sábado, 17 de julho de 2021

Dois dedinhos de verso, da viagem na esquina a fronteira do universo.



De tudo ao meu Amor serei atento antes.

Pois quero ser um eterno viajante.

E se navegar, preciso for.

Viajar será, meu eterno Amor

Quero conviver com novas culturas.

Mesmo passando por luxo e agruras.

Desbravar “altas aventuras”.

Cometendo infinitas loucuras.

Pois só assim serei eu.

E se o turismo começou com Abreu.

Pode, de certo, passar por mim.

Por quê? Por que SIM!

Pois como uma ilha, sou uma certeza.

Envolta de dúvidas de toda natureza.

E se quiser saber o quanto?

Posso dizer que viajei um tanto.

Pelo Brasil e pela América do Norte.

E espero ainda ter sorte.

De levar meus queridos pelos quatro cantos.

Minha esposa, com certeza para Paris.

Cemitérios, cafés, bistrôs e jardins!

Com minha filha, ir pra Islândia afinal.

Pois veremos acampados a aurora boreal

Com a pequena irei pro Japão.

Otaku que se presa caça pokemon e come salmão.

E com o grandão ir pra LA.

Basquete, Pisantes, Pizza do rei.

Com meu irmão um tour etílico.

De uma Taverna em Praga a um Pub Londrino

Com meus pais, preciso de mais tempo

Um café com doces em Barcelona.

Um vinho no Porto e um livro de Pessoa

Quem sabe em Coimbra, um invento.

E ouvi-los, saboreando cada momento.

Assim aprendo.

Assim não lamento.

Me procuro.

Me encontro.

Me entendo.

Se o semestre foi virtual.

A vontade de um encontro se torna real.

Poderia ser antes, a ciência ensina.

Mas quem manda, infelizmente só pensa em chacina.

Mas vamos falando o que foi aprendido.

Nas noites de sexta e bem resumido

Que na viagem pode dar tudo certo ou algo torto.

Mas com empatia e uma pitada de paciência.

Transforma o que é ruim em uma experiência.

E assim cria a expansão da zona de conforto.

Agregando cultura, na mente e no corpo.

E se pudesse voltar numa viagem no tempo.

Com qualquer pessoa em um só momento.

Levaria a família pra Noronha feliz.

Pois é o lugar mais lindo que já conheci.

E espero um dia chegar a fronteira inicial

Ficando ao menos um minuto em uma viagem espacial.

E filosofando, quem sou, onde estou ou pr’onde vou.

Ouço um dizer enfático: Sex-tou!