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domingo, 5 de julho de 2020

Uma manhã de domingo em julho...

No alvorecer de um domingo.
Com o sol escondido.
Por um templo nublado.
Não acordamos, viramos de lado
E voltamos a dormir.

Luz chata entrando pela fresta.
Iluminando o relusente da testa.
O mal humor acelera o seu dia
Cadê a blackout que eu tanto queria.
Nem adianta me cobrir.

Levanto! Puto ponho a roupa.
Tá frio, moleton, blusa e toca.
Alguém se apressa, banheiro ocupado.
O dia será mesmo complicado.
Preciso logo fazer meu xixi.

Tomo a vitamina correndo.
Na geladeira pego meu veneno.
Sento e espero paciente no sofá.
Logo, logo meu Amor vai se arrumar.
E vamos finalmente sorrir.

Chega a lista do mercado.
Whatsapp veio zerado!
Tá atrasado, não precisa mais.
Já fizeram o pedido seu pais.
Desculpe por ontem não ir!

Cheiro de café com decepção.
Quando posso ajudo, ontem não!
Vamos tocar nosso dia agora.
Tirar do carro, a sobra da obra!
Dar espaço pras coisas por vir.

Provolone fatiado inteiro.
Queijo Minas padrão brasileiro.
Presunto, copa, salame, quitutes.
Pães, sementes, sucos, saúde.
Levar pra casa, guardar ou servir.

Música, saudade, João e Maria.
Uma boa forma pra alegrar o dia!
Amigas, primas, filha, madrinha e matriarca!
Que gostam do Seu Buarque de longa data!
E ficamos aqui a ouvir...

Blues pra Bia e sua melodia distorcida.
Apesar de você e a nossa torcida (de uma suposta saída)
Mas o que será que não tem tamanho? Ou juizo até!? 
Se todo dia ela me beija com a boca de café...
Pois no final vamos existir...

(Ou vamos fugir pra outros lugar... Isso é de tarde já...)