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sexta-feira, 29 de março de 2024

Minhas sinceras permutas

Troco esforço, suor e paciência. 
Por dinheiro pra subsistência. 
Troco um pouco de carinho.
Pra não me sentir sozinho.
Finjo dar atenção. 
Com esperança que assim lembrarão. 
E o almoço faceiro.
Pago pra parecer ligeiro.
Faço a festa, lidero a reunião.
Assim não veem como sou charlatão. 
Envio cartas pro endereço errado.
Assim tenho algo a receber nomeado.
Compro guloseimas em geral.
Pra simular ser um cara legal.
Minto histórias da infância inexistente.
Pra aproximar e ser mais crente.
Repito dados, notas e fatos.
Pra ser convincente do que falo.
Sou um engodo subserviente.
Por traz da máscara de humano, de gente.
Me faço imperfeito pra alcançar imposição.
Sou um monstro de mim mesmo ou não!

sábado, 2 de julho de 2011

Eu bizarro


  1. Queria que minha vida fosse um Musical.
    Para ver o povo dançando no metrô, andar no centro a cantar, subir o elevador assobiando e ver um boom fim a chegar.
  2. Fico esperando Monstros e Extraterrestres no Mar.
    Fico observando, por horas o mar, pensando no Godzila aparecendo, numa nave saindo do mar, ou mesmo esperando baleias gigantes com crianças perdidas surgidas de dentro de sua boca.
  3. Espero ver um King Kong ou um Gigante.
    E ele pega os trens do metrô para brincar, passeia no centro, se senta num Shopping e brinca com os carrinhos que passam. Bebe água no rio e deixa-se escalar pelos aventureiros moradores da cidade.
  4. Imagino que sou Highlander.
    Que poderei viver para sempre, como um Vampiro. Me preparo para as perdas que terei, filhos, mulheres e amigos. Mas nada me impede de querer ser eterno.
  5. Sonho em Ganhar na loteria.
    E poder realizar milhares de sonhos, viagens, passeios, trecos eletrônicos e os presentes que daria. Faço planilhas de como gastar o dinheiro e das empresas que montaria para fazer sei-la-eu-o-que.


Sim, sou bizarro, sim converso com as paredes, respondo aos rangidos de porta, discuto com o céu e namoro com a lua. Mas e dai? Qual o problema nisso?