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quinta-feira, 24 de março de 2016

Sobre a corrupção e a conivência por conta da sociedade capitalista!

Ainda não fui no estádio do Corinthians, já fui no estádio da Copa aqui em SP, mas no novo do Corinthians ainda não...

E uma parte era por ser contra (ou do contra como é costume falar) a criação do estádio, desnecessário para uma cidade que já tinha um estádio grande, um médio e um moderno (que estava subindo antes desse), independente das piadas que ouvi em mais de 30 anos, gosto muito do Pacaembu e sentia ali a casa Corinthiana.

Pois bem, ontem de noite, quarta-feira, minha mulher vai no centro com a pequena, meus dois estavam com a mãe e me peguei sozinho na sala com minha última Pizza dos próximos 6 meses, uma cerveja e a espera do jogo no radinho, entre um comentário e outro das notícias no Jornal da Band, JN e depois Record News, pensei o porquê de não ir a jogos em Itaquera?

Minha conclusão veio agora pela manhã comprando ingressos para um clássico do futebol Paulista, Corinthians e Novorizontino, quando tentarei levar meu pai e meu filho no jogo.

Se você leu até aqui, tente ler minha explicação, que não é apenas pela "paixão" pelo Corinthians, mas por analogias diretas.

O estádio "que não tem nome" pode ser "desnecessário", mas foi feito, está lá, ridículo seria depois de despender tanto dinheiro eu brigar por uma demolição.

É muito provável que tenha rolado propina, mas não em benefícios do clube, em malefícios, em superfaturamento, gente supostamente que deveria ajudar, que dizem Amar o clube levaram por fora. E se por isso eu (e só eu pois é quem eu controlo) boicotasse o estádio, seria no mínimo incoerente com a utilização de outras obras que utilizo, produtos que utilizo de empresas que praticaram o mesmo nível de corrupção.

Ou seja, manter o boicote, para ser coerente eu não deveria mais pegar metrô, usar ônibus público ou as nefastas concessões de táxi, nem o Uber que ainda não é legalizado de forma oficial por ter a discutível (cobrança variável), não poderia entrar em locais que utilizaram cimento, utilizar combustíveis fósseis, qualquer meio de comunicação privado, seja celular, internet ou telefonia. Não ligaria mais a TV, nem rádio ou jornais poderia usar.

Roupas nem pensar, tecidos chineses que são liberados por meio de guelta, esportes, apenas poderia correr descalço, nadar no mar e arremessar pedras.

Ou seja para ser coerente precisaria criar a tal "sociedade alternativa", voltar a ser índio, pelado vivendo na oca que eu construir, comendo exclusivamente o que eu caçar e colher.

Lógico que usei de um exagero absurdo, depois de quase 40 anos completos vivendo de uma determinada maneira, não acho possível mudar assim, não vejo muitas exceções aos exemplos dados, pode ter um ou outro, mas a realidade é essa, direta ou indiretamente consumimos algo que é ou já foi em algum momento desonesto, injusto com alguém e terá ao menos um ser que se sinta prejudicado por seus responsáveis.

Então, dos males, o menor, irei no jogo tranqüilo, sem culpa ou vergonha direta e sabendo que indiretamente sou responsável pelo lucro e crescimento de quem faz ou já fez o errado, ainda mais quando ouço proliferar desculpas de que os fins justificam os meios. Talvez esteja justificando...

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Tem Copa e eu fui...

Ta certo, tive certeza que me senti um turista na minha própria cidade, no estádio do meu time (estádio que eu não fui a favor, mas que irei quantas vezes forem possíveis diga-se de passagem).

Eu, meu pai, meu irmão e meu filho. O Núcleo Corinthiano da família,  realmente faltou meu afilhado, mas teremos mais oportunidades.

O estádio ou arena está fantástico,  facil de chegar e de sair, uma maravilha arquitetônica que comporta mais de 60mil mas sera para 45mil no futuro próximo.

Seu vão livre lhe dá o charme da velha fazendinha, porém comportando muito mais loucos e efusivos torcedores com visibilidade justa para todos.

Voltandp a Copa, a cerveja era um preço justo, refrigerante, água e comida idem. Inclusive muito melhor do que estamos acostumadoa em cinemas, shows e baladas por ai...

O problema mesmo são os torcedores e não estou falando dos hermanos Argentinos, digo mesmo sobre os torcedores de modinha, que vão para desfilar, para beber, para comer, para tirar foto ou falar no celular (a maioria apenas escreve nele), assistir o jogo foi o menos importante para essa maioria o que atrapalha a mim e muitos outros.

Tirando isso e o gol do Di Maria aos 118 minutos, na prorrogação foi tudo estupendo. Valeu a pena, embora eu morreria tranquilo sem...

Beijos

Dan