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quarta-feira, 24 de abril de 2024

E.F.E.I.T.O. - Erros que deram Certo!

H2OH
Uma Sprite que faltou gás e xarope pra dar sabor, dai o pessoal envazou e disse que era uma aguinha saborizada.


Queijo Gorgonzola
Esqueceram o queijo lá... apodreceu, mas era tudo o que tinha, a pessoa tinha um paladar de merda e achou que aquilo era bom, o rico não entendendo que aquilo era podre logo quis ter o queijo exclusivo e virou febre.


Danoninho Ice
Só esqueceram o danoninho que chegou quente do mercado no congelador e acham que inventaram um sorvetinho.


Sprite Lima Limão
Mais um erro, achavam que era um limão siciliano, que ia dar bom, mas era Laranja Lima, dai para não perder litros fizeram por pouco tempo.


Smirnoff Ice
"Tem gelo?", "Não!!!", "Coloca a Vodka no Freezer, mas já coloca com um pinguinho de sprite","ixi, deixei aberto e fez gelinho, mas não congelou, só que ficou bem mais fraco pois perdeu o teor alcoolico", "tudo bem, chama de Vodka Ice"...


Na faixa
Aqui general não paga, fica de graça por sua faixa de condecorações. Se outros vierem todos receberam o mesmo tratamento, na faixa.


Erro só é erro se não tem concerto conserto!

terça-feira, 4 de julho de 2023

comodo

Aquilo que acomoda
Lugar de descanso
Algo fácil, costumeiro
Como deitar num travesseiro 

Quando simples, poupa dinheiro...
Na bagunça, vira faceiro.
Pode ser parte ou inteiro.
Nem sempre ligeiro 

Vira foco a princípio.
Fica na zona sem conflito.
Não aprende, tranquilo.
Também não dá perdido.

Esquece e fica arrependido.
Daquilo que podia ter dito.
Se esconda na caverna do mito.
Mostra que não foi aprendido 

Esquece.
Não tece.
Nem digo 

Se esconde.
No seu
Próprio umbigo!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

E.F.E.I.T.O. :: PERSONAL TUMULTER - Contrate o Seu!!!

PERSONAL TUMULTER - Contrate o Seu!!!

Vai fazer uma baguncinha, quer brigar, protestar, se manifestar contrate a PERSONAL TUMULTER.
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Escolha de 20 a 20.000 pessoas quem você quer que faça parte.
Eventos políticos, musicais, reivindicações, qualquer tipo de tumulto.
Pegamos a população na periferia ou buscamos nos bares das melhores faculdades. 

Seu evento está mixado, precisa esconder algum escândalo ou apenas quer fazer barulho?

Contrare o PERSONAL TUMULTER.

Criamos a arte do seu panfleto, em estilo Ogro, neoclássico ou inovador.
Alugamos bandeiras de todas as cores, partidos, sindicatos ou movimentos.
Carros de Som, Mega-fones, Trio-elétricos ou bandas.

Damos um lanchinho e água para os manifestantes contratados.

Pra que contar com os Sem Terra, PERSONAL TUMULTER é a solução.

Temos também animadores de velório com choradeiras personalizadas, tias gordas, vovós baixinhas e primos sem noção.

Mas não pare agora, com a PERSONAL TUMULTER você pode contratar mascaras de proteção e o já conhecido adicional para confronto policial.

Seu time não tem torcida? Seu candidato não tem palanque? A tarifa aumentou?
Precisa tirar o reitor? Xingar um cantor? Ou evitar a obra da ponte?
Chame PERSONAL TUMULTER auxiliamos inclusive no contato e acompanhamento da imprensa em locais altamente recomendados no front do movimento.

Nos faremos presentes, em todas as capitais e nos pontos que mais atrapalharão a vida da população.

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- Pode ser 10 pode ser 100 pode ser 1000 PERSOTUMU é que apavora o Brasil!!!
(exemplo de lançamento)

- Eeeeeeu sou baguncêro, sou maconhêro, sou cheiradôoooÔÔÔÔÔÔ
(marcha pró liberação de tudo)

- Vêmm, Vêemmm, Vem pra orgia vem! Pra Putaria!!!!!
(marcha do sindicato de casas de suingue)

sábado, 18 de maio de 2013

E.F.E.I.T.O. - A verdade sobre "Domingo de Ramos"


A muito, muito tempo atrás!
Em uma terra muito distante.
Um cara tinha o dom da palavra e levava muita gente no bico, com aquele ar de hippie, chinelão de dedo e túnica, cabelão desgrenhado e barba mal feita, mas falava boas verdades e doces mentiras para a galera que o louvava como um Deus.
O cara tinha ganho uma graninha, Roma cobrava um imposto fudido e ele precisava dar um jeito de sumir, mas rodou na mão da Legião Romana... Queriam atirá-lo aos Leões, mas eles estavam saciados com um tal de Daniel, resolveram então levá-lo pro alto da colina e colocar ele numa cruz, fazendo cócegas intermináveis até que ele desmaiou.
Todos disseram que ele era Santo porque como santo ele sabia morrer. Fizeram um enterro simbólico e não viram que ele estava vivo e sorrateiramente fugirá de lá...
Mas como todo bom pregador, foi curtir uma vida mais hedonista nas paradisíacas praias ibéricas e depois nas gregas, só que a grana acabou, a vida ficou custosa e sua pregação não pegava por lá... Mas as notícias que vinham de outras terras era que sua partida era fortemente sentida e seus seguidores, curtiam suas histórias (mesmo distorcendo fortemente) e retuitavam feito loucos suas palavras.
Ele pensou VOU VOLTAR...
Calculou com a ajuda do Sol e da Lua o dia ideal para a volta, viu um casal de coelhos e pensou vou num pulo e volto no outro. Junto uma grana e boas. Era pleno outono, o inverno tinha ficado para trás e os populares aravam a terra para prepara-la para o inicio das chuvas do verão que começaria no final de semana seguinte quando os aldeões com suas pás coavam a terra. Ele pensou já que as PÁS COA a terra então colherei o que puder um domingo antes.
E lá foi ele crente de que tudo ia dar certo.
Mas ledo engano, quando ele despontou no alto da colina, com aquele céu fechado se abrindo em um clarão de luz que só as prévias de chuva poderiam fazer, até Maria Madalena gritou, irmão, seu filho da mãe, onde esteve...
As pessoas pegaram galhos nas árvores para correr atrás dele, gritando Erramos, Erramos... E correram por dias a fio, só que no domingo (aquele antes das pás coarem) ele cansou de se esconder subiu no local que caia mais raios e segurou um pedaço de ferro fundido... Um raio não cai no mesmo lugar duas vezes, aquela foi a primeira vez que um raio saiu da terra para encontrar uma nuvem e pulverizou o cara.
Muitos ainda corriam com os galhos em sua direção e viram ele morrer, outros só ouviram a história que viram na telejornal do tambor na noite seguinte, dizendo que um cara havia subido aos céus do domingo que eles confirmaram que erraram a indicação de morte desse cara... O famoso domingo de erramos.
Alguns contam que ele realmente tinha morrido e que sendo o Sr. das palavras voltou para seu pai em uma nuvem branca (balela pois na época as nuvens são pesadíssimas).
Para as crianças não lembrarem deram uns chocolatinhos para elas e contaram histórias fictícias.
Mas é isso que aconteceu. No famoso Domingo de Erramos, com o tempo o ER sumiu (assim como a série) e para lembrar que correram atrás daquele cara com os galinhos eles se reúnem e ficam abanando os galinhos em direção a imagem do cara.
Em tempo, esse cara não é o Roberto Carlos, nem eu.

Trecho tirado do Livro: A história como deveria ser contada.
Mais um fascículo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível

sexta-feira, 8 de abril de 2011

E.F.E.I.T.O. - Erros que deram Certo! - Negresco/Óreo

Tem coisas que quando dá errado dá certo... Sabe como é "ta em falta, tem mas acabou"

Negresco ou Oreo

Essa bolacha foi feita numa quarta-feira depois de uma final de campeonato. CERTEZA.
O cara tá lá na fábrica, controlando o forno das bolachas e biscoitos. Mas está com um baita sono, pois não dormiu nada, relembrando as merdas qeu seu goleiro e zagueiro fizeram no jogo de ontem, como o Wandercleydston perdeu aquele gol... E cansado e pensativo perde o tempo e demora para tirar uma as fornadas.
Biscoito queimado.
Fudeu!
Chefe grita lá da mesa de operações:
- Genivaldson suba aqui A-GO-RA.
E lá vai Geniwaldson (com Dabliu viu diferente do Valdisney seu irmão). Chegando lá chefe emputecido, começa aos berros:
- Putaqueupariu... você não presta atenção não... você não vê que ta queimando a porra do biscoito", Geniwaldson da um risinho maroto pois pensa "Antes eu queimando o biscoito ali que o senhor que queima a rosca né seu filho duma puta"...
E o chefe continua:
- Você viu o que você fez... viu o prejuízo que vai dar.... você num vê não? Num presta atenção?
E Geniwaldson disse:
- Eu oreo, mas escapou... virou um carvãozinho, um negresco só...
E o chefe questioa:
- Quem vai pagar por uma fornada toda, quem vai arcar com o prejuízo? Isso é motivo para justa causa.
Mas Geniwaldson com medo de ser mandado embora diz:
- Chefia, vô dá um jeito. Pó dexá que eu vô si redimi.
O Chefe acena para baixo e retruca:
- Você tem até o fim do dia para dar um jeito nisso, senão rua.
Quer melhor argumento para aguçar a criatividade como o desemprego? Geniwaldson ta louco, não almoça, não toma café, fica lá olhando os biscoitos queimados, matutando o que fazer e amaldiçoando Wandy o atacante que acabou com o time na noite anterior.
E quado Gê (vamos apelidá-lo né!) esta tentando espairecer, vê sair chorando do laboratório de testes e experimentos a Bela Sabrina, Engenheira de Alimentos da empresa, comum potinho na mão. Gê que acha ela linda, se aproxima e diz a ela, no melhor estilo pedreiro:
- Quem feiz isso contigo, quem te feiz chorá, me diga agora que não consigo, deixá viver quem te faz sofrê...
Ela sorri com a rima RICA de Gê e mostra o potinho, que parece mais a coleta de teste para espermograma (não ele não pensou nisso pois nem sabe o que é isso).
Gê diz:
- Esse otinho te feiz chorá? Mas como...
E ela explica:
- Eu estou fazendo alguns experimentos, um novo sabor, mas o gosto de baunilha fica acentuado demais, e não consigo chegar a uma forma mais pastosa, quando endurece fica assiim e muito doce.
Gê, não entende quase nada, mas entendeu que aquilo é de comer e tá doce, pega o potinho, mete o dedo e experimenta:
- Hummm... isso tá docinho... misturado com um café amargo, daqueles bem torrados...
PLIM... Lampadas se acendem na cabeça de Geniwaldson...
- Onde pego mais desse, preciso disso agora.
Sabrina não entende lhufas, mas diz ter um tanto no laboratório e corre para pegar. Gê busca algumas bolachas da fornada que queimou.
Ambos se encontram, Gê faz um lanchinho de bolacha queimada com pasta de baunilha fora do ponto e PLIM... nasceu a Óreo/Negresco.
Lógico que Geniwaldson, foi mandado embora, que o chefe dele ficou com os louros da descoberta junto com a magnífica engenheira de alimentos (bonitinha mas ordinária) que ganharam juntos o prêmio de funcionários do ano.



Trecho tirado do Livro: Como isso foi feito?
Mais um fascículo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível

quinta-feira, 7 de abril de 2011

E.F.E.I.T.O. - Erros que deram Certo! - Requeijão

Tem coisas que quando dá errado dá certo... Sabe como é "ta em falta, tem mas acabou"

A pequena história de Hoje é sobre o Requeijão...

O Requeijão

   O requeijão não foi uma coisa dos Deuses, eles não comiam requeijão no Olimpo. Baco arruava uns queijos e vinhos e não requeijão torradinhas e outras coisas.
Ele foi criado num erro. O Queijo perdeu o ponto, mas antes jogavam fora, ficavam putos, o desperdício era grande dai chegou um "popular" (adoro populares), homem de bem, humilde e disse... "Ói sô, poss levá um tiquim diss preu... Ascriançss vamfica mui contenti."
   O chefe viu, perguntou por que, experimentou e PIMBA.
Nasceu o Requeijão,  ou Queijo Creme como dizem em terras lusitanas, um tipo de queijo feito com a nata do queijo coalhada sob ação de calor, branquinho e de consistência cremosa.





Trecho tirado do Livro: Como isso foi feito?
Mais um fascículo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

E.F.E.I.T.O. - Estado de Coma

Abrimos espaço para um plantão urgente de informação desnecessária.
"Nosso honroso embaixador em Boiçucanga acaba de entrar em Estado de Coma!"

Mas o que seria esse tão famigerado Estado de Coma?

Algumas teorias, boas ou não:

AVISO SE VOCÊ NÃO TÊM: ESTÔMAGO FORTE, PENSAMENTOS ESDRÚXULOS, POUCO ESCRÚPULO OU MAIS DE 18 ANOS NÃO LEIA A PARTIR DAQUI.


  1. Seria "Estado de Coma" o estado onde pessoas de vida tranqüila se encontram com uma necessidade pungente, lancinante ou mesmo aflitiva de realizar atividades sexuais? Por exemplo: "A Martinha está facinha, em "Estado de Coma". Quem chegar nela crawn..."
  2. "Estado de Coma" pode ser o apelido de um Estado da República Federativa do Brasil, um certo estado ao Sul de nosso imenso país, onde as moças são belas e o moços muitas vezes são elas. Onde a grande maioria está sempre em "Estado de Coma", por não ter a devida resposta?
  3. "Estado de Coma" também poderia ser, um dos estágios da 'culinárria marravilhousa, dous Fanrrancesis', depois de preparar, cozer, desenhar o prato, ele é levado pelo garçon já em seu "Estado de Coma".
  4. Outro viés, é que pode ser por causa da perda de consciência temporária por causa da bebida, como diz o ditado (*) de bêbado não tem dono, logo, bebeu demais, caiu e entrou em "Estado de Coma", bom proveito aos jovens homo-guerreiros.
  5. Não poderíamos deixar de fornecer aqui uma possibilidade irreal, mas válida. o "Estado de Coma", pode ser considerado o estado de dormindo pois a palavra Coma, advém do grego Koma que significa "estado de dormir" logo "Estado de Coma", viria de estado de estado de dormir.

After posted
A pedidos, venho esclarecer que O Estado de Coma, é uma coisa séria, não devemos brincar com isso, não podemos achar que a pessoa é uma flor roxa que deve ser regada com soro.
O Estado de Coma, não tem nada a ver com dormir, a pessoa está inconsciente, não é possível acordá-la com estímulos (meio que como a Paixão, não adianta falar mal e mostrar as partes ruins a pessoa está apaixonada e pronto).
O Estado de Coma é caracterizado pela atividade mínima do cérebro (engraçado, mas a Paixão também hehehe). Na verdade ele continua funcionando, mas em seu nível mais básico, o que causa o "desligamento" dos mecanismos de manutenção da consciência causada pela insuficiência cerebral (Estamos falando de Paixão ou Coma?).
A consciência depende da transmissão de sinais químicos do tronco cerebral e tálamo para o cérebro (se sua mãe, pai, mulher ou homem disser para colocar a mão na consciência com certeza está querendo que você interfira nessa troca de sinais e entre em estado de coma).
Para avaliar os níveis de incapacidade mental é utilizado a Escala de Glasgow (que deve dizer se a pessoa está apaixonadinha, apaixonada, muito apaixonada, mega apaixonada ou UltraBlasterSuper Apaixonada, babando mesmo), nessa escala avalia-se três parâmetros em diferentes situações, se a soma dos pontos dor abaixo de 5, FO-DEEEEU tá em Coma (ou se Apaixonou de vez).


Trecho tirado do Livro: O significado das coisas.
Mais um fascículo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

E.F.E.I.T.O. - Presentes, Lembranças & Brindes

No nosso aniversário, ganhamos presentes, quando casamos ganhamos presentes, no Natal ganhamos presentes em datas comemorativas, sempre ganhamos e damos preentes, quando muito damos ou ganhamos uma Lembrança, lembrancinha como dizem as tias mais queridinhas...

Mas porque ganhamos um presente, não um futuro ou um passado, porque a lembrança e não a memória?

Depois de muita pesquisa chegamos finalmente as explicações plausíveis do nome desses Presentes, Lembranças e mesmo Brindes que ganhamos no dia-a-dia.

Na verdade o primeiro presente foi Enviado, sim enviado e não levado pessoalmente.

Uma mãe (daremos o nome de Avah) que que morava em Lagash, uma importante cidade-estado Suméria, na baixa Mesopotâmia, tinha seu querido filho primogênito e logo, logo aniversariante, trabalhando no famoso ESC "Exército Sumério de Coalisão",  que naquele momento defendia outra cidade-estado, Nippur, lutando contra as invasões Semitas.

Mas Avah queria comemorar o aniversário de seu filho, só que a distância e a inexistência de transportes públicos confiáveis para ir de uma cidade-estado a outra tornava a tarefa impossível.

Pensando nisso ela bordou um colete a prova de lanças para ele e enviou com a tropa que sairia para ajuda em alguns dias com os seguintes dizeres:
"Abraão filhinho meu, parabéns por seu complemento de 500 complementos de Lua* e para me fazer PRESENTE, lhe envio esta proteção, use e volte para casa são. Beijos em sua testa, de sua mãe aflita e orgulhosa, Avah"

Abraã orgulhoso qual um galo sozinho na granja ficava se esnobando com seu "PRESENTE" e logo todos queria algo de casa, enviando papiros para vossas mães, esposas, concubinas e afins.

Uma dessas "mulheres" (nem sempre eram mulheres e isso era normal), Miréia fez mais, era tamanha a saudade de seu marido, Teseu, que fez questão de enviar mechas de seu cabelo perfumada com alfazema e almiscar, que ela sabia ser altamente afrodisíaco para que seu marido recebesse um carinho, mais uma vez em seus dizeres ela colocou:
"Amado Teseu, envio minhas madeixas para que se lembre de mim, Teseusão sinto muito sua falta e seu primo não tem feito o que prometeu, volte logo que quero aninhar-me ao teu colo".

O cara ficou pilhado, não tinha inimigo que chegasse perto dele... Sua tropa acabou o serviço mais rápido que todas as outras. Também, imaginar a "LEMBRANÇA" perfumada que ele tinha o deixava com a libido no alto e ele canalizava toda a energia para a ponta de sua espada.

Já na rússia antiga, os irmãos costumavam se juntar para beber Vodka e se esquentar. Antony, quando casou, resolveu criar uma marca de sua futura familia, como se casaria com uma filha do Coronel Kalashnikov no ano de 1947, criou então a marca AK47 e iniciou uma tendência de distribuir copos especiais para sua Vodka na comemoração do casamento.

Esses copos (taças) eram chamados de Taças de Brinde, e os irmãos e convidados poderiam levar, os "Brindes" com as marcas da nova familia para casa.

Pois bem, esse é o real (será?) significado das coisas.

Então não peça um presente ou mande lembrança se puder ir na comemoração, sua presença é maior que qualquer presente, suas palavras bondosas podem ser melhores que lembranças, brinde a tudo, todas as conquistas e todos os amigos.

 *500 complemento de Lua são por volta de 38/40 anos de hoje em dia.

Trecho tirado do Livro: O significado das coisas.
Mais um fascículo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

E.F.E.I.T.O. - Elevadores - Khomun

Quando os egípicios tiveram a gande idéia de fazer pirâmides quem fazia o trabalho braçal eram os escravos, julgados como seres menores e não evoluídos. Eles eram "torturados"  e colocados para carregar toneladas e toneladas de pedra, monte acima para satisfazer os feitores da época. Artistas, apareciam só na hora exata de esculpir as caras de esfinges, definir os traços dos monumentos ou calcular os ângulos e retas perfeitas das pirâmides.

Mas nem todos ignoravam os escravos. O desconhecido Rei Khomun era diferente, quando ele assumiu, as custas de uma forte doença que infectou todos seus irmãos e seu pai Rei Ramsés algum número. Khomun era assim comum, uma pessoa que andava pelos vilarejos sem ser percebido, sem seguranças ou qualquer proteção. Homem de papo fácil, olhar penetrante e sorriso largo, Khomun sempre bebia sua cerveja e conversava com a população local, sempre ouvia as mazelas do povo sofrido.

E a principal reclamação notada pelo então Principe Khomun era de que as pedras eram pesadas, cortantes, difíceis de carregar. Isso o incomodava demais, pois o bem de um reino, o bem de uma nação era a convivência harmoniosa, onde todos fossem tratados como iguais, onde todos tivessem os mesmos direitos e os mesmos deveres, seus amigos diziam que aquilo, os ideais Khomunistas eram utópicos mas ele sempre os defendia.

Numa noite regada a cerveja, dançarinas e humus, Khomun teve uma GRANDE IDÉIA. Porque não fazer um mecanismo que auxilie as pessoas em sua vida diária, que auxiliem no que é mais complicado para esses trabalhadores esforçados, que transporte toda essa dor que eles sentem do chão ao cume dos monumentos. Porque não fazer esse Eleva a Dor. E começou a esboçar então, o primeiro Elevador visto pelos homens, o Elevador de Khomun.

Seu reinado durou pouco, pois a aristocracia egípicia não gostava das idéias unificadoras, de socializar o poder e distribuir a renda dividindo o trabalho igualitariamente, uniformizando as oportunidades. E sumiram com ele loguinho, o que fez com que seu nome fosse excluído dos livros de história, assim como sua própria história e existência.

Esse moço um injustiçado pela história, que adorava Ré o Deus Sol (hummm sei sei, pra mim esse Deus Sol, Ré, se vestia de Lua no carnaval), foi um grande cara desconhecido.


Trecho tirado do Livro: Grandes Caras Desconhecidos...
Mais um fascículo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

E.F.E.I.T.O. - Prédios é dificil

Bom, tudo começa uma hora...

Em Portugal tudo eram casas... Lindas Mansões, pequenos barracos ou mesmo sobradinhos e assobradados. Tudo era um prédio.

Mas um belo dia alguém teve a brilhanete idéia... de fazer casas sobre casas... como uma pilha de tartarugas. Chamaram então os 3 melhores engenheiros de Portugal.

O primeiro Engenheiro disso que era Impossível, o segundo disse que era enexeqüível, mas o terceiro... ah o terceiro, disse que era difícil... assim mesmo Édificil...

Claro que escolheram ele e começar a consturir casas sobre casas em um mesmo terreno.

Batizando a obra arquitetônica como seu autor disse de : Edifício


Trecho tirado do Livro: Arquitetura e suas uras...
Mais um fascículo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível

quinta-feira, 29 de julho de 2010

E.F.E.I.T.O. - De onde vem o nome das coisas

Era uma vez um homem chamado Igor, mas como era do nordeste brasileiro todos chamavam ele de Igo, era igo pra cá, igo pra lá... e ele ajudava todas as famílias da região, era pedreiro, encanador, eletricista, técnico informatica, carregador, como diziam por lá, fazia de um tudo.

Num triste dia Igor se foi. Bateu as botas e a cidade inteira com dor no coração foi em seu velório. Chegando lá o Padre falou palavras bonitas e no final foram enterrá-lo. Era a estréia do cemitério local, e o escrivão, analfabeto como a grande maioria da população escreveu em sua lápide: Aqui Jaz Igo.

Foi dai que apareceu a palavra Jazigo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

E.F.E.I.T.O. - Miseráveis e Medrosos desde de pequeno.

Miseráveis e Medrosos desde de pequeno. (Como deixar o país no limbo eternamente)

Acho que descobri o problema do Brasileiro e posso dizer que só pode ter sido um filho da puta de um americano que inventou canções de ninar pro nosso povo. Ou algum colonizador Português, Holandês, Francês, Espanhol, Inglês de merda que queria nos aterrorizar desde pequenos.

É incrível, mas nesses países as canções são todas com:

- "Dorme bem minha doce criança, amanhã será um dia feliz".

Isso deixa a criança esperançosa e querendo viver o dia de amanhã.

Emquanto nós, sub-desenvolvidos e bitolados cantamos para nossos filhos:

"Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de careta..."

- Quem trouxe esse boi filho da puta pra cá pra casa pai???
- Eu num vou dormir to com medo do Boi...

Vivemos em constante ameaça se não dormimos. Nossos pais indiretamente (pois não devem pensar nisso) criam esse medo, criam crianças ameaçadas por um Boi de cara preta, maldito.

Só podemos crescer com Trauma. E nos tornarmos cada vez mais submissos, aceitando tudo e abaixando a cabeça sempre.

Mas não é só a porra do Boi nào, têm também a malígna Cuca... Outra ameaça, outra maldade

"Nana neném que a cuca vem pegar, papai ta na roça mamãe no cafezal"

Quer dizer, dorme senão a cuca te pega enquanto seus pais estão trabalhando. E além de te abandonar ainda reforçam a pobreza.

Onde mais se aprende que:

Eu sou pobre, pobre, pobre. Pobre de marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre. Pobre de marré de si.


Para onde vai nossa auto-estima? como fica o espírito positivo?

Somos ameaçados e amedrontados desde o berço, só podemos crescer com medo.

Criamos crianças que cometem assassinatos e que aprendem que fazer o mau pode ser legal. Parece certos políticos que conhecemos, a criança se espelha em quem? No dono da boca de fumo, que vende bem, que tem carrão, que tem a mulherada, que distribui grana, que vive no ouro. E o que o muleque vai querer ser? Traficante porra. Dai não ensina o mal pra ele, tira joguinhos de tiro, tira arminha de brinquedo mas canta:

"Atirei o pau no gato-to-to Mas o gato-to-to não morreu-reu-reu Dona Chica-ca-ca admirou-se-se Do berrô, do berrô que o gato deu Miaaau!"

Que criança queremos criar? Uma assassina de gatinhos? E pra passar de gatinhos pra gente é um pulo. E ainda criamos uma mulher sádica chamada Dona Chica que se admira com o ato dessa criança. que ri e acha graça do pobre do gato.

Porque tinha que atirar o pau no gato? Porque tinha que matar o gato o que o animal fez? Cade a sociedade protetora dos animais fazendo campanha pra essa música se tornar crime?

"Vem cá, João!  vem cá, João!
Vem cá, meu bem, vem cá!
Não vou lá!  Não vou lá, Não vou lá!
Tenho medo de apanhar."

O Pai desse João devia espancá-lo todo o dia, deveria bater tanto que o muleque tinha um puta medo de chegar perto dele.

"Marcha soldado, cabeça de papel! Quem não marchar direito, Vai preso pro quartel."

Quer dizer, Marcha seu merda você é um cabeça de papel mesmo num manda nada e se errar ainda vai preso. Anda de cabeça baixa pois o serviço militar aqui é obrigatório.

"A canoa virou, Quem deixou ela virar, Foi por causa do (alguêm) Que não soube remar."

Pra que ensinar ele remar, pra que colocá-lo na escola, vamos reforçar o lado negativo dele e deixá-lo cada vez mais acanhado. Retardado você não soube remar e estamos todos molhados. Seu merda!!!

Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a dedurar e a condenar um semelhante!

"Samba-lelê tá doente, Tá com a cabeça quebrada.
Samba-lelê precisava É de umas boas palmadas."

O tal de Samba-lelê, ta mal provavelmente precisava ser hospitalizado, mas como vai dar gastos o pai dele prefere bater nele. Filho da puta de Samba-lelê que agora preciso levar pro hospital e perder o desfile da minha escola de samba. Esse Samba-lelê deve ser irmão do João.

Que alias é roubado constantemente seu alimento todos os dias com a fatídica canção que ainda ensina a criança a mentir dissimuladamente tirando o dela da reta e delatar outro mesmo sem saber se foi ele, pode ser que tenha nascido na época da ditadura essa, mais uma que nossos políticos aprenderam e bem:

"O (alguêm) roubou pão na casa do João.
Quem eu??? (você)
Eu não???  (Então quem foi?)
Foi o outro (outro alguêm)"

Sem contar as desilusões amorosas que ensinamos desde o inicio:

"O anel que tu me destes Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas Era pouco e se acabou..."

O cara foi um safado com a menina e ainda fizeram uma canção pra todo mundo saber. Ele deu um anel falso e de qualidade um tanto quanto questionável. E ainda por cima dizia que amava ela deve ter comido e largado...

Como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir dessa passagem anos a fio?

"O cravo brigou com a rosa debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente, A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio, A rosa pôs-se a chorar"

Como evitar que um casal saia na mão,  ou como os advogados preferem ás vias de fato com uma canção dessas? De desgraça conjugal, violência exacerbada e sadismo pois ainda vai se fingir de preocupada na hora da visita só pra provocar um ataque cardíaco no cara e finge-se chorosa...

Críamos a insatisfação e o medo de criar filhos, um medo de não ter futuro, colocamos em dúvida a sua possibilidade de criar um futuro.

"Passa, passa, passa três vezes...
O último que ficar tem mulher e filhos que não pode sustentar..."

Quer dizer se acostume pois ou você vai ser um desempregado fudido ou um fracassado que não consegue sustentar sua casa, isso depois da mulher passar na mão da galera, vai saber se o filho é teu.

É isso, depois dizem que o melhor do Brasil é o Brasileiro. Ou que não vivemos de pão e circo. As únicas alegrias são a seleção (quando ganha) e o bolsa família.

Vamos mudar o Brasil, vamos cantar outras canções de ninar...

(Escrito em Junho de 2006)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

E.F.E.I.T.O. - De onde vêm a Borda da Pizza?

Uma simples conversa entre amigos:
Você: - Existe alguma razão para se ter a bordinha da Pizza?
Eu lhe Respondo:
Eu: - Várias, mas todas pouco convincentes...
Você intrigada com a possibilidade de múltiplas respostas pergunta: - Nossa me diz então?
Eu começo então a enumerar...

Um, porque segura o molho de tomate pra ela assar.
Dois, porque não deixa o suave queijo derretido escapar.
Três, não deixa o forno a lenha sujar.
Quatro, sobra pro amigo dos frescos engordar.
Cinco, para os chatos contar quantos pedaços você comeu.
Seis, porque têm que ter mais uma coisa para cobrar sempre que rechear.
Sete, para vender mais com molinhos e tirar o dinheiro seu.
Oito, pro garçom na hora de servir ter um lugar pro dedão apoiar.

Mas depois de muita pesquisa cheguei a conclusão de que a Borda da Pizza foi criada para ter como servir mesmo.
Imagina o garçom enfiando o dedo no seu queijo?
Ou com a unha cheia de calabresa moída.
Nojento não? Então inventara a borda pra ele ter onde segurar. Coloca-se o garfo, colher ou afim embaixo da massa e mete o dedão na borda.

Por isso, preste atenção se seu garçom não serve segurando na borda antes de comê-la.
E desconfie dos homens que não comem a borda, pois provavelmente esse pitbull é lessie.


Trecho tirado do Livro: Pizza, Comida sem vergonha!
Mais um fasciculo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível

E.F.E.I.T.O. - Cueca, que nome é esse?

No ano de 1740, morreu o Sr. Carlos VI.


Tudo bem mas quem era esse filho da mãe?

Nada mais nada menos que o Rei da Prússia* que com sua morte deixou-se extinguir a linha masculina direta dos Habsburgos nas terras da Áustria.Como bobo os ricos não são com uma então indecente sanção política conseguiu deixar para sua filha, Maria Teresa suas terras e o domínio da Prussia.

Apesar de todo o imbróglio diplomático causado por sanções escusas, a Baviera, não reconheceu o dito documento, brigou, e pôs inicio a Guerra da Sucessão da Áustria. Isto é, após as duas primeiras guerras da Silésia. Baviera e França aliaram-se ao novo rei da Prússia, Frederico II, e este, em rápida campanha, conquistou a Silésia, enquanto seus aliados franco-bávaros tomaram a Boêmia e ocuparam Praga, com o apoio da Saxônia (e ainda dizem que não era uma festa...).

Em 1742, Maria Teresa faz a paz de Breslau com a Prússia, renunciando a Silésia e continuando a luta com seus outros inimigos, já aliados à Inglaterra. Eis que chegamos ao centro de nossa história.
O Sr. Rei da Prússia, Frederico II, mais conhecido como Fredôncio, marionete de Dona MaTê, inventou o artefato que homens no mundo todo utiliza entre seu corpo e suas roupas dos membros inferiores. A Cueca.

Mas porque foi inventada? Porque esse nome?

Dona Matê não suportava as fétidas roupas de seu marido Fredôncio. Empestiadas com o cheiro de merda, pois o mesmo não se limpava com as tais folhas de árvore pois lhe davam alergia. Então Dona Mate deixava-o no cavalete pois não deixaria seu corpo límpido e branco como a neve ser tocado por restolhos de seu marido.

Assim sendo após alguns testes Fredôncio com a ajuda de Jeja Rousseau (um amigo francesinho do Rei que o influenciava, metido a pensador, mas de dotes costureiros de primeira) lhe fez o primeiro esboço dessa roupa íntima masculina. Mas não poderia ser chamada assim “Roupa Íntima Masculina”, pois isso não era um nome para o Rei. E como pensador que era Jeja Rousseau decidiu pensar (dar uma cagada). Vestiu o artefato e foi ao cagatório.

Lá deixou os pensamentos fluírem para fora de si e como um acender de lâmpadas pensou no que seu amigo tinha lhe pedido e no que estava usando.
- Preciso de uma coisa para tapar meu Cú sujo.
O Francesinho Gay (desculpem-me pelo conceito), ficou enojado e fez uma cara pensando sem expressar em alto e bom som.
- Eca, que rei porco.
Nessa hora ele se ergueu ainda enlameado pelas fezes que lhe escorria pelas pernas e disse:
Cu-Eca.. que nojo...
O Rei ouvindo ao longe aquilo achou bárbaro a rapidez de raciocínio de seu colega e logo adotou o nome:
CuEca. Utilizado até os dias de hoje.


Trecho tirado do Livro: A moda dita pela Dona da história...
Mais um fascículo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível


P.S.: Dona Matê o largou pois achava aquilo coisa de viado... dormindo com todos os palacianos e deixando que o Rei ficasse com seu pensadorzinho.. provocando invasões e divisões em suas terras.

*Prússia: A terra dos prussos do Báltico (naquilo que hoje é parte da Lituânia, o distrito da Rússia Kaliningrado e o noroeste da Polónia

E.F.E.I.T.O. - Garoto de Programa

(Nossa vida em linguagem de programação)

Comecemos
Assim, nós lerdos entendemos.
Declaramos todas as variáveis.
Termos iguais por vezes infindáveis.

Efetuamos a primeira impressão na tela.
Pois como poderíamos traduzir o sentimento sem ela.
Guardar o pensamento
Se não têm memória pode ser lento.
Mas usamos a variável acima proferida.
Para nos ajudar nas pesquisas e contas seguidas.

Vêm o primeiro Se, e depois vem o então.
Mais abaixo saberemos o que virá no senão.
Caso eu escolha isso, caso eu escolha aquilo.
São simples opções que devemos fazer tranqüilo.

Tudo se faria com uma variável booleana.
Como quando decidimos se vamos ou não pra cama.
Mas ficamos perplexos com essa complexa precisão.
Tudo não passa de um simples sim ou não.

- E o talvez? E o quem sabe? Me pergunta um estranho!
É um simples conjunto de sim e não, soldado a estanho.
Sempre teremos duas rotas a tomar.
Mesmo a pergunta não sendo singular.

Não passa nada de um caso.
Onde unimos perguntas ao acaso.
Quando se quer saber quanto é? Comparamos.
Mas no fundo apenas otimizamos.

A pergunta é porque não contamos um-a-um.
Pois isso não é ser inteligente, isso seria comum.
Então inventamos um novo jeito de fazer o mesmo.
De cobrarmos novamente e ter mais uma vez o peso.

Peso do ouro, suado e conquistado.
Peso da vitória do objetivo alcançado.
Merecimento de descanso  de um trabalho feito.
Já não me preocupo, vou para meu canto e lá me deito.

Pausa momentânea pra melhorar o processamento.
Pois não podemos abusar o hardware não pode dar defeito.
Nosso corpo assim precisa de um contentamento.
A memória está cheia precisa que alguém de um jeito.

Limpamos a bagunça, zeramos os contadores.
Torcemos para que agora não tenhamos mais dores.
Que funcione de primeira pois não queremos sair.
Com a bunda na cadeira sem ter pra onde ir.

Ficamos esperando a resposta aflitiva.
Seria bem melhor ter ido em comitiva.
Dizer que estamos atentos aos problemas do cliente.
Se mostrar animado, inteligente e competente.

Não precisamos de horas a fio.
Basta pensarmos como seu fossemos o usuário.
Se esperássemos naquela sala vazia e com frio.
O trabalho depois do horário.

Não podemos esquecer das entradas e saídas que isso dará.
Nem dos efeitos negativos que nos proporcionará.
Queremos o melhor para viver do bem comum.
Sei o que deve ser feito, devo abrir meu peito, ir lá e Bum.

Matar os problemas como quem pisa na barata.
E guardar os restos, os erros, pra mostrar sua pata.
Explicar o que houve ser claro, mas sutil.
Antes que o cara nos mande para a rima...

Não usamos mais "ir para", preferimos objeto.
Criamos atalhos e métodos, mas não deixamos nada aberto.
Programa aberto e sem proteção é um perigo.
Agora pode ser bom, mas pode se tornar inimigo.

Roubando-lhe horas de trabalho a fio.
Podemos acender nosso próprio pavio.
Mas pra que ter janelas e portões a te prender.
Se queremos ficar sem muros e paredes a nos deter.

O Software Livre é a Anarquia do Virtual.
Num mundo de descobertas a todo instante, o Mundo Digital.
Nele as regras são ditadas, por quem sabe mais.
Mas pode ser compartilhada ou não somos todos iguais?

Não sei se coloco um segredo alguma criptografia.
Pode ser que escolho um aberto e aberto pode ser fria.
Preciso chegar terminar e declará-lo final.
Preciso sair fechar as heranças e chegar no principal.

Na alma desse programa, no porque de ele existir.
Não pode ser um drama, não vão me coagir.
Preciso do prazo e é curto, não me tire atenção.
Senão estoura essa bomba, que está na minha mão.

Pra ser direto e claro é preciso ser binário e real.
Paremos de ser inocentes ou crianças na hora do ciao.
A vida pode ser escrita em linguagem de programação.
Pois ela é um eterno conjunto de sim, com outro tanto de não.

E.F.E.I.T.O. - Me diz o que é o Amor?

Me diz o que é o Amor?
Se fosse fácil havia fórmula.
Se fosse simples não haveria dor.
Se fosse rápido um ano não passaria como uma Hora.
Me diz o que é o Amor?

Agora o que não é o Amor.
Esse eu sei lhe dizer.
O Amor não é o apenas depender.
O Amor é dividir e sim, esperar receber.
Sem cobrar e por vezes conceder.

O Amor não é o viver em função de alguém.
Mas saber que esse alguém quer atenção.
Quer carinho e quer compreensão.
Quer bronca na hora devida.
E aplausos nas honras recebidas.

O Amor não é ser dono.
Não se precisa perder o sono.
Não se precisa viver preso.
Mas sim manter o desejo.
Querer estar sempre ao lado, do alguém desejado.

O Amor não é ciumento.
Não empaca como um jumento.
Escuta e fala no tempo certo.
Mantém a atenção por perto.
Não espera, não é reagente e sim perpetua como uma corrente.

O Amor não deve ser possessivo
Não pode te deixar paranóico.
Nem se sinta tão heróico.
A uma simples conduta.
Uma resposta a um pedido de ajuda, por muitas vezes mútua.

O Amor não pode ser sozinho.
Não deve ser triste, têm que ter caminho.
Não deve ser sol, nem lua.
Deve ser declarado, em casa ou na rua.
E sempre estar na boca e no coração, na mente manter a paixão.

O Amor é...
Um negócio, uma coisa, um treco estranho de se falar.
Mas uma coisa, podemos ter certeza:
Saberemos o que é o Amor, quando tivermos que Amar...

sábado, 5 de junho de 2010

E.F.E.I.T.O. - Pelourinho que nome é esse?

Muitos e muitos anos atrás, quando salvador ainda não tinha a doçura de Dorival Caymmi nem a maluquice dos Novos Baianos ou a supremacia dos Doces Bárbaros, os coronéis e barôes do café dominavam a área criando suas próprias leis e fazendo mandos e desmandos cada qual em sua região.

Porém algumas coisas eram padronizadas. Nós negros éramos sempre bons servos, escravos mesmo e o mais próximo que chegavamos da burguesia era pra dar um pega nas donas mais assanhadas e fogosas ou como capacho de briga pra pegar algum valentão a mando de "Sinhô Coroné".

Fora isso nós tínhamos nossos dias de festa nos idos de fevereiro, março quando as chuvas chegavam e podíamos comemorar nas ruas. Lógico depois do toque de recolher para que as "pessoas de bem" não se encontrar com a ralé (como se fossemos os enviados do capeta mesmo). Nesses dias nos reuníamos pra tocar nossas músicas cultuar nossos santos mascarados de santos brancos católicos e curtir com o pouco de alegria que tínhamos aqueles 4 ou 5 dias de festa (pelo menos para nós).

Nossas festas eram muito agitadas e a molecada, filhos das "pessoas de bem" ficavam nos espiando de seus sobrados e quartos avarandados a zona que tocávamos. Sim zona, pois bebíamos, dançávamos, requebrávamos e beijávamos... e sempre rolava de tudo, só os padres (se é que num entraram nesse rolo também, pois tenho minhas dúvidas) ficavam de fora.

E o pessoal começou a se fantasiar e exigir cada um que seus "escravos" fossem fantasiados para poder ir junto. E ai de quem falasse que o Lençol azul era o Coroné... ele queria é ficar com as mulatas sem forçar nada, aproveitar de todo o fogo que aquelas belas ancas tinham, todo aquele rebolado que quando eram pegas a força não faziam por medo por perplexidade do ato estúpido e inconseqüente.

Retornando as festas que é nosso foco, estas começaram a ficar mais organizadas e todos deveriam ir fantasiados, pois assim não existiria a distinção entre escravos, "gentes de bem" e até as mais fogosas pulavam cercas para arrumar seus lençóis coloridos para a festa.

O ponto principal da festa era próximo ao grande hotel, saída de blocos de pessoas que dançavam em sincronismo defendendo seus deuses e santos na palavra cantada e na batida de seus tambores. Porém o inevitável aconteceu. Todo o mundo sabia da bendita festa hora intitulada Semana do Desfrute Carnal ou resumidamente Carnaval. E não é pra menos os coronéis começaram a trazer convidados de todos os cantos. E foi justamente numa festa dessa que aconteceu o fato, motivo deste texto.

Saindo do hotel descendo uma grande e bela ladeira, chegava-se no ponto inicial do Carnaval em Salvador, a grande praça central, onde tinha o pau de sebo que durante o ano inteiro escravos pagavam suas penitências.
Não é para menos numa dessas festas apareceram alguns visitantes convidados do Coronel Antonio Bento,  também conhecido como Coroné Alemão, não por seus cabelos ou algo do gênero, mas pelo seus clientes internacionais que pagavam bem pelo seu produto e os levavam para o Norte Europeu.

Porém dentro daquele calor de rachar, mesmo apenas a luz de lampiões os intrépidos visitantes resolveram conhecer a tão famosa festa, só não mais famosa que as festas do Deus Baco (mitologia Romana) e de Calígula imperador romano de 37 a 41 DC. Mas o pior estava por vir, como fazia o tal calor que todos devem conhecer (pois quem não foi na Bahia têm que ir), os alemães (por assim dizer) foram descalços para a festa, porém devido a sua altura, tamanho e a cor extremamente branca dos pés com os pelos loiros, o pessoal percebeu de cara de quem se tratavam e logo um animado participante ao observar aquele bloco de lençóis vermelhos com as pernas descobertas, denunciando-os  gritou:

- Olhem lá pessoal na Ladeira está cheio de pés loirinhos...

O falatório começou e aquele zum zum zum foi chegando cada vez a mais ouvidos e tudo o que se ouvia era que na Ladeira vinham os péloirinhos assim intitulando uma das mais famosas Ladeiras e ponto de encontro do carnaval na Soteropolitano.

Trecho tirado do Livro: Contos Baianos por quem num conhece nada!?
Mais um fascículo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível

E.F.E.I.T.O. - Anos e anos da história do cuscuz (Remembers)

A história desta iguaria feita de farinha de milho (em geral graúda) e cozida a vapor há muito tempo me intriga e me faz compartilhar consigo...

A muitos anos atrás em uma pequena cidade do interior da Bahia, Setemanos Têmbolo, vivia um nobre Coronel, que se auto-intitulava o Senhor das Festas. Não havia festa religiosa, aniversário, comemoração de datas históricas ou batismo de Jegue que não tinha festa, ele e sua prendada mulher preparavam em sua grande fazenda que ficava na entrada da cidade as festas abertas ao público.
Em uma época de vacas magras, a seca assolava o resto do interior e este nobre coronel não tinha dinheiro, muito menos mantimentos para fazer o bolo do aniversário dos gêmeos que o mesmo coronel apadrinhava.
Como era querido por todos por ser um homem de mão aberta, logo fizeram um mutirão para arrecadar mantimentos para a festa, trouxeram sardinhas, farinha de milhos, carne seca, azeitonas, ervilhas e tudo o que se podia arrecadar foi entregue na fazenda do Senhor das Festas. Logo Dona Zéfa percebeu que não recebera nada doce e não poderia fazer os bolos dos aniversariantes.
O Senhor das Festas ficou arrasado e foi procurar o que poderia fazer, procurar frutas ou um “Q” de condimento açucarado para fazer a festa. Olhando todo aquele mundo de coisas salgadas lhe veio um estalo e a idéia se acendeu como um instante entre a lâmpada apagada e acesa...

Gritou o Coronel: Dona Zéfa! Vamos fazer bolos salgados para meus afilhados.

Todos logo aceitaram e puseram-se a cozinhar e achar uma formula boa para este bolo, juntaram ervilha, farinha, azeite e sardinha e chegou-se a um bolo, bonito, vistoso colorido e gostoso. Serviram ao nobre Coronel, que disse:

Coronel: - Está uma delicia!!! Qual o nome desta iguaria?

As cozinheiras se entre olharam e por fim miraram seus olhares para a dona da casa, que gaguejou, enrolou e ouviu de dois menino que estavam escondidos embaixo da mesa da sala com as bocas cheias de bolo e conversavam...

Menino 1: - Esse bolo será para os anos de nossos priminhos...
Menino 2: - É então será para anos e anos pois será dois bolos pois são dois meninos...
Menino 1: - hihihihihi então será bundas-bundas...
Menino 2: - que nada será cuscuz...

A mulher num grito de surpresa, alegria e sorrindo pela piadinha soltou o nome do bolo:

Dona Zéfa: - É Cuscuz, em homenagem a esta terra, que fez de tudo para fazer esta festa e têm por si que se têm anos tem bolo...

Foi assim sem tirar nem por que surgiu o Cuscuz...

E.F.E.I.T.O. - Côcocold - o Côco refrescante

Imagina o seguinte.

 Barulinho de abertura do Windows e névoa na abertura do video... "Você numa praiona, litoral norte de São Paulo, uma gata(o) do lado e um baita solzão... Os dois caminham na praia e de repente bate aquela sede... Procuram um coquinho gelado pra se refrescar e só têm aquelas barracas com isopores cheios de gelo e côcos secos, quase sem nenhum liquido..." Para bruscamente o vídeo e escreve em video com uma locução de "xarope da ótica":

 - Achamos sua solução, Agua de côco é com a "Côcocold - o Côco refrescante".
 (Abre no desenho da linda "Côcocold").

 Basta você encher o cesto de côcos com até 50 côcos e perguntar para seu cliente: - Qué canuuudo ou cóóópu? Cuaááál a temperatúra ideááál? (com a voz da tiazinha da bala da São Bento) e programar o display de cristal líquido com até 4 canudos e até a temperatura mínima de 4 Graus, apertando o botão iniciar que por incrível que possa parecer, inicia o processo de 4 passos.

 Mostra aqui como funciona o brilante equipamento:

     Passo 1 - O côco magicamente rola pela tubulação de seu recepiente até o "Côco Furator", onde então é devidamente limpo e furadinho como uma bola de boliche para pessoas e um dedo só...

     Passo 2 - Passa mais a frente no "Refrescalizador de Côco" que insere bolinhas, "isso mesmo" bolinhas de gelo que não se misturam com a água do côco e evaporam conforme o sorver do líquido refrescante.

     Passo 3 - O Côco segue para um recipiente de isopor com guardanapos para a Babá desta delicia e suporte para manter suas mãos longe do gélido gôco.

     Passo 4 - O Côco é entregue por uma mãozinha mecânica e um pop-up de tela do outro lado (em outro monitor de cristal líquido) informando a temperatura, a cor e a quantidade de canudinhos.

 Não desligue a gora ainda têm mais, junto com esta incrível invenção ainda temos o Personal Integrator, que pode customizar sua tela de pop-up com o nome do cliente, informações para clientes vip e pré-cadastrados incluir lista negra de inadimplentes para negar com orgulho a venda do côco...

 Ainda têm mais a escalabilidade desta máquina é incrível com as 4 esteiras ela pode gerar 4 "Côcos Refrescantes"por vêz atendendo famílias de até 16 pessoas com 4 canudos em cada côco.

 E para ter essa incrível máquina de sucesso basta você ligar agora para 5555-2151 e falar com seu representante comercial, ele lhe pedirá o prazo de 203 dias úteis de instalação porém o pagamento é no ato. E a garantia é de 6 meses a partr da data da compra, não é sensacional????

 Mas espere mais um pouco estamos todos loucos aqui e aumentamos a garantia extendemos para 6 meses e 23 dias...

 Para ter mais informações acesse o site, www.www.com.vc.

 Até maaaais...

E.F.E.I.T.O. - De onde vêm o Monitor

Para quêm não sabe o nome Monitor vem do conjunto Lua e Thor Deus do Trovão para os Bretões, Lua = Moon e Thor quando juntos formavam a dupla Moonethor. Quando juntos faziam com que A luz da Lua e do Raio, mais a serenidade do silênico lunar e a raiva em altos decibéis do trovão se fundisse e se transformasse em enormes sequências de 0 e 1. Assim as pessoas mais ligadas, saberão o porque da necessidade humana de tornar um feixe analógico em um dado digital.


Trecho tirado do Livro: A Luz que enfeitiça
Mais um fasciculo da coleção: Histórias pra Boi Dormir
Da Editora: Lunática
Autor: Danibron Barbosa
ISBN: Ainda não disponível