No frio quente.
Que abraça a gente.
E nos faz tremer...
Meu pensar solúvel.
Volúvel. Etéreo.
Tal qual um mistério.
Custo a esquecer.
Minha voz embargada.
Atônita, afogada.
Encharcada de veneno.
Pra não mais dizer.
Minha ação parada.
Estática, erratica...
A rrom bá tica (assim separada memo)
Que me deixa morrer.
Meu Deus do céu!
Porque tanta mágoa.
Com demônias e anjas.
Sem me proteger.
Meu Amor me guia.
Sem fadas, sem fodas, cem dias!
De peito aberto e camas vazias.
Do entardecer ao amanhecer.
Minha única esperança.
Me vendo criança.
Saudosa, lustrosa e listrada.
Com o pé na estrada.
Por a me perder!