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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Finitude, fim de tudo, fim em tudo... Chega!

Dependendo de onde você está
A situação que você chega
Sua tensão não vai terminar
Por mais que a história aconteça
Não consigo descansar
Ansiedade, depressão, braveza
Tenho tudo pra terminar
Mas a preguiça não deixa
Quero me esconder
Quero te despistar
Vou sumir da sua frente
Antes que você perceba
Minha falta não sentirás 
Pois nada tenho
Tudo temo
E só tenho uma certeza
Rodeado eu posso estar
E o que sinto é a tristeza
Solitário de tanto andar
Contra o suor da correnteza
Posso mil passos dar
Mas do outro lado nem chego
Me demoro para deitar
Pois o sono é total desapego
E a ilusão de que agora vai
É só mais uma que coleciono
Não quero mais nada
Nem mais me emociono
Vou desligar esse auto-bar
E largo todos os planos
Já desaprendi a Amar
Pois sou um corpo sem dono

domingo, 6 de março de 2022

Divergências de Urgência e Precisão (ou a eterna luta da Emoção com a Razão)

Quando você percebe a finitude da vida, 
procura fazer muito mais por merecer.
Se esforça pra gozar cada segundo,
mesmo que isso ultrapasse o querer.

E se nós encontramos nessa situação,
a emoção toma o lugar da razão.
O que era certo até pouco tempo,
perde espaço pra esse novo movimento.

Porém, tudo tem um viés negativo,
você está diferente e não os de seu convívio.
As pessoas continuam querendo o padrão.
Enquanto você quer respirar a pleno pulmão.

Cuidado pra não viver em profunda tristeza.
Cuidar do desejo alheio, imponderável.
Talvez não seja da outra natureza.
Trocar o seguro, o certo, pelo inflamável.

Não quer dizer que não te Amem.
Nem mesmo que não querem estar ao seu lado.
Apenas que a vida é um momento diferente.
E cada pessoa tem seu cenário.

Procure viver seu momento.
Sem agruras, sem viés, sem lamento.
Acelere o máximo que puder, mas respire.
Não atropele, não amasse, nem pise.

Procure o balanço, seja maleável.
Troque o necessário pelo desejável.
Pense que nem isso não é um defeito.
E lembre você também tem o seu jeito!

Mais Amor e Atenção!
Paz e calma, 
pra alma 
e pro coração.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

O mundo se esvai no virtual

Nos perdemos no mundo.
Como um grande fractal.
Numa onda recorrente.
Num mundo virtual.

Andamos como monstros
Em uma Notre Dame digital
Não ligamos pro nosso entorno.
Desde que a curtida venha no final.

Sonhamos com a reação.
Mas falta coragem fraternal.
Estamos quebrados por dentro.
Mas a pose chama a curtida o "legal".

E os poucos que ainda ingênuos.
São preteridos numa rua vicinal.
A vida líquida assusta as escolhas.
Ninguém acorda do sonho mortal.

A dancinha do tiktok
O mimimi na dor do outro com risada viceral.
Por não ser do seu padrão,
Por não ser igual.

O culto a beleza lancinante.
Namorados, isolados e um rebento esquecido.
A morte cultuada em notícia de jornal.

A vida que se esvai com o tempo.
O contra vacina, a terra termina.
E a meritocracia é desigual.