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quarta-feira, 7 de março de 2012

Um sonho de R$2,00

É engraçado, olhar pra frente e não ver nada além do que estamos imaginando.
Superficialmente atrapalhado pelo livro que escrevo em minha mente, desenrolando a história, iniciando as viagens, compras, passeios, vendo os sorrisos.
Chego a sentir a agradável sensação das gargalhada, o pedir um pouco mais, o apertar a mão do medo da montanha russa gigante. Vivencio em segundos, anos de alegria daqui para frente. Tudo tão fácil de pensar, vejo os jogos que faria, os churrascos, as festas, as pizzas.
Me cerco de amigos para juntos construir um futuro ainda mais promissor, me rodeio de boas pessoas, ou as que considero boas pessoas, faço o bem e me faço bem.
Danço como um louco, dentro de uma festa numa casa de árvore, penso na descida da catarata num tonél. Mais uma vez viajo e sinto o cheiro do mar ao mergulhar com golfinhos, o cheiro da terra molhada, do capo do carro ainda aquecido porém molhado pela chuva.
Vou a todos esses lugares sem sair da minha cadeira, sem mexer um músculo, nem fechar os olhos.
Tudo por um sonho de R$2,00, contra todas as estatísticas, contra todas as possibilidades.
O que vale é o sonho!

DBB

domingo, 27 de março de 2011

E o pesadelo nem sempre acaba quando se acorda.

De tanto respirar ar, o peixe morre.
De tanto ser feliz perdemos o prumo.
Deixamos para traz caminhos e rumos.
E então reclamamos da falta de sorte.

O que mais aprendemos com nossos erros.
É que não somos perfeitos, falhamos.
Independe do estado que nos encontramos.
Independe das pessoas com quem vivemos.

Deixamos de querer acertar o mundo.
E nele apenas continuar sobrevivendo.
Mas chegamos nesse poço bem fundo.
E ainda estamos cavando e descendo.

A rotina que enforca e nos deixa mudo.
E quando olhamos estamos correndo.
Sem um objetivo, um norte, um tudo.
Que vira um nada, fim de um pesadelo.

Todos temos nossos dias de fúria.
Todos temos nossos dias de agonia.

(Eu Mesmo hoje e agora)

Por mais que tentemos não desabar ou desistir, as vezes a água fria da realidade nos cobre o corpo e acordamos com um pessímismo sem fim.