Nos perdemos no mundo.
Como um grande fractal.
Numa onda recorrente.
Num mundo virtual.
Andamos como monstros
Em uma Notre Dame digital
Não ligamos pro nosso entorno.
Desde que a curtida venha no final.
Sonhamos com a reação.
Mas falta coragem fraternal.
Estamos quebrados por dentro.
Mas a pose chama a curtida o "legal".
E os poucos que ainda ingênuos.
São preteridos numa rua vicinal.
A vida líquida assusta as escolhas.
Ninguém acorda do sonho mortal.
A dancinha do tiktok
O mimimi na dor do outro com risada viceral.
Por não ser do seu padrão,
Por não ser igual.
O culto a beleza lancinante.
Namorados, isolados e um rebento esquecido.
A morte cultuada em notícia de jornal.
A vida que se esvai com o tempo.
O contra vacina, a terra termina.
E a meritocracia é desigual.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2021
O mundo se esvai no virtual
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