Pra quem tem química.

Amar é união.
Amar pode ser solitário.
Amar nao é ilusão.
De quem espera o horário.

Amar é preciso.
Amar é incerto.
Amar eu preciso.
Nem sempre eu desperto.

Amar é escolha.
Amar é sorte.
Amar é honra.
E pode ser sua morte.

Amar é respeito.
Amar é trindade.
Amar é direito.
E sinceridade..

Amar é cultivo.
Amar é cuidado.
Amar é alívio.
Pra quem está visado.

Amar é saudade.
Amar é incerteza.
Amar é vontade.
É da natureza.

Amar é viver.
Amar é diverso.
Amar é crescer.
Pra todo o universo.

Amar é querer.
Amar é estar bem.
Amar e sofrer.
Um pouco tambem!

Me desfaço de mim

Quando começa o fim.
Termina a paciência.
Você não está mais por mim.
Eu não queimo a resistência. 

O legal está por vir.
Subjulgando a existência.
Do que criei por ti.
E pela nossa vivência.

Me perco num vasto clarão.
Corroendo em dissabor.
Vivendo de sim outro não.
Completando com minha dor.
Só nos resta a desilusão.
Do que um dia foi Amor!

domingo, 7 de abril de 2024

Banho e Cama

Me dispo tranquilo.
Pra banhar a pele.
Pulo como esquilo.
Na banheira inerte.

O quente que me toca.
Não molha o pensamento.
Me vê como uma força. 
Controlo o meu tormento. 

De tudo que me cora.
Me torno carmesim.
A alma não demora.
A pairar sobre mim.

E na tranquilidade.
Sem luz e sem um barulho.
Só penso insanidades.
Que não me dão orgulho.

Se hoje nessa idade.
Um banho me anima.
E o cheiro da vaidade.
Me deixa mais pra cima.

Me importa a saúde.
Também como me sinto.
Se peco na virtude.
Omito, mas não minto.

Levanto, saio e seco.
O corpo é diferente.
Eu peço e logo pego.
Pro espelho olho em frente.

Já não me reconheço.
Nem só o sono eu perco.
Se volto pro começo. 
Não paro, mas eu tento.

E logo vou pra cama.
Do meu lado fritando 
Não sei se ainda me Ama.
Mas continuo Amando.

você por você

As vezes fazemos combinados, atualizamos as regras do jogo pra determinar novos objetivos e geralmente estamos com alguém. Porém, as vezes, mudam a regra sem conversar, sem interagir, aceleram as mudanças e vira um cada um por si e muitas vezes um todos contra todos.

Você percebe que suas opções foram pautadas por anos de condução, alienação,  manipulação... Mas a leniência é sua, a permissão foi sua. A regra encima da regra, não falada e não escrita foi feita e não será discutida. 

E agora o que você faz? Isolado, distante, sem as portas que você tinha, sem as bolas, os dados, com os recursos escassos sem conseguir dirigir um objetivo.

Você por você!

Vale a pena? Ou é hora de desistir?

Dúvida! Não ter onde ir nem...

...desencanta!

Chega, Xinga, Despreza...

Filho da puta
Desisto de você 
Não quero mais desculpa
Vai se fuder

Chega de agruras
De tanto se perder
Longe da minha altura
Desista de vencer

Fala mais que atua
Me cansa seu parecer
Chega de agruras
De me entorpecer

Não quero a presença sua
Nem mesmo te ver
O desprezo é tua armadura
Seu existência me faz sofrer

E assim no meio da rua
Quero fugir, vou correr
Acabo tomando uma dura
E vou dormir ou morrer

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Pula pro fim

Pode ir
É tudo seu
Não me faz rir
Adormeceu
Vem aqui
Pega no breu
Está por vir
Apareceu
Padece sim
De um sonho meu
Vendeu um rim
Comprometeu
Não faz assim
Me traz o céu
E diz pra mim
Quem prometeu
Agora é fim
O não venceu
O curumim
Que se perdeu

terça-feira, 2 de abril de 2024

Xupim

Mas fácil falar
 uma porção de asneira,
 do que viver ouvindo você,
 uma tarde inteira. 

Tão improdutivo
 quanto um apêndice.
Vivendo de domingo,
 como careca com pente.

Ficando mais esquisito
 e super dependente.
 tentando morder o umbigo,
 como um banguela sem dente.

Exagerando na pantomima,
 pagando mico pra gente.
Passa papel de mentira,
 pro mundo finge que sente.

Não liga pro resultado,
 se não o favorecer.
Diz que é seu grande trabalho,
 regar pra florescer.

Não passa de um espantalho.
 mal feito na plantação.
Suja a imagem do grupo. 
 pra limpar não faz questão.

Já deu sua hora, seu merda.
Largue o osso, sai do lugar.
Deixe-nos ver sua queda.
Do cangote a cavalgar.

Você não passa de um xupim,
 vivendo do suor alheio.
Sai logo de perto de mim.
Você já perdeu o freio.

A ti só resta o fim.
A nós voltar pro meio!

Meu pinto sumiu...

Durante muito tempo.
Uns bons vinte anos.
Eu me achava exemplo.
Realizados de planos.

Mas me descobri falho.
Mais um com instinto animal
Um meia foda do caralho.
Inclusive no sentido literal.

Me achava "o pica doce".
O pai, o amante, o tal!
Não passo de um transeunte.
Mais um a carregar um pau.

Pequeno, fino e delicado.
Diferente do discurso da meretriz.
Que sussurrava pra me deixar excitado.
Que era o melhor do país. 

Nem médio, nem brincalhão. 
Tão pouco rijo ou saudável.
Sou mais um na multidão. 
Um simples viável.

Não preenchia uma boca.
Não cabia em um punhado.
Só fazia rir, sem roupa.
Valia menos que um tostão furado.

Essa é a realidade.
E nem triste posso dizer.
Porque teve sua validade.
Pra sentirem pena de você.

Piorou com a idade.
Ficou mais morto ainda.
Se esconde na vaidade.
Se faz de operário grevista. 

E anda assim amoado.
Parado que nem reservista.
De lado o contrariado.
Nem com o azul da na vista.

Foge de cu e buceta.
Se encolhe, se esconde no saco.
Se faz de tonto a punheta.
Só cria emoção com seu asco.

Não mira no vaso ou no poste.
Nem fica feliz com uma bunda.
Não marca a calça ou o corte.
No máximo o bolso que afunda.

Nem um pouco do antigo homem.
Parece um velho caduco.
Que ja nao mais passa fome.
Hoje é um idoso eunuco!

Vergonhosa punheta

Senti vergonha!
De me masturbei ao seu lado.
Algo que me assombra.
Pois me sinto julgado. 

Sua pele descoberta, nua.
Da bunda a nuca.
O toque, o cheiro, o abuso. 
Me senti confuso. 

Tinha seu consentimento,
mas foi bem diferente.
Perdi o controle ou o jeito.
Será que sou eu ou a gente?

Não sei meu caminho.
Se para ou sigo adiante.
Aquilo mexeu comigo.
De um jeito frustrante. 

Parece uma necessidade.
Punheta nessa idade?
Só pelo esporro, para extravasar. 
Que porra é essa, de ejacular?

E no fim fico ali prostado.
Ao seu lado, melado...
Com vontade de me esconder.
O que eu fui fazer???

Sozinho não mais consigo.
Não tenho estímulo suficiente.
Preciso estar contigo.
Pelo menos no mesmo ambiente.

Qual será o meu defeito?
Perdi o caminho pro meu alívio.
Cheio de meus preconceitos.
Mais um ridículo ativo.

Preciso de uma parada.
De uma bússola moral.
Que faça da presença ousada.
A distância do meu pau.

Não quero mais madrugada.
Isso não está natural.
Quero namoro na murada. 
Sem a urgência do final!

Quando isso é aquilo.

Quando você está com dor.
Seu peito aperta,
sua testa franse,
seu dedo entorta.

Quando sua barba cresce.
A garganta arranha,
sua língua queima
e a unha corta.

Quando não se importa.
A distância estranha,
a bagunça esconde,
já não sei por onde.

Quando o humor acaba.
Amizade estraga,
uma voz que brada
e assim se despede.

Quando um grito ecoa.
A partida é boa,
pois ficar destoa,
tudo não diz nada!

E assim, num parto.
Um nasce
outro vai.
De noite o dia cai!

E já é o fim.
Pra mim!
Por mim!
Assim!

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Viver é Amar o necessária para ser Amado!

Quem
quer
faz.
Arrisca
prática
e vai!
Não tenta,
enfrenta,
inventa,
levanta
se cai!
Ativa,
incentiva,
atua
não sai.
Persiste
existe,
insiste
mais.
E voa,
soa,
doa
anda,
sobe
e corre.
Dá, 
chega,
completa,
espeta
e desperta.
E vive,
supera,
promove,
envolve,
usa
e absorve.
Ama!
Ama!
Ame!
Sim,
me Ama!
Pois eu te Amarei de volta!

O lado fácil de contar historias!

Um fato inventar.
Criar sua memória e acreditar.
Contar a história e convencer.
Fazer parte, mentir é perder.

Dar um valor errado.
Escutar só um lado.
Ignorar a troca de experiência. 
Viver uma outra existência.

Subtrair da arte, dizer que é real.
Passar por eterno e ser mortal.
Enganar quem mais confia.
Repetir e pedir primazia.

Em resumo reunir.
Falsas informações, mentir!
Vender o erro como bom.
Fazer do engodo seu dom.

Cortar as flores,
Juntar as cores,
Esconder as dores,
Perder seus Amores!

Mentir é se perder
Se prender em outra realidade.
Criar multiversos e se dedicar.
Morrer na praia, não nadar!