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terça-feira, 23 de abril de 2024

a dor que inspira é o medo de dentista

Não me cuido e deixo que a dor me inspire numa simples travessia uma parada uma rua tranquila
A vontade é de tirar o dente sem anestesia errar a mão chutar o balde lamber o machucado e não escrever o óbvio
Esquecer a pontuação a concordância a dissonância pedir que não reflitam não leiam não mintam
Voltar e ir em frente correr do banho frio nadar com o fluxo tomar choque sentir o corpo tremer
A topada a quina o soco na parede a cabeça na porta do armário um talho na testa é o que nos sobra do que nos presta
A comida vencida pela bebida amarga a vacina pra cura o corte pra correção as dores de uma pós cirurgia com infecção 
O esquecimento o lamento é a tristeza a cama e a casa vazia o sozinho dividir a sobremesa a falta de ternura de candura a traição a força do desespero a falta de ambição
O meu vem primeiro com os outros não me importo a briga por dinheiro ou o agrado do voto
Perder o jogo perder o freio perder alguém a saudade não combatida a lida entre o perdão e o desdém 
A falta de um portância o enjoo é a criança a dor de barriga pela falta de alimentação o animal mais vil o homem a derrocada da nação 
A terra rasgada gripada purgada em destruição a natureza morta solta curva em declínio num universo em expansão 
A escola que não muda que não fala que não ouve o cego que não imagina a vagina fora da reprodução 
A mãe que não cuida a desgraça na água com trégua ou anagua o vulcão em erupcao
A métrica a tríplice a publica decomposição o coração despedaçado o fardo a tarde o amor com letra pequena e sem propulsão 
Evitando a rima sem temperatura sem calor sem frio sem nada a navalha que não corta a janela que não abre a boca que não beija
O fim chegando rápido prum começo ilusório o carro que anda o medo a alegria a mostarda na melancia o tijolo na direção
Muitos passos no mesmo caminho perdido solto na contra mão o som da batida o pulo a ladeira e a falta de optar
O fumo o líquido injetado com pensamento sofrido a paranoia a dependência a necessidade de parar
Chocar chorar mutilação tornar automático confundir chega


sexta-feira, 8 de julho de 2022

Intransitivo no meio do tudo

Estou aqui.
Ali
Estou em muitos lugares.
No sol quentinho.
Na terra molhada.
No mar, nos ares.
Estou nos lares,
de quem me deixa entrar.
Eu sou do soul.
Com ideias e ideais.
Com Amores imortais.
De visita.
Ou de moradia.
A noite e o dia.
A dor que desce.
A subida da alegria.
Sou tudo e o nada.
Sou roupa amassada.
Cara enrugada.
Carteira vazia.
Um rico sem dinheiro.
Tenho noite tranquila,
com a cabeça num justo travesseiro.
Tenho Paz!
Tenho Saúde!
Permaneço na inquietude.
Na ânsia de aprender.
Quero tentar.
Junto com você.
Não me importa perder
ou ganhar.
Desde que seja com você!
Te Amo!

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Delirio em lírio deu, leu e riu

Antes do delírio começar.
Ar, pra ser respirado.
Pirado de tomar a vacina.
Sina de ser bem tratado.
Atado dos pés ao cabelo.
Belo encontro da arte.
Te encontrando em poesia.
Ia ficando atrasado.
Do nosso encontro de tarde.
Arde a pele vivia.
Via um ser colorindo.
Rindo por estar em festa 
Está ficando isolado.
Lado que tem de escolha.
Colha o plantio famigerado.
Gerado de flores e folha.
Olha pro seu coração.
Ação de não vir Amar 
Mar que trás compaixão.
Paixão pra viver, ser e estar...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Desejar e Ter???

Você aponta, mira e atira.
Mas quase sempre me erra.
Você pede ajuda, uma mão.
Mas quer os braços, as pernas.

Não sei mais o que faço.
Para não pensar mais em ti.
E se do seu nome desfaço.
É por não querer mais sentir.

Querência, carência e vontade.
Lembranças de te seduzir.
O que faço com a saudade.
Verdade! Te quero AQUI.


Daniel Bronzeri Barbosa (26.04.2011)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Coisa

Sabe aquela coisa que você queria fazer mas não pode?
Ou aquela coisa que você queria comprar mas não deve?
Ou ainda aquela coisa que você sente e quer que seja eterno?

Pois bem, coisas, serve pra qualquer "coisa".

Mas porque usar coisa?
  • A primeira resposta que me vem a cabeça é que a pessoa não sabe o nome ou sentido ou o que seja da "coisa".
  • A segunda hipótese é que a pessoa quer faze um mistério, não quer abrir o jogo do que e a "coisa".
  • A terceira sugestão é que a pessoa quer generalizar e ser aleatório.
  • A quarta e acho que mais provável é que a pessoa esqueceu o que é a "coisa", não lembra e por mais que se esforce é muito mais fácil ficar estalando o dedo e dizer "aquela coisa lembra".
Aliás, diga-se de passagem, que coisa não é treco, não é bagaça, não é negócio, coisa é coisa.

Mas o que essa "coisa" toda tem a ver com o dia?

Nada, escrevi isso pois queria escrever uma "coisa" (esquecimento) de manhã e não me lembrei, dai agora a noite, estou meio chateado e preferi escrever qualquer "coisa" (aleatória), para não escrever outra "coisa" (misteriosa) sobre a vida, mudanças e afins. Pois essa "coisa" cansa.

Agora pensando bem, coisa que é coisa mesmo tem nome e a única coisa que chama coisa que eu saiba é O Coisa do quarteto fantástico, foto abaixo.






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Continue a Nadar... Continue a Nadar...