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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Prisão moderna a escravidão da CLT

Onde tu trabalha te desprezam
Ou melhor te aprisionam.
Te mantém como um refém. 
Faminto, sem peito como um órfão. 

Te dão a saidinha de fim de semana.
Se pudessem te davam cama.
Pra passar todos os dias pertinho.
Preso na estação de trabalho, seu cantinho.

Até finge que te pagam.
Você finge que dá pra se alimentar.
Ela finge que está na merda.
E você correr pra tentar tirar.

As pessoas de ti zombam.
Como se aquilo fosse possível.
Caçar mosquito com um míssil. 
E não investir na saúde que te roubam.

A divisão dos ganhos é igualitária.
Grita o primeiro que mais recebe.
Se você não ganha, não merece.
Mas posso comprar sua genitalia.

E na corrente de contas a pagar.
Te prendem com o que não pode dar.
Negar já não é uma possibilidade.
Pois tem deveres com sua identidade. 

Manter o nome limpo.
A geladeira minimamente abastecida.
A casa limpa a cama aquecida.
É o velho pão e circo.

Mais uma semana começa.
Igual as outras com muita pressa.
Correndo para não chegar.
Pagando pra trabalhar.


sexta-feira, 19 de abril de 2024

O que não começa, também termina!

Mesmo quando tudo der certo.
Ainda assim
Está mais perto do fim!

Quando tudo é deserto.
Eu vejo te.
Longe de mim.

Não tem mais salvação. 
Não há alma, nem há calma.
Nessa estrada, longa e calva.

Sai do meu eixo, perdi meu chão.
Que os pés desbrava.
Sem justa causa.

Foi sem pensar,
Falta de altar.
E a comunhão. 
Pro Amor selar.

Então descanso.
Me encosto manso.
Pois tradição.
Não sei mudar.

terça-feira, 29 de março de 2011

Você não me ensinou a te esquecer



Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto

E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te quer e te querendo eu vou tentando te encontrar.

Vou me perdendo.
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou e me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando me encontrar

E nesse desepero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando te encontrar

Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou e me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando te encontrar

Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou e me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando me encontrar

Composição : Fernando Mendes / José Wilson / Lucas
Intérprete : Caetano Veloso



este es el tango muy brasileño...

Besos a todos a sentir el Amor latente, 
pero la distancia requerida, 
que aún es posible para la vida diaria emocionante.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Datas que eram "Especiais"

Eu comemorei aniversário...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu comemorei ano novo...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu comemorei a páscoa...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu comemorei o natal...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu comemorei dia 29...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu comemorei dia 13...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu comemorei o dia 4...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu comemorei o dia 5...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu comemorei festa junina...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu comemorei copa do mundo...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu comemorei nascimentos...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu comemorei mortes...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu comemorei ganhos...
até o dia que não me disse mais nada.
Eu lamentei perdas...


espero que um dia não me digam mais nada.

Daniel Bronzeri Barbosa (24/03/2011)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A sombra, a sobra e a soma










Essa sombra nada mais é,
de um corpo cansado e de pé.
O refelexo torto e imperfeito.
de um homem sozinho e desfeito,
pelo capricho de uma mulher.
Desleixo,
despeito.

A sobra que vejo então
é o que restou de um coração,
que despedaçou no ardil,
de uma relação má e vil,
de alguém que ao Amor disse não.
Não sentiu,
nem viu.

A soma desses sentimentos
e tudo que vinha acontecendo
é a razão pra sofrer mais agora.
Pois o luto que finda essa hora
nos faz reviver os lamentos,
E a demora,
de ir embora.


Daniel Bronzeri Barbosa (17/02/2011)